23/11/2007

Polícia Municipal patrulha Baixa-Chiado com "segways" e veículos eléctricos

A Polícia Municipal de Lisboa tem a partir de hoje quatro "segways" e três automóveis eléctricos para patrulhar a zona da Baixa e do Chiado, veículos cuja utilização a Câmara pondera alargar a outras áreas da cidade.
Os veículos, "amigos do ambiente", movidos a energia eléctrica, foram hoje oferecidos à Polícia Municipal pela Agência da Baixa-Chiado.
O presidente da Câmara, António Costa (PS), sublinhou que os veículos são "um contributo para reforçar a segurança do comércio na Baixa e no Chiado", depois da pintura de passadeiras e limpeza daquela zona.
Esta também é uma forma de a Polícia Municipal testar a utilização destes veículos, que poderão depois ser usados noutras áreas comerciais da capital.
Segundo António Costa, as zonas da "Avenida de Roma, Guerra Junqueiro e Campo de Ourique" são algumas onde a utilização daqueles equipamentos faz sentido.
O comandante da Polícia Municipal, André Gomes, referiu que os veículos "dão uma mobilidade muito maior aos agentes" além de, no caso dos "segways", lhes permitirem "observar melhor à distância os delinquentes".
"O baixo torna-se alto", disse.
Os veículos custaram cerca de 75 mil euros, segundo disse aos jornalistas António Amaral, da Agência da Baixa-Chiado.
Os veículos têm uma autonomia de cerca de 30 quilómetros, podendo ser carregados com facilidade, através de uma "ficha eléctrica igual à de qualquer computador", acrescentou.
Os "segways" atinguem os 20 quilómetros/hora e os veículos os 40 quilómetros/hora.

in Lusa

15 comentários:

Filipe Melo Sousa disse...

Isto é coisa do Zé. Lembro-me de ver o bloco defender polícias sem armas. Agora vão mais longe e inventam as patrulhas sem carros.

Como se não bastassem os uniformes mais feios da Europa, as barrigas proeminentes e o bigode, agora os triciclos para o polícia. É mesmo por-se a jeito para ser gozado.

Anónimo disse...

ó Pipinho, filho para variar faz lá uma sugestão, vá lá só desta vez.

Já agora ..caso não saibas, até "a pé" pode haver patrulhas...até já há, em toda a parte do mundo.

Realizaste um concurso de fardas, foi? Deixa-me advinhar: quando te chateaste com os pilaretes, tu working class member foste dar umas voltas pelas várias capitais da Europa

Ainda bem que partilhaste essa informação com a gente , realmente "É mesmo por-se a jeito para ser gozado", mas da próxima vez que fores "espairecer" aproveita, vê uns museus e anda de transportes públicos

Anónimo disse...

Eu nao posso deixar de perguntar pelo verdadeiro sentido destes aparelhos. Vejo como as forcas policiais um pouco por toda a europa passam cada vez mais a utilizar este meio de transporte. Mas para que? Que potencialidades é que um ‘segway’ oferece que uma bicicleta nao possa oferecer? Passo a listar algumas caracteristicas do ultimo modelo ‘segway’ que saiu para o mercado:
1) Cada carregamento das baterias corresponde a um percurso máximo de 40 Km e custa 1 KWh de energia, o que sinceramente nao é pouco. Se deixar o seu aspirador funcionar durante uma hora ininterruptamente terá mais ou menos o mesmo gasto de energia.
2) Cada bateria pode ser carregada entre 300 a 500 vezes antes de ir para a sucata. A aquisicao de uma nova bateria custa de momento 1.500Euros;
3) Um ‘segway’ pesa 48 Kg;
4) Um ‘segway’ só se pode conduzir em pé;

Tendo em conta que os trajectos que os policiais vao percorrer com um ‘segway’ poderia igualmente ser feitas com uma bicicleta, qual é a razao de comprar estes aparelhos em primeiro lugar? Os gastos de energia e financeiros em nada se podem comparar com uma a utilizacao de uma bicleta. Designar este veiculo como ‘amigo do ambiente’ significa para mim tanto como chamar a uma pessoa que só anda à porrada de vez em quando ‘pacifica’. Nao é por dar menos porrada que passo a ser uma pessoa ‘pacifica’. E o que é que acontece com as baterias depois de terem ido à vida. ‘Menos poluidor’ é uma designacao mais adequada, mas amigo do ambiente nao. Para além do mais, com os seus 50 Kg pesa pelo menos 4 vezes mais do que uma bicicleta normal, nao vejo onde este factor representa mais mobilidade do que no caso de uma bicicleta. Etc etc.... Vantagens sim tem para aqueles policias rechonchudos que nem numa bicicleta se conseguem sentar....

