15/11/2007

Parque Mayer pode receber museu e residência para investigadores

In Sol Online (15/11/2007)

«O plano de pormenor do Parque Mayer, que irá sair do concurso de ideias lançado hoje, prevê a requalificação da Escola Politécnica em Museu e a construção de uma residência para investigadores e professores estrangeiros

A intervenção no Parque Mayer e zona envolvente contempla a «reorganização e reabilitação dos edifícios da Escola Politécnica, vocacionando-os para um Museu de História Natural e Ciência e um conjunto residencial e hoteleiro vocacionado, entre outros, para investigadores e professores estrangeiros convidados», revelou fonte da autarquia.

O concurso de ideias para o Parque Mayer é hoje lançado pelo presidente da Câmara, António Costa (PS), que abandonou o projecto idealizado pelo arquitecto Frank Gherry, e destina-se a seleccionar as cinco melhores propostas e respectivas equipas técnicas. Ainda durante a campanha eleitoral,

António Costa, rejeitou «projectos megalómanos» para o Parque Mayer e defendeu que a sua requalificação deveria ser feita em articulação com o Jardim Botânico e a zona pedonal da Avenida da Liberdade.

As equipas seleccionadas participarão depois num concurso limitado de onde sairá a equipa que elaborará o plano de pormenor para aquela zona, em colaboração com os serviços camarários.

Os projectos vão incidir sobre a área que compreende os edifícios do Parque Mayer, do Jardim Botânico, da antiga Escola Politécnica e área envolvente.

No total, são cerca de 14 hectares, numa zona delimitada pelas ruas do Salitre, Nova de São Mamede, da Escola Politécnica, Praça do Príncipe Real, Calçada da Patriarcal, Rua da Alegria, Praça da Alegria e Travessa do Salitre.

Os projectos devem promover a «valorização e dinamização do espaço do Parque Mayer e do jardim Botânico» e prever a «criação de um conjunto de infra-estruturas culturais, complementares do Cine-Teatro Capitólio».

O Capitólio será «reconvertido à sua traça original, como âncora futura de todo o espaço» e os novos equipamentos destinar-se-ão ao teatro, música, artes plásticas, recreio, lazer, restauração e comércio.

A intervenção deverá considerar «uma componente de espaço verde que permita a articulação do Parque Mayer com o Jardim Botânico e que equacione o seu prolongamento visual sobre o Vale de Alcântara».

Os projectos devem salvaguardar o «ambiente e carácter» do Jardim Botânico e também promover a reabilitação dos edifícios envolventes, «estabelecendo uma nova relação com o vazio central» constituído pelo jardim e o Parque Mayer.

O plano deverá prever ainda «um conjunto de percursos panorâmico e atravessamentos pedonais que definam as relações a implementar com o tecido urbano envolvente, privilegiando a ligação entre a Praça da Alegria e a Rua do Salitre e a Avenida da Liberdade e a Escola Politécnica».

O plano deve prever também um estacionamento para residentes, nomeadamente na área junto à Rua da Escola Politécnica.

O primeiro classificado no concurso receberá um prémio de 10 mil euros, o segundo classificado 7.500 euros, o terceiro, quarto e quinto classificados serão premiados com 2.500 euros.

Lusa / SOL»

Plenamente de acordo, mas há que salvaguardar um baixo índice de construção, aliás, limitado à renovação dos espaços já existente. Tudo o mais deve ser verde.

Atenção, também, às antigas residências dos funcionários JB; elas já existem e só devem ser recuperadas e a sua utilização incrementada. O bom é para ficar; que não se invente!

Por último, muita atenção ao Palacete Ribeiro da Cunha, ao seu jardim magnífico e às traseiras/logradouros dos restantes prédios da Rua da Escola Politécnica e da Rua do Salitre!

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