Normalmente os textos neste blog têm pouca incidência política. Perdoem, pois, esta incursão.
O estado surreal, delirante, a que chegámos em Lisboa traduz-se
§ numa telenovela tipo mexicana em vez de acção política
§ na conversão dos actores políticos da CML em caricaturas, quais personagens de opereta
§ na paralisia política da CML
§ na capitulação da CML a interesses externos, económicos e partidários
§ na quase falência financeira
§ no abandono total da via pública e a coisa pública em geral, com a consequente degradação da qualidade de vida dos cidadãos
§ na sucessão de imbróglios (GEBALIS, EMEL, túneis, casinos, suspeição generalizada de corrupção, abate injustificado de árvores, empreitadas incompreensíveis de destruição em larga escala dos candeeiros e sua substituição por pelas infames, e muitos, muitos, muitos etecetras …
§ em departamentos desnorteados que claudicaram nas suas tarefas diárias
§ no estado de inacção cultural da cidade
§ no estado de refém em que se encontra a população
Muitas fórmulas mais e muitos assuntos mais se poderiam usar para descrever o caos institucional e político que vivemos em Lisboa em acelerada degradação desde o consulado de Santana Lopes e companhia e seus sucedâneos.
Mais político que isto não há.
Por isso, creio que é tempo de, por razões de política (não partidária), apelar à IMEDIATA DEMISSÃO DE TODA A CML E AM, POR UMA QUESTÃO DE MERA HIGIENE POLITICA, INSTITUCIONAL, MORAL E ATÉ FÍSICA.
É também altura de encarecidamente pedir aos partidos políticos que ponderem com a maior gravidade:
§ nas razões que levaram à situação actual (a sua demissão e irresponsabilidade e a escolha de figuras ridículas sem densidade ou consistência política que nem para técnicos serviriam)
§ nas alternativas que apresentarão às próximas eleições, tanto mais que os nomes que circulam, sugerem de novo personagens totalmente inapropriadas por falta de qualidade intrínseca (caso do PS)
Nuno Franco Caiado
30/04/2007
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