In Público Online (8/5/2007)
Ana Rute Silva e PUBLICO.PT
«O bastonário da Ordem dos Engenheiros, Fernando Santo, voltou hoje a afirmar que a construção do novo aeroporto na Ota resulta de uma decisão política, salientando que faltam estudos técnicos que a fundamentem.
O responsável, que numa entrevista ao PÚBLICO, em Fevereiro passado, defendeu o estudo de outras alternativas, reafirmou hoje não conhecer "nenhum relatório técnico que justifique" a decisão tomada pelo Governo.
"Há que dizer que esta é uma decisão política", sublinhou o responsável, durante uma sessão do ciclo de seminários "Os Engenheiros e a Competitividade", esta manhã, na sede da Ordem. (...)»
4 comentários:
Os novos aeroportos trazem um fenomeno complicado de gerir que sao as cidades aeroportuarias. esta situação entre Lisboa e porto ira prejudicar a competitividade de ambas a nivel europeu.
os autarcas da zona centro nao imaginam o que podera provocar nos seus concelhos.
Quem esta interessado na destruição da paisagem portuguesa e do seu sucesso?
Tantas perguntas e nunhumas respostas. E a responsabilidade dos decisores publicos?
Sendo parcial (defendo a solução Portela+1), entendo que a discussão está demasiadamente tecnicizada:
é que já todos percebemos que - salvo casos extremos - é possível recolher mil argumentos técnicos a favor de uma opção e contra a outra.
A decisão tem de ser política e o combate a essas decisões também.
Nada tenho contra a solução Ota, só tenho contra a especulação que há uns quantos anos tomou conta da zona ... o que explica bem que os autarcas da região estejam ufanos com a solução Ota. Mas pensei que o primeiro argumento fosse: livrar Lisboa do perigo de ver cair um avião em cima de Alvalade ou Lumiar, e de diminuir drasticamente as células cancerígenas que todos os dias engolimos e inspiramos. Mas não, é tudo muito técnico ... para inglês ver, claro.
Finalmente concordo com o PF e (também com o NSS).
Obviamente ninguém acredita que uma decisão desta natureza não seja política. É para isso que a política serve.
Também me parece boa ideia livrar Lisboa do desastre eminente.
Também me parece boa ideia entregar as empreitadas a boas construtoras portuguesas.
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