Mostrar mensagens com a etiqueta Eléctrico 24. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Eléctrico 24. Mostrar todas as mensagens

11/04/2018

Eléctrico 24

Finalmente:
Fotos desta manhã

Estão já em curso os testes para avançar com a reposição da linha 24. Adivinham-se problemas com o saturado trânsito particular nesta via quando a carreira começar a funcionar regularmente.

26/06/2015

CARRIS: mais para turistas, menos para lisboetas



É cada vez mais frequente o uso por parte da CARRIS de material circulante dos electricos clássicos para fins meramente turisticos. 

Ontem, na Rua da Conceição, dia 25 JUNHO de 2015 pelas 15.30 passaram 4 electricos seguidos em serviço de «aluger».

Considerando que nós os utentes do electrico 28 estamos a perder qualidade no serviço devido à invasão insustentável por parte de turistas, é pois lamentável que a CARRIS continue a utilizar material circulante para uso exclusivo dos turistas em prejuízo dos moradores de Lisboa.

De igual forma é lamentável que a CARRIS esteja a utilizar parte dos carris do antigo electrico 24 também para mais um serviço destinado aos turistas.

Tanto interesse e investimento na direcção do "turista" e tão pouco investimento no serviço de transporte público. E assim se contribui irresponsavelmente para o conflito crescente entre turistas e residentes em Lisboa.

22/06/2015

05/06/2015

Eléctrico Fantasma: EMPTY TRAM TOUR BY CARRIS


Aqui está o novo (já lá vai mais de 1 ano) eléctrico fantasma, criado pela Carris Tour com o nobre e bem intencionado objectivo de aliviar a pressão que ameaça o serviço do eléctrico 28. Mas não funcionou, não conseguiu cativar o público alvo que continua a ir em massa para dentro do real e verdadeiro eléctrico - o 28! Basta ver as mega filas com mais de 100 pessoas (turistas) no início da carreira 28 ao Martim Moniz. Alguém duvida que esta situação do 28 é insustentável e que não será através de electricos só para turistas, com bilhetes a 15 euros, que se resolve este problema?

29/05/2015

ANOTHER EMPTY TRAM TOUR IN LISBON BY CARRIS?




Este novo serviço de eléctricos clássicos - TRAM TOUR - da Carris Tour e iniciado há mais de 1 ano, é um verdadeiro fracasso; os electricos andam a maior parte do tempo a passearem a cidade histórica vazios ou na melhor das hipóteses com uma mão cheia de turistas. Enquanto isso, o electrico 28 continua num stress crescente (prevemos o pior para o verão de 2015!). É bom recordar que a Carris Tour justificou o lançamento desta nova linha turistica como forma de aliviar a pressão insustentável sobre o 28 - mas não resultou. claramente. Pois não se percebe que depois deste fracasso a mesma empresa tenha hoje iniciado outro serviço idêntico na antiga linha do Eléctrico 24! E como esta decisão revela bem o modo como a empresa olha para nós lisboetas e a nossa relação com os electricos clássicos. Depois de mais de 1 década de promessas, protestos, e pedidos para a reactivação do 24, a Carris faz agora isto, uma acção de verdadeira discriminação dos lisboetas. Está na altura da CML tomar uma atitude, vir a público e esclarecer os lisboetas se vamos ou não poder circular no 24 como transporte público para TODOS, turistas e lisboetas incluídos.

23/05/2015

That's one small step for man, one giant leap for mankind...


Foto: Alain GAVILLET in Flickr In O Observador (23.5.2015)
Por João Pedro Pincha:

«O elétrico vai voltar ao Príncipe Real. Mas só para turistas

Ainda não é desta que os revivalistas da carreira 24 vão poder dar uma volta do Cais do Sodré a Campolide. Isso "não é uma prioridade", diz a Carris.

Os elétricos vão voltar ao Príncipe Real, em Lisboa. Depois de quase vinte anos sem utilização, os carris que galgam a Rua da Misericórdia em direção ao Rato voltam ao ativo, num novo circuito turístico promovido pela Carristur, a empresa de turismo da transportadora lisboeta Carris. Para já, apesar de confirmar a criação da Chiado Tram Tour, a assessoria de imprensa da Transportes de Lisboa não adianta mais pormenores sobre o percurso e preços deste novo serviço, mas é possível que o elétrico chegue até à Rua das Amoreiras.

