15/09/2009

La Ville est plus belle á vélo !


Apanhar uma bicicleta numa "estação", "depositá-la" numa outra, é um sistema de aluguer muito simples de utilizar e disponível 24 horas por dia, 7 dias por semana.


Para apanhar uma bicicleta, é fácil. Basta introduzir o cartão de utilizador, aceder ao menu e escolher a bicicleta entre as disponíveis.


Uma vez terminado o trajecto, basta "depositar" a bicicleta numa das estações disponíveis pela cidade. Existe pelo menos uma "estação" num raio de 300 metros. São dezenas em toda a cidade.


Ao todo são 20000 bicicletas disponíveis. É incrivel o número de utilizadores do serviço. E numa cidade com um trânsito caótico. Poderia ser em Lisboa. Mas é em Paris.

Veja como em www.velib.paris.fr

13 comentários:

Anónimo disse...

Tem a certeza disso dos 300 metros?

300 metros fazem-se a pé, carago!

João Branco (JORB) disse...

E, graças ao vosso ódio de estimação, o vereador Sá Fernandes, vai ser uma realidade em Lisboa também!

Isto contra as vontades de toda a oposição, excepção feita aos cidadãos por lisboa que se abstiveram em algumas ocasiões.

Unknown disse...

essa do ódio de estimação tem graça.Tem que se estar sempre de acordo com o senhor senão é ódio de estimação. Estive de acordo com o túnel e outras lutas, estou de acordo com o corredor verde e com as bicicletas. Votei nele ,por ele e não, não sou do BE. Agora que mudou , mudou e muito. Vai fazendo uma coisita ali outra acolá, em muitas a intenção é boa mas a pressa é tanta que sai asneira... Pelo meio asneiras de fartar, coisas contra as quais seria absolutamente contra mas a que agora diz sim. Pelo poleiro. Zona ribeirinha, ocupação selvagem do espaço público pela publicidade, parque florestal de Monsanto etc,etc. O que fez de bom não justifica o que faz de mau. nem a arrogância. Até parece que não se pode criticar nada, devia ser intocável? Para mim é a maior desilusão da política, uma machadada nos movimentos cívicos, que agora desrespeita, e que compromete, poís rapidamente se adaptou á política pura e dura. adeus JSF, é com pena que o digo.

Anónimo disse...

Ainda bem que também vai ser implementado em Lisboa!

Anónimo disse...

Deixa cá ver... em Paris, num raio de 300 metros... dezenas?

Se há PELO MENOS UMA num raio de 300 metros devem ser aos milhares, perdão, aos milhões!

Isto digo eu, que fui a Paris da última vez em 2001, hélas!

joao pedro barreto disse...

Como está a ideia do sistema de bicicletas partilhadas de lisboa?

Em tempos lia que este verão estaria a funcionar (obviamente não aconteceria tão cedo).
No entanto, lembro-me de ter havido um pseudo-concurso para propostas para o sistema.
Em que ponto está isso?

joao pedro barreto disse...

ps - O sistema de Paris é um exemplo excelente de como é fácil revolucionar a mobilidade numa cidade.
Quem conhecia paris há poucos anos ficará espantado com o que lá existe hoje. Antes cidade com trânsito caótico e com muito poucos ciclistas, hoje com ciclovias por todo o lado (apesar de nem todos os franceses terem abdicado do carro) - que são usadas por muitos milhares, usando a velib ou com bicicleta própria.

E como se inventaram tantas ciclovias em tão pouco tempo?
1) Tornando as faixas de bus abertas aos ciclistas (algo que poderia ser feito em lisboa a custo quase-zero). E desfaçam o mito: a co-habitação de bicicletas e transportes públicos não é lesiva para nenhum dos dois.
2) Zonas 30 km/h abundantes (mais uma a custo quase-zero)
3) Ciclovias dedicadas criadas nas ruas/avenidas mais largas, quase sempre tirando alguns metros às vias dos automóveis (que em Paris, tal como em Lisboa, são inúmeras e largas).

Ou seja: pouco dinheiro (para o ganho ambiental/qualidade de vida/saúde pública obtido).
O mais difícil é mesmo mudar a mentalidade.
Imitem os bons exemplos, e este é um deles.


Já agora: perguntem a quem cicla em Lisboa e confirmarão que o grande problema não é a inclinação da parte antiga. É, sim, o fumo, o trânsito perigoso e as restrições às bicicletas (faixas de BUS proibidas, sentidos proibidos em vias pouco inclinadas que obrigam o ciclista a optar por percursos mais inclinados, etc).

No entanto, mesmo a inclinação se resolve com criatividade e algum arrojo:
- Um sistema de bicicletas partilhadas permitiria aos utentes subirem de transportes públicos (metro/carris) sem bicicleta, e depois usar descer de bicicleta alugada - isso acontece nas zonas inclinadas de Paris.
- porque não os elevadores antigos das colinas terem suportes exteriores e amovíveis para transportar bicicletas penduradas?
- Porque não a carris optar por colocar as carreiras em que se pode transportar bicicletas nos percursos com maior inclinação (em vez da opção recente de introduzir esses autocarros em percursos planos)?

Anónimo disse...

usei este sistema em paris durante duas semanas e realmente é excelente.

bicicletas robustas com 3 velocidades e super simples de usar
usar isto em complemento com o metro em paris é sem duvida a forma mais rapida de deslocamento.

e a quantidade de pessoas que ja usam no dia a dia é enorme.

a ideia de ter faixas BUS mais largas que tenham espaço para BUS e bicicletas resolveu a hipotetica falta de ciclofaixas.
Bem que podiam adoptar isso por cá.

só tenho medo que caso venham a haver bicicletas por cá sejam mal implementadas e que depois se torne num fracasso, como ja e habitual

Anónimo disse...

usei este sistema durante duas semanas em paris e é sem duvida uma mais valia para a cidade.

as bicicletas sao jeitosas, com 3 velocidades e muito facil de usar.
é so passar cartao na bicicleta e sair

e a quantidade de pessoas que ja usam as Velib é enorme. como complemento ao Metro é sem duvida o melhor transporte para andar em Paris

e realmente a ideia deles de terem alargado as faixas BUS de forma a permitirem Bus + Bici mudou por completo a mobilidade na cidade.

com essa simples alteracao a cidade passou a tar coberta de vias proprias, alem de que lá tanto os condutores dos autocarros como os taxistas sao sempre cuidadosos com os ciclistas (os autocarros até têm uma buzina propria para bicicletas..)

era bom que fizessem cá igual (e tao bem implementado o que é dificil..)

Xico205 disse...

As carreiras da Carris que aceitam bicicletas são as que servem Monsanto e o Parque das Nações. A bicicleta ainda é vista como um brinquedo que se vai com ele para um jardim ou floresta, não se anda na estrada c ele.

Além disso são carreiras que não costumam enxer muito. Não estou a ver aceitarem bicicletas nas 729 ou 758 por exemplo, que andam sempre cheias.

joao pedro barreto disse...

"This number has since grown to 20,000 bicycles and 1,450 stations, roughly one station every 300 metres throughout the city centre, making Vélib’ the largest system of its kind in the world." (wikipedia)

Anónimo disse...

Bom, afinal não são dezenas.

São mil quatrocentas e cinquenta.

(E é no "city enter").

Unknown disse...

Completamente de acordo João Pedro Barreto.