07/04/2008

Câmara municipal favorável às obras na embaixada da China

In Público (5/4/2008)

«As obras ilegais no jardim do palacete de interesse público que alberga a embaixada da China, na freguesia da Lapa, em Lisboa, já receberam parecer favorável por parte dos técnicos camarários.
Segundo o vereador do Urbanismo, Manuel Salgado, a embaixada da China entregou à autarquia lisboeta os projectos de construção daquela que será a futura recepção dos serviços diplomáticos e os técnicos que estão a avaliar o processo já fizeram saber à vereação da autarquia que se trata de uma empreitada "normal e aceitável".
Assim, tudo indica que as obras de conclusão do edifício, com uma área de construção de 80 metros quadrados, e implantado no logradouro do Palacete da Lapa irão continuar com o aval da autarquia, adiantou o vereador Manuel Salgado. Não obstante o facto de as espécies arbóreas do jardim serem protegidas sob a designação de imóvel de interesse público, diz o vereador que "não há razão para que não seja aprovada aquela obra". "O problema foi a embaixada da China ter construído sem pedir licença e a câmara municipal tem de recriminar quem quer que seja que o faça."
Embora o Ministério da Cultura confirme que o Instituto Português do Património Arquitectónico emitiu em 2006 um parecer favorável àquela empreitada por entender que o novo imóvel não prejudicaria o património classificado, as obras têm motivado protestos por parte dos moradores, que consideram o edifício recém-criado um "atentado" ao espólio do palacete. Catarina Prelhaz»

Tudo como dantes. Alias, lá vamos, cantando e rindo.

LOL

12 comentários:

Filipe Melo Sousa disse...

Sendo a RPC o proprietário do edifício, será meramente o proprietário a fazer o seu juízo de valor e julgar se a nova construção lesa o seu património. O lançamento da empreitada é a prova do contrário. A obra não lesa ninguém.

Anónimo disse...

Que comentário tão básico e estúpido...

Filipe Melo Sousa disse...

Lamento caro anonimo mas se quiser rebater os argumentos apresentados terá de apresentar factos válidos, e não a "evidência por si".

Miguel Carvalho disse...

Ao menos a senhora da embaixada em vez de dizer que "acha" que têm aprovação, já pode dizer que "sabe" que há aprovação.

E mesmo que fosse a obra mais bonita e consensual do mundo, o Manuel Salgado não deveria nunca ter esta atitude de condescendência com quem começa a construir só com o parecer do IPPAR

Anónimo disse...

Free Tibet!
Free China!

Stop invading other people's territories

Anónimo disse...

Mais um tudo a trezentos, mais e mais barato é que é bom. Espécies arbóreas de interesse? Ké isso?
Os chineses são os que tem mais área de mar morto, além de rios.

Filipe Melo Sousa disse...

Free Tibet!
Free China!

Stop invading other people's territories


Ora aqui está finalmente uma argumentação pertinente caso queiram criticar a República "Popular" da China.

Anónimo disse...

Mas quem é que quer argumentar com vocês, os do fms?

Anónimo disse...

Há sempre a Inspecção Geral do Território e a Provedoria de Justiça, para endereçar as queixas ou dúvidas referentes ao urbanismo, mesmo após autorização das autarquias...

Anónimo disse...

os faz merda sempre querem de repente atingir o estatuto de politicamente correcto mas ó parvalhão! então os chineses podem fazer o que querem em lisboa e não no tibete?

Filipe Melo Sousa disse...

Os chineses que conheço em Lisboa são bons cidadãos, bons comerciantes, e contribuem para a bem do país. Este edifício não é excepção.

Na China e no Tibete, considero que as pessoas não têm o governo que mereceriam ter. Desejo-lhes uma transição pacífica para a democracia.

Anónimo disse...

Todos bons rapazes. Come-se é pior do que nunca nos chineses, agora. E no comércio são como jeovás, tudo limpinho, barato e pobrezinho. Sob a luz do neón.

Passava-se bem sem eles. É verdade que são discretos. Aos poucos vem chegando, de mansinho, a tomar conta a pouco e pouco das coisas. Veremos um dia minhotas chinesas? Haja esperança.