Nos últimos dias, ao mesmo tempo que um veículo elétrico da Carris tem estado em testes nas linhas, a Rua da Misericórdia recebeu novas pinturas no alcatrão e pilaretes plásticos para impedir o estacionamento que dificulte a passagem do elétrico. Isto poderá querer dizer que o novo circuito se iniciará no Largo Camões, prosseguindo depois pela Rua de São Pedro de Alcântara – e respetivo miradouro -, indo depois Rua Dom Pedro V e Rua da Escola Politécnica acima até ao Príncipe Real. Caso se confirme a ligação à Rua das Amoreiras, o Chiado Tram Tour vai ainda passar pelo Rato.

O percurso terá, assim, cerca de dois quilómetros, atualmente percorridos em parte pela carreira de autocarro 758, num dos eixos mais movimentados do centro da cidade. Os elétricos deixaram de passar por esta zona em 1995, quando a Carris e a Câmara Municipal de Lisboa suspenderam provisoriamente a carreira 24. Só que o “provisoriamente” manteve-se até hoje e o percurso entre o Cais do Sodré e Campolide nunca mais voltou a ser feito. Há vários anos que o Fórum Cidadania Lx pede a reativação desta carreira e, nos últimos meses, tem sido promovida nas redes sociais uma petição com esse fim.

Até agora, a petição conta com 1.436 assinaturas e João Filipe Guerreiro, o principal promotor da iniciativa, explica ao Observador que o 24 poderia tornar-se num elétrico útil, não só para os lisboetas como para os próprios turistas, uma vez que o 28 anda geralmente repleto de gente. “O turista típico não paga 15 euros para ir do ponto A ao B” num circuito, “mas paga a tarifa de bordo” de uma carreira normal, diz, explicando que o percurso original do 24 (entre o Cais do Sodré e Campolide) contribui para uma “interligação única” entre o rio Tejo, equipamentos culturais, espaços comerciais e escritórios.”

É por isso que não entende que a Carris aposte num elétrico turístico para uma parte do troço e não num elétrico de serviço regular. “Deixa-me pasmado”, afirma João Filipe, para quem “há várias dinâmicas de mercado que não estão a ser tidas em consideração” na abordagem ao elétrico 24, cujas receitas, acredita, “ficariam acima das do 28″.

A reativação do 24 não está no horizonte da Carris. “Do ponto de vista da Carris, a eventual reposição da circulação de elétricos efetuando a carreira 24E não é uma prioridade, dado que, naquele percurso, existe já um serviço de transporte em autocarro”, explica a transportadora, ressalvando que esta é “matéria que não depende exclusivamente da Carris”.

No âmbito da iniciativa “Uma Praça em cada Bairro”, através da qual a câmara quer reabilitar praças um pouco por toda a cidade, está prevista a construção, na Rua de Campolide, de uma estação terminal de elétrico. No site da autarquia pode ler-se que a praça servirá a carreira 24E, o que poderá indiciar que não estará totalmente posta de parte a ideia de recuperar todo o percurso do antigo 24.»

08/05/2015

A fila para o 28


Chegado por e-mail:

«Se isto não prova o sucesso comercial dos eléctricos, não sei o que será. Mas por outro lado também demonstra a imensa pressão sobre este transporte, que tem de ser resolvida com recurso a novas linhas e composições, destinadas a turismo mas também a lisboetas.

O sucesso comercial dos elétricos deveria ajudar a financiar o respetivo serviço público, a sua manutenção e crescimento. E parte do sucesso comercial e da própria marca dos elétricos é precisamente o facto de serem utilizados pelos locais, o que lhes confere autenticidade.

Se nada for investido, nenhum local lá entra. Se tudo passar a turístico, como se denuncia por palavras do Presidente da Transportes de Lisboa, os turistas vão andar a passear por carrosséis, a olhar para outros turistas de outras partes do mundo, mas não para Lisboa.

É preciso reabrir novas linhas, como o E24, para que haja distribuição de pessoas mas também que um melhor serviço seja prestado às populações e aos nossos visitantes.

