"O cemitério, inaugurado em 1996, deveria ter sido construído de forma faseada, mas o processo foi interrompido depois de se descobrir, após a exumação dos primeiros corpos, que estes não se tinham decomposto.
Os níveis freáticos e as características do solo (argiloso) foram apontados como causas do problema e impediram que se desse seguimento à segunda fase do cemitério mas para o presidente da Junta de Freguesia de Carnide, Paulo Quaresma, o problema dos solos não explica por si só o abandono a que foi votado o único cemitério construído na capital no século XX e que respondia a um novo conceito. «Houve um grande desinvestimento», lamentou o autarca durante uma visita ao recinto, apontando alguns edifícios que serviriam para acolher salas mortuárias e um centro ecuménico, mas que não estão a ser usados porque o cemitério não recebe praticamente funerais.
Do lado oposto, apenas resiste uma florista num espaço que foi concebido para acolher lojas e uma cafetaria."
in www.sapo.pt
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