Anónimo disse...

A história das cadeiras

Autor: Filipe Melo Sousa
"Pipinho" ou "Balde de Pipocas"

Vou explicar outra vez como se tivessem 6 anos: conhecem o jogo da cadeira? Existem 10 cadeiras, e 20 pessoas para sentar. Quando para a música, 10 pessoas sentam-se. Os 10 que não encontraram cadeiras, são de acordo com o vosso código de moral umas bestas pouco civilizadas. E a culpa NÃO É de quem não colocou cadeiras suficientes.

Filipe Melo Sousa disse...

:)

é bom ser tão bem acolhido. como é costume nesta casa. o nível da discussão é de saudar.

aeloy disse...

Pois sugiro ao sr. meio sousa que cresça e se torne um sousa inteiro, ou que pelo menos poste alguma coisa com algum sentido.
AEloy

Anónimo disse...

Pipinho lindo, falar das fardas, dos bigodes e das barrigas proeminente é um grande contributo para a discussão!!!

Filipe Melo Sousa disse...

A propósito eu acabei de ver uns espécimes desses na rua da Prata (yah, eu moro na baixa), e é mesmo de rir. Fiquei com pena deles, e da figura a que os sujeitam. Embora não tenha simpatia nenhuma pela polícia.

Anónimo disse...

ó pipinho, então o menino não gosta d apolícia? ai se a mamã sabe!!!

Anónimo disse...

Tapar o sol com a peneira!
O segway é para inglês ver...e como este "governo" de deslumbrados com uma ecologia de trazer por casa vêm com estas coisas para enganar-nos a todos.
Estão a ver a policia a largar o segway e correr atras do ladrao!
Valha-me Deus.
PS: Se querem medir o tamanho do vosso pénis vão para outro lado. Encontrem-se, façam qualquer coisa!

Tiago R. disse...

O que é que se passa com o nível da discussão neste blog?

O Forum Cidadania deve andar a tornar-se incómodo para muita gente...

Filipe Melo Sousa disse...

O que se passa com o nível de discussão? Pois, diz que há uma caixa de comentários, mas na qual só se pode dizer amen, porque quando o teor do comentário é outro, chove vitupério.

Paulo Ferrero disse...

Nos EUA, em Londres e em Paris é comum ver-se os polícias montados nessas coisas, pelo que nada a apontar ou criticar. Se os ojectivos forem conseguidos, melhor.

Anónimo disse...

Ao ler estes comentários, senti quase que uma obrigação de esclarecer quem não entende a razão dos segway's na Polícia Municipal. Por acaso, sou um dos elementos que faz patrulha nos aparelhos mencionados (PS - não tenho barriguinha, não tenho bigode e quanto à farda, aí tenho que concordar que não é a ideal). Apenas existem 4 segway's a circular o que faz com que os elementos que neles andam, sejam constantemente requisitados pela central rádio para se deslocarem "aqui e ali", devido à sua mobilidade. A PM não serve só para passar multas, passear ou apanhar bandidos: serve muitas vezes para ir cortar o trânsito em certas ruas na baixa porque arrebentou um qualquer cabo de electricidade do eléctrico e há descargas na via pública, para se dirigir a uma qualquer loja porque lá no interior se encontra alguém que está a roubar, para fazer fluir o trânsito quando tá tudo parado e os carros patrulha não chegam lá, para auxiliar um qualquer colega que esteja apeado e necessita de auxílio, além do facto que se circulasse a pé, dificilmente fazia os mesmos kms que faço nas ruas da baixa / chiado, etc... A isto se chama prevenção e não repressão.
podia estar aqui a relatar várias situações de utilidade do segway. Quanto ao uso das bicicletas e pros / contras em relação ao segway, tambem sou a favor que as bikes seriam mais úteis em alguns casos e mais baratas. Em relação a ir atrás dos ladrões com o segway, claro que sim, para alguma coisa temos rádio e comunicando depressa chegam reforços e alguem toma conta dos segway's, apesar deles possuírem sistema de bloqueio.
Espero ter esclarecido algumas qustões neste (longo) comentário.
NP

Anónimo disse...

ó pombo, com este relato elucidativo, pelos vistos calas-te muita gente vindo provalmente de uma aldeia do interior e k se esqueceu que nas grandes cidades "convem" modernizar.