É isto que queremos em Lisboa?

do»

10/03/2014

Proposta exequível para a reabertura e a exploração da linha de eléctrico E-24


Exmos. Senhores
Secretário de Estado das Infraestruturas, Transportes e Comunicações,
Presidente da Câmara Municipal de Lisboa,
Presidente do Conselho Directivo do IMT,
Presidente do Conselho Executivo da ATML,
Presidente do Conselho de Administração da CARRIS,
Direcção da Associação de Turismo de Lisboa,


Considerando que se mantém, manifestamente, o interesse da população, da Câmara Municipal de Lisboa (vide os projectos de reordenamento do espaço público nos Largos Bordallo Pinheiro e Trindade Coelho) e de várias entidades ligadas ao turismo, a começar pela Associação de Turismo de Lisboa (
videhttp://cidadanialx.tripod.com/DocE24.pdf); na reabertura da linha de eléctrico E-24;

Considerando as declarações públicas do Sr. Paulo Marques (vide https://www.youtube.com/watch?v=QxV8ipijAC0), colecionador particular de eléctricos (fotos em anexo) segundo as quais pretende ceder a sua colecção à CML para que esta lhe dê uso turístico;

Considerando que os eléctricos que compõem esta colecção e que poderão ser postos em circulação na linha do E-24 são 3 - eléctrico 615, construído em Santo Amaro nas oficinas da CARRIS, em 1935; eléctrico 738, idem, em 1932, e eléctrico 442 (tipo caixote), idem, em 1961 - não precisam de adaptações muito dispendiosas, visto todos eles se encontrarem com motorizações e órgãos de travagem originais, e apenas necessitarem de uma revisão profunda desses componentes em virtude de estarem fora de serviço desde 1996;

Considerando que razão invocada pela CARRIS para ainda não ter reaberto a linha de eléctrico E-24 tem que ver com a falta de opções em termos de composições disponíveis para a sua efectivação;

E no seguimento da consulta pública actualmente a decorrer sobre o modelo de abertura à iniciativa privada do serviço público de transporte de passageiros em Lisboa e Porto (vide http://www.imtt.pt/sites/IMTT/Portugues/Noticias/Paginas/Consultasobreomodelodeabertura%C3%A0iniciativaprivadadoservi%C3%A7op%C3%BAblicodetransportedepassageirosemLisboaePorto.aspx),

Propomos ao SEITC, ao IMT, à AMTL, à CARRIS, à Câmara Municipal de Lisboa e à Associação de Turismo de Lisboa:

1.O estabelecimento de um acordo de cedência com o Sr. Paulo Marques, com vista à utilização dos 3 eléctricos da sua colecção, referidos acima, com vista à reabertura e à exploração turística (ou não apenas turística) da linha E-24, desde o Cais do Sodré às Amoreiras, com extensão ao Largo do Carmo.

2.A definição de um conjunto de regras que permita que a futura gestão da linha E-24:

a) Seja dividida pela CARRIS - gestão da infraestrutura - e/ou por um concessionário privado - sem custos para o Estado - a escolher mediante concurso específico para a exploração da linha E-24, prevendo mesmo um tarifário específico e/ou mais elevado (o preço dos bilhetes e/ou a partilha de receitas com o sistema Lisboa Viva tem que assegurar a cobertura das despesas de exploração.), dirigido a turistas/passageiros normais, para assegurar a sua sustentabilidade financeira e /ou com tarifário integrado com outros meios de transporte turísticos (elevadores/eléctricos/autocarros/cruzeiros no Tejo), para assegurar o efeito rede e atractividade ou concurso integrado no caderno de concessões da Secretaria de Estado das Infra-estruturas, Transportes e Comunicações/CARRIS.

b) Possa ser subvencionada, ainda que de forma parcial, com recurso a comparticipações do QREN/Turismo para efeitos de promoção de transportes amigos do ambiente e redutores de emissões poluentes, bem como de regeneração/reabilitação/revitalização urbana e para adaptação dos eléctricos acima referidos ao cumprimento dos critérios de segurança em vigor, ou;

c) Que seja considerada a possibilidade de concessão das actuais e futuras linhas de eléctrico em Lisboa (onde se inclui a E-24) de forma separada da restante rede da Carris, caso esta ou um concessionário não tenha interesse na sua exploração, ou seja, no pacote de concessão da Carris dar a possibilidade a um concessionário privado ou à CML para poderem explorar esta linha E-24.

