27/10/2011

Câmara admite que as obras do Museu da Moeda violam projecto



A gravidade de tudo "isto"... dispensa mais comentários ...
Mas ... a propósito ... apenas mais uma pergunta ...
A vedação- grade, bem visível na primeira foto, e parte integrante e inalianável do Património da Igreja no seu todo ... na entrada da Igreja de São Julião ... é para repor … ou é para “desaparecer”… tal como na Igreja de São Roque !?
António Sérgio Rosa de Carvalho
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Na Baixa Pombalina

Câmara admite que as obras do Museu da Moeda violam projecto
O vereador Manuel Salgado admitiu ontem que as obras de construção do Museu da Moeda, na Baixa de Lisboa, não respeitam o projecto aprovado pela autarquia. Ainda assim, o arquitecto disse que já deu entrada nos serviços camarários um projecto de alterações e que só se este não for aprovado se avançará para o embargo dos trabalhos.
A polémica estalou no fim de Setembro, quando o vereador do CDS-PP se apercebeu de que estava a ser construída uma torre de betão a poucos metros da torre sineira da antiga Igreja de S. Julião, que está a sofrer obras de adaptação para receber o Museu da Moeda. A torre, segundo explicou na altura ao PÚBLICO o arquitecto Gonçalo Byrne (autor do projecto), destina-se a albergar "um sofisticadíssimo sistema de climatização".
Na sequência da denúncia do vereador centrista, António Carlos Monteiro, a autarquia determinou a realização de uma vistoria à obra. O resultado ainda não é conhecido, mas ontem o vereador Manuel Salgado disse em reunião do executivo municipal que o próprio Gonçalo Byrne reconheceu que houve "um ligeiro aumento" da altura do edifício.
"Se fosse um particular, estava tudo aos gritos e a embargar a obra", reagiu António Carlos Monteiro, questionando se a Câmara de Lisboa ia mandar demolir o acrescento que não estava previsto no projecto aprovado.
Manuel Salgado, que tem o pelouro do Licenciamento Urbanístico, explicou que alguns equipamentos foram relocalizados no topo do edifício depois de terem sido descobertos vestígios arqueológicos no seu interior. E disse que já deu entrada um projecto de alterações, "que está a ser apreciado". "Se não estiver em condições de ser aprovada, a obra será embargada e demolida e terão de encontrar outra solução", concluiu o autarca da maioria que governa da cidade.
A Câmara de Lisboa aprovou ontem a proposta de versão final do Plano de Pormenor do Aterro da Boavista Nascente, cuja versão anterior foi chumbada há duas semanas pela assembleia municipal. Segundo Manuel Salgado, uma das alterações introduzidas para acomodar as objecções de toda a oposição foi a diminuição da cércea de alguns dos edifícios previstos. Apesar disso, votaram contra a nova versão o PCP, o CDS-PP e a vereadora Mafalda Magalhães de Barros, do PSD. I.B in Público

5 comentários:

Anónimo disse...

Como isso se passa bastante longe da CML, compreende-se que lá não tivessem dado logo pela violação...

Anónimo disse...

Espero que a grade seja para desaparecer!! essas coisas foram introduzidas no passado para não estragarem propriedade da igreija. Parecem mini "guetos" para uma criar distancia. Não vejo em que é que as grades contribem para a envolvente.
De resto, estou para ver o que vai dali sair!! Espero que não estraguem a praça

Anónimo disse...

Será que Gonçalo Birne incompetente? A desculpa esfarrapada dos aparelhos, é de bradar aos céus será que não era previsivel esperar que se iria encontrar vestigios, tal como sucedeu no edificio do BCP na Rua Augusta? E sendo assim não seria possível encontrar outra solução?
PS:1.deixem-se de paninhos quentes é natural criticas severas a estas primadonas, se voltarem a censurar só porque tratei o Gonçalo Birne de besta não volto a escrever neste blog.
2. Se vivessemos numa democracia não seria anónimo mas como sou prejudicado pelos interesses instalados tem que ser anónimo.

Anónimo disse...

pato salgado bravo + pato byrne bravo = asneira

Anónimo disse...

dar um projecto deste calibre ao Gonçalo Byrne, autor daqueles camelos que nada têm haver com a envolvente, só pode ser pura brincadeira. Gonçalo Byrne nunca mais, deixaste de fazer sentido assim que fizeste os camelos para o Estoril