21/11/2007

Último troço do Eixo Norte-Sul pode ter radares

O último troço do Eixo Norte/Sul, inaugurado a 10 de Outubro, pode vir a ter radares de controlo de velocidade, caso a entidade concessionária (Estradas de Portugal) acate as recomendações da Câmara de Lisboa.
Ontem, a Assembleia Municipal ca capital aprovou, por unanimidade, uma proposta do CDS-PP onde se pede à autarquia que interceda, junto das Estradas de Portugal, "no sentido de se colocar um sistema de controlo eficaz de velocidade, de forma a garantir a circulação nos limites de velocidade em toda a via" e, em particular, "entre o túnel na zona da Alta de Lisboa e a zona das Laranjeiras/Sete Rios, em ambos os sentidos".
A mesma moção pede à CML que esclareça que medida irá tomar para reduzir o tempo de espera dos moradores das zonas adjacentes ao troço, melhorando os esquemas de acesso, e que informe a AML se procedeu ou tenciona proceder à alteração dos tempos do sistema semafórico.

Situação "caótica"

Segundo fonte do CDS-PP ao Destak, a situação no novo troço (Lumiar/CRIL) por vezes é caótica, sendo que há carros que o fazem a 140 km/hora, para depois serem obrigados a travar abruptamente em zonas como Telheiras/Carnide.
Os deputados lembram que, num mês, o último troço do Eixo Norte/Sul foi atravessado por 640 mil viaturas, o que o torna uma das vias mais utilizadas no País, e frisa que, do seu início até à zona do Lumiar, tem-se verificado "desrespeito reiterado" da velocidade, bem como congestionamento grave, nos dias úteis e de manhã, em todas as vias de acesso ao Eixo N/S e acessos e saídas da Segunda Circular.
O tempo anteriormente gasto para sair da zona de Carnide, Telheiras e Lumiar "multiplicou".

in Destak por Patrícia Naves

4 comentários:

Nuno Santos Silva disse...

Radares?
Devia era ter um sinal vermelho no acesso da CRIL ao Eixo!

Sobreda disse...

Não deixa de ser deveras estranho que a comunicação social se refira a esta Recomendação, e omita, vá-se lá saber bem porquê, uma outra Recomendação sobre o mesmo Eixo Norte-Sul apresentada pelo Partido Ecologista “Os Verdes” nesta mesma AML de 3ª passada, e que foi aprovada por unanimidade, aliás como todas as outras apresentadas na mesma ocasião pelo PEV.
O conteúdo daquela Recomendação pode ser consultado em http://pev.am-lisboa.pt/index.php?option=com_content&task=view&id=140&Itemid=36
A diferença entre ambas é a que a deste ‘post’ se refere ao trânsito adicional criado pelo Eixo sobre os bairros circundantes, e a do PEV se destina a reduzir os graves impactos ambientais da poluição do ar, sonora e visual que se vem arrastando há vários anos, afectando a qualidade de vida dos habitantes nos bairros circundantes.
Acresce que o conteúdo da Recomendação de “Os Verdes” se fundamenta nas queixas dos moradores da Quinta de Barros e de Telheiras, esperando-se agora que, quer a CML, quer a Estradas de Portugal, sejam enfim institucionalmente pressionadas a finalmente cumprir com as soluções técnicas prometidas aos munícipes.
Agora, se a comunicação social esteve presente durante a reunião da AML e assistiu à apresentação de ambas as propsotas, alguém consegue explicar o porquê dessa omissão? Os critérios jornalísticos desta comunicação social persiste um ‘mistério’.

Diogo Moura disse...

Caro Sobreda,

Quantos aos critérios jornalísticos, não lhe posso dizer nada.
Mas os jornalistas também sabem que o PEV apresentou, exactamente, a mesma proposta em Fevereiro deste ano, tendo sido aprovada por unanimidade.
Agora pergunto-lhe eu: para quê a apresentação da mesma, se a anterior foi aprovada?
A única explicação plausível que encontro é a mudança de executivo camarário.
Aliás, também o CDS apresentou uma proposta sobre o ruído no eixo N-S, aprovada por unanimidade.

Diogo Moura disse...
Este comentário foi removido pelo autor.