Com os melhores cumprimentos


Bernardo Ferreira de Carvalho, Paulo Ferrero, Virgílio Marques, Luís Marques da Silva, António Branco Almeida, Júlio Amorim, Miguel de Sepúlveda Velloso, Nuno Caiado, João Filipe Guerreiro, Pedro Henrique Aparício, Rui Martins, Jorge Pinto, Pedro Formozinho Sanchez, Rita Filipe Silva, Beatriz Empis, Inês Barreiros, João Mineiro

21/02/2014

Eléctricos vão regressar ao Largo do Carmo (?)

Para ler na edição desta sexta-feira do semanário Sol.


19/02/2014

É preciso reactivar a Linha de eléctrico E-24 em 2014!

Exmos. Senhores

Presidente da Câmara Municipal de Lisboa,
Secretário de Estado das Infraestruturas, Transportes e Comunicações,
Secretário de Estado do Turismo,
Presidente da Carris,
Presidente da Autoridade Metropolitana de Transportes de Lisboa,
Presidente do Turismo de Portugal,
Presidente da Associação de Turismo de Lisboa,


Considerando que,

· O eléctrico 24 iniciou a sua actividade a 1 de Julho de 1905, ligando o Rossio ao Bairro de Campolide, pelo Cais do Sodré, Rua do Alecrim, Príncipe Real, Rato e Amoreiras;

· Em 1907, deixou de ir à Baixa e a designar-se Rua do Ouro/Campolide, pois o percurso entre a Rua do Ouro e o Largo do Carmo efectuava-se via Elevador de Santa Justa e depois subia a Rua Nova da Trindade até ao Largo Trindade Coelho e daí pelo percurso antigo até ao Rato e Campolide;

· Na altura era possível adquirir bilhetes envolvendo percurso nos dois (elevador e eléctrico) sem acréscimo de tarifa;

· Posteriormente foi prolongado à Avenida Duque de Ávila, Morais Soares e Alto de S. João e zona ribeirinha;

· Nos anos 70 do Séc. XX foi uma das poucas carreiras sobreviventes, ainda assim com sucessivos encurtamentos. A fase final de redução da rede de elétricos, entre 1991 e 1997, ficou a circular apenas entre o Carmo e o Alto de São João, depois encurtado ao Arco do Cego, e prolongado ao Cais do Sodré;

· A 28 de Agosto de 1995, a carreira foi provisoriamente suspensa – por determinação da Câmara Municipal de Lisboa, já que a construção do parque de estacionamento subterrâneo em Campolide inviabilizaria a circulação de eléctricos durante as obras;

· Quando as obras em Campolide terminaram, a circulação de eléctricos no Largo do Rato fora entretanto suspensa devido às obras do metropolitano e no reperfilamento da praça entretanto decorrido a linha de eléctrico ficou parcialmente debaixo dum passeio;

· Existe um protocolo assinado em 1997 entre a Câmara Municipal de Lisboa e a Carris, para se reactivar o eléctrico 24;

· Em 2001 a Carris fez as obras todas de limpeza dos carris, ajustes de traçado (em particular no Largo do Rato) e reparação da rede aérea, mas a Câmara de Lisboa começou a construir um parque de estacionamento no Largo do Camões e o empreiteiro removeu dez metros de carril na Rua do Alecrim que tinham sido (re)colocados na semana anterior. A Carris recusou-se a repô-los, a Câmara também, e o restabelecimento do eléctrico 24 ficou outra vez adiado.

E que, a nosso ver,

· A linha de eléctrico 24 é a única linha que liga a zona ribeirinha do Cais do Sodré/São Paulo à ‘Sétima Colina’, trepando a Rua do Alecrim e da Misericórdia até à Igreja de S. Roque e Jardim de São Pedro de Alcântara, seguindo depois ao longo de toda a Rua da Escola Politécnica em direcção ao Rato e às Amoreiras, e que, paralelamente, desde que a Carris suprimiu a carreira 790 o eixo R. Alecrim/Misercórdia/Escola Politécnica está reduzido a 1 única carreira (758), que não tem conseguido dar resposta ao nível intenso de procura pelos passageiros;

· A sua importância para a melhoria da mobilidade da cidade, assim como o seu grande potencial para o desenvolvimento do turismo de qualidade na capital, são evidentes, devendo merecer por isso a maior atenção por parte da CML e da Carris;

· De facto, aquela linha é toda uma ‘espinha dorsal’ de Lisboa, mais a mais depois da abertura do interface no Cais do Sodré e da crescente popularidade do Chiado, do Bairro Alto e do Príncipe Real que, de dia, pela utilização diária dos habitantes e de serviços e dos turistas, e de noite, em que milhares de pessoas acorrem ao local para os diversos locais de diversão e restauração, mais justificam a necessidade de reabertura do eléctrico 24. Seria, sem sombra de dúvidas, um potenciador do comércio naqueles bairros;

· Por outro lado, poderia estabelecer a ligação entre o Metro na Baixa-Chiado, no Rato e fazer a ligação ao centro empresarial e comercial das Amoreiras e a vários parques de estacionamento;

· Relembramos que a zona de passagem do eléctrico 24 é uma das poucas zonas urbanas da cidade que é utilizada, massivamente, 24 horas por dia, está realmente congestionada e com poucas opções para mais estacionamento, e, portanto, tal poluição tem efeitos negativos e evidentes nas populações residentes mas também no edificado e nos conjuntos protegidos. Não tem sentido atrair mais trânsito a um local já de si limitado fisicamente. A introdução do eléctrico permitiria disciplinar o trânsito naquele eixo viário;

· Numa altura em que a Câmara Municipal de Lisboa tem instalado percursos assistidos de ligação das colinas, a utilização conjunta do Elevador de Santa Justa e o eléctrico, bem como o elevador do Castelo, permitiria fazer a ligação das várias colinas da cidade;

· Existe uma pressão elevadíssima sobre o eléctrico 28, facto que só será atenuado com a criação de novas linhas e a reabertura de outras entretanto fechadas;

· As infraestruturas encontram-se no lugar (catenária e carris), sendo a única que não se encontra tapada com alcatrão. Fisicamente, toda a linha de carris ao longo da linha do eléctrico 24 ainda existe em todo o percurso, pelo que o investimento a ter com a sua reabertura trará muito mais benefícios do que custos;

· A carreira do eléctrico 24 reúne todas as condições para se tornar um novo ícone dos eléctricos da capital, desde que seja devidamente acarinhada e publicitada pela CML, pela Carris, pelos comerciantes das zonas e pelo Turismo de Lisboa;

· Por isso, a reactivação desta linha de eléctrico, com um horário alargado, permitiria transportar todo o tipo de públicos que utiliza esta zona, a partir das zonas fronteiriças e exteriores ao casco urbano mais antigo, permitindo ou fomentando a utilização de parques automóveis noutras zonas da cidade;

· Estamos crentes que com um investimento diminuto seria possível obter retorno económico e externalidades em valor muito superior; e mesmo que a Carris poderia sub-concessionar a outros operadores, não existindo dúvidas que qualquer transportador nacional ou estrangeiro estaria interessado em explorar uma linha que seria procurada massivamente por turistas e lisboetas;

· E que o regresso do eléctrico 24 recebe o apoio de variadíssimas ONG locais e ambientais;


SOLICITAMOS a V. Exas., enquanto responsáveis pela gestão e desenvolvimento do sistema de transportes existentes em Lisboa, e pela promoção turística da capital, que desenvolvam desde já os esforços necessários para que seja possível a reabertura do eléctrico 24 durante o primeiro semestre de 2014.


Na expectativa, subscrevemo-nos com os melhores cumprimentos

Paulo Ferrero, Bernardo Ferreira de Carvalho, João Filipe Guerreiro, Gonçalo Maggessi, Nuno Caiado, Fernando Jorge, António Branco Almeida, Virgílio Marques, Luís Marques da Silva, Rui Martins, João Mineiro, José Filipe Toga Soares, Júlio Amorim, Bruno Rocha Ferreira, Jorge Pinto, José Diogo Madeira, Miguel de Sepúlveda Velloso, João Oliveira Leonardo, Jorge D. Lopes

02/11/2011

E o Eléctrico 24?

Hoje chamamos novamente atenção para o eléctrico 24 inaugurado a 2 de Novembro de 1907. Hoje deviamos ter celebrado os seus 104 anos. Mas a promessa da reposição do eléctrico 24 (Cais do Sodré / Campolide) continua por cumprir apesar de ser cada vez mais evidente a importância dos eléctricos tanto para a mobilidade sustentável como para o desenvolvimento do Turismo de qualidade. Esperemos que muito em breve a CARRIS e a CML anunciem a boa notícia do regresso do eléctrico 24 aos carris de Lisboa.

Foto: eléctrico 24 na R. D. Pedro V em 1983

21/09/2011

20/04/2011







Fonte: Lisboa S.O.S.

18/02/2011

Cais do Sodré terá jardim novo e continuará sem o eléctrico 24


A resolução do caos automóvel no Cais do Sodré, em Lisboa, particularmente às horas de ponta, continua à espera de decisões e de datas, mas uma coisa é certa: não haverá regresso do eléctrico 24, que ligava o Cais do Sodré a Campolide.

Questionado pelo PÚBLICO, o secretário-geral da transportadora, Luís Vale, explicou que o regresso desta linha - desejada pela própria autarquia, que aprovou em 2007 uma recomendação na Assembleia Municipal - "está a ser objecto de estudo, não sendo prioritário no curto prazo, face aos grandes constrangimentos financeiros e à existência de boas alternativas de transporte público naquele eixo". Uma posição que contraria portanto os planos camarários, na medida em que o regresso da carreira do eléctrico n.º 24 foi pensado no plano de circulação.

Quanto aos problemas do trânsito automóvel, a solução está dependente de vários agentes: falta a plena execução do novo sistema de circulação na Baixa pombalina e, acima de tudo, espera pelas obras de reabilitação na Avenida da Ribeira das Naus, na redefinição do Jardim Roque Gameiro -a metade sul do Cais do Sodré e outra das grandes janelas para o Tejo.

Já há estudo prévio da Parque Expo para o jardim, e a Câmara de Lisboa tem preparadas medidas para mitigar o congestionamento viário. Faltam é decisões e datas. A Sociedade Frente Tejo faz depender tudo o resto do espaço da Ribeira das Naus e da ligação da Praça do Comércio ao Cais do Sodré, passando pelos novos edifícios das agências europeias (de Segurança Marítima e Observatório da Droga). Caso se concretize o estudo prévio, a zona de paragem de autocarros ficará numa das laterais, junto à estação de comboio e de metro. O vereador da mobilidade, Fernando Nunes da Silva, vai dizendo que um projecto não está, necessariamente, a aguardar a resolução de outro, "desde que sejam acauteladas as zonas de contacto e se considere a continuidade de pavimentos, o que está garantido".

Menos conflitos

As linhas gerais do novo esquema de circulação automóvel para o Cais do Sodré passam, inclusivamente, pela construção de um parque de estacionamento subterrâneo da Administração do Porto de Lisboa junto às referidas agências, pelo prolongamento das linhas de eléctrico da 24 de Julho, evitando a Rua Bernardino Costa, e flectindo à esquerda para entrar na Rua do Arsenal junto ao Corpo Santo. E o mesmo se aplicará aos demais transportes colectivos.

"Trata-se de ligar a parte sul da praça ao rio e separar esta zona da praça do tráfego de automóveis, dado que será afectada a interface de transportes e a acessos locais. A ligação à R. do Alecrim irá processar-se através de uma viragem à esquerda na Av. 24 de Julho, o que permite melhorar o funcionamento da própria Rua do Alecrim", explica o vereador, que reforça a importância do prolongamento do corredor de transportes colectivos da Av. 24 de Julho até ao Corpo Santo: "Evitará muitos dos conflitos com os atravessamentos diagonais que hoje ocorrem. Todo o espaço pedonal é aumentado para o dobro do existente e as circulações dos transportes colectivos e individuais são melhoradas, como menos conflitos e uma acessibilidade mais directa a cada destino."

A interface do Cais do Sodré é considerado o maior pólo de atracção de viagens em transporte colectivo na Baixa, com um dos maiores movimentos de passageiros: 28.500 pessoas do metro, outros tantos por via fluvial, e 22 mil pelo comboio.
In Público

O desejo chamado eléctrico 24

Foi em Novembro de 2007 que, por proposta de Os Verdes, a Assembleia Municipal de Lisboa votou favoralmente, e por unanimidade, uma recomendação para reposição de carreiras de eléctrico operadas pela Carris, em Lisboa, e particularmente uma das centenárias, a do 24, inaugurada em 1907. Suprimida provisoriamente em 1996, o provisório tornou-se definitivo.

Um movimento cívico que engrossou com apoio dos mais variados sectores, de anónimos lisboetas, comerciantes do Bairro Alto, amigos disto e daquilo, do Jardim Botânico, das associações de turismo, lavrou o seu protesto em forma de petição. Já antes a câmara elaborara um protocolo com a transportadora, dez anos depois da interrupção da carreira para a reactivação de algumas linhas. De então para cá, nenhuma das várias versões da carreira voltou aos carris - do Largo do Carmo a Campolide, ao Alto de S. João à Rua da Alfândega, ao Cais do Sodré.

A Assembleia Municipal enumerou algumas vantagens decorrentes do aumento de linhas, referindo o interesse turístico, ambiental e dos próprios munícipes.

O Fórum CidadaniaLx protestou e organizou uma petição, em 2008: "A sua importância para a melhoria da mobilidade da cidade, assim como o seu grande potencial para o desenvolvimento do turismo de qualidade na capital são evidentes, devendo merecer por isso a maior atenção por parte da CML e da Carris."

Três anos depois, Paulo Ferrero, membro daquela associação cívica, questionou: "Como é possível que uma câmara municipal, um pelouro dito de mobilidade, nada faça de concreto para que a reabertura do E-24 seja possível a curto-médio prazo? Como é possível que a Carris diga que as carreiras de autocarro são suficientes no troço do E-24? Aquele troço (Cais do Sodré-Campolide, com extensão ao Carmo) é um pesadelo de poluição do ar, engarrafamentos, peões em perigo iminente (sobretudo no troço da Misericórdia-Jardim S. Pedro de Alcântara), um atentado urbanístico, enfim, um desastre."
In Público

06/07/2010

Antigos eléctricos na mira do projecto Village Underground para jovens criativos

In Público (6/7/2010)
Por Autor do texto

«Usar antigos eléctricos como espaços de trabalho para jovens criativos é uma ideia que vem de Londres e que pode vir a ser estendida a Lisboa daqui a um ou dois anos.

A iniciativa de trazer o Village Underground para Lisboa partiu de uma promotora de eventos musicais, Mariana Duarte Silva, que trabalhou numa antiga carruagem de metro da capital inglesa durante vários meses. "Conheci os fundadores do projecto e desafiei-os a visitar Lisboa", conta. Em Londres as velhas carruagens de metro foram instaladas em cima de um prédio de Shoreditch, na zona este da cidade. Uma "tropelia" que pode não vir a ter lugar em Lisboa, onde é mais provável que os veículos fiquem junto à antiga fábrica perto do rio que o Village Underground quer também ocupar. Onde? Ainda é segredo, porque "há mais pessoas interessadas no espaço, que está a ser negociado com os proprietários. "É numa zona central", limita-se a dizer Mariana Duarte Silva.

Enquanto os antigos eléctricos ou autocarros seriam ocupados com ateliers cedidos a baixo custo aos artistas, a antiga fábrica teria uma programação cultural variada - teatro, feiras, workshops, conferências... Como o Village Underground também se está a instalar em Berlim, a ideia é que a programação rode entre as três cidades. A promotora de eventos musicais quer que o espaço inclua ainda residências artísticas e uma pequena sala de cinema.

"Estamos a fazer os projectos e a falar com as pessoas de quem precisamos apoio para que isto aconteça", refere o fundador do projecto, Auro Foxcroft. Mariana Duarte Silva explica que ainda não contactaram a Carris e que os contactos realizados no passado com a Câmara de Lisboa no sentido de a autarquia disponibilizar um espaço não surtiram efeito. "Mas tenho a certeza de que numa fase posterior nos apoiarão", acrescenta.

Auro Foxcroft teve a ideia de usar antigas carruagens de metro e velhos contentores de mercadorias para trabalhar há cinco anos, quando procurava um espaço para desenhar mobiliário. PÚBLICO/Lusa»

...

Isso é tudo muito bonito, mas só espero é que depois não venha a Carris a dizer que não reabre as linhas de eléctrico porque não tem composições disponíveis.

14/04/2010

Transporte Público em Lisboa: «apenas aceitável»

The Best Public Transportation in Europe is in Munich, Poll Says

Munich has Europe’s best public transportation, according to a study published Tuesday. The survey, which covered 23 European cities, found that 9 offered only ‘‘acceptable’’ bus, streetcar and metro services.

The study was done by EuroTest, a group of automobile clubs in 15 nations led by the German auto club ADAC. It rated local public transportation on travel time, information, ease of transfer, costs, operating hours and access to bike and car parking.

Of the cities surveyed, only Munich rated ‘‘very good.’’ The survey found that public transit was ‘‘good’’ in 11 cities: Helsinki, Vienna, Prague, Hamburg, Copenhagen, Frankfurt, Barcelona, Leipzig, Cologne, Rome and Bern. It rated public transportation as only ‘‘acceptable’’ in Paris, Brussels, Amsterdam, Warsaw, Oslo, Lisbon, Madrid, London and Budapest. (March 3, 2010)


Foto: Eléctrico 24 (cujo regresso está prometido pela CML) no Largo do Carmo em 1979 pelo fotógrafo Olle S Nevenius.

25/12/2009

ELÉCTRICO 28: «501 MUST-TAKE JOURNEYS»

O Eléctrico 28 foi seleccionado pela editora inglesa OCTOPUS como uma das 501 MUST-TAKE JOURNEYS do mundo. A crescente atenção dada aos eléctricos clássicos de Lisboa deve ser tomada muito a sério por todos nós. É urgente planear o regresso de algumas das linhas encerradas no passado de que é exemplo o Eléctrico 24 (Cais do Sodré / Campolide). Tanto a CARRIS como a CML e a ATL devem colaborar no sentido de aumentar a oferta de eléctrico clássico de modo a antecipar o aumento de turistas em Lisboa. Esta é uma questão estratégica tanto para o desenvolvimento da Mobilidade como do Turismo.

LISBON TRAM LINE 28

Lisbon’s Tram Line 28 takes you across four of the seven summits upon which Lisbon stands, in the course of a classic journey through some of the most interesting areas of this historic city. In 1873, a mass public transport company called Carris began operations, gradually introducing electric trams and new routes across the city. Although most lines today use modern, articulated vehicles, Line 28 uses remodeled vintage beauties, which are entered at the front and exited at the rear. The trams depart every seven minutes or so from Largo Martim Moniz, making their way up the Mouraria hill to Largo da Graça, before trundling down through Alfama, the oldest, most beautiful and best known part of the city.

The next port of call is Baixa, the lower city, which was rebuilt in French neo-classical style after the earthquake of 1755, by the Marquês de Pombal. Climbing uphill again, the trams pass through the old city centre, replete with theatres, and on through the traditional nightlife areas, the Bairro Alto and the Bica, haunt of writers and artists. Rattling and clanking their way up and down the hills, through narrow streets, the trams pass many important sites, including handsome churches, the Parliament building and the Cathedral, before finally reaching the Cemitério dos Prazeres - Cemetery of the Pleasures – where members of Lisbon’s noblest families are buried.

This trip is great fun. The trams are often crowded – people sometimes even hitchhike by hanging onto the outside as it rattles along. It’s noisy with laughter, chitchat and occasional shouts of abuse at cars blocking the way. The bell rings to alert people and traffic to the tram’s presence, and there are frequent stops. Your best bet is to buy a pass allowing you multiple journeys, in order to jump on and off whenever you want.

in 501 MUST-TAKE JOURNEYS, Octopus, London 2009


Nota: Ainda de Portugal foram seleccionadas as seguintes viagens: Tua Railway, Vicentine Coast e Walking the Levada do Caldeirão in Madeira.