Preocupado com o impacto paisagístico na cidade de Lisboa da nova travessia do Tejo, que ligará Chelas ao Barreiro, o presidente do município, António Costa, defendeu ontem uma ponte mais baixa do que o previsto, apesar das exigências da administração portuária em sentido contrário.
Num balanço da actividade do executivo que efectuou na reunião da assembleia municipal, o autarca admitiu que o impacto visual é uma das suas "grandes preocupações" relativamente à terceira travessia do rio em Lisboa. "A Administração do Porto de Lisboa impôs uma serventia que permita a passagem de embarcações com 47 metros de calado", explicou. Ou seja, o tabuleiro terá de estar a pelo menos 50 metros de distância da água. Pelo mesmo tipo de razões, acrescentou António Costa, a infra-estrutura rodo-ferroviária terá de ter um mastro altíssimo, de modo a suportar o vão (zona sem pilares) de 460 metros de comprimento necessário à travessia das embarcações de grandes dimensões.
"Será mesmo necessário manter o terminal de granéis do porto de Lisboa no local em que se encontra, em vez de o deslocar para jusante [de modo a que a ponte já não constitua um obstáculo]?", interrogou. "Se não conseguirmos baixar a altura terão de ser construídos muitos quilómetros de viadutos de acesso à ponte, e as freguesias de Marvila e do Beato ficarão cheias de pilares" para suportar estes viadutos. O autarca mostrou-se igualmente preocupado com o acréscimo de tráfego que a nova travessia provocará em Lisboa, tendo voltado a defender que parte das receitas das portagens de todas as vias de acesso à cidade passem a financiar a melhoria dos transportes públicos na área metropolitana.
Num balanço da actividade do executivo que efectuou na reunião da assembleia municipal, o autarca admitiu que o impacto visual é uma das suas "grandes preocupações" relativamente à terceira travessia do rio em Lisboa. "A Administração do Porto de Lisboa impôs uma serventia que permita a passagem de embarcações com 47 metros de calado", explicou. Ou seja, o tabuleiro terá de estar a pelo menos 50 metros de distância da água. Pelo mesmo tipo de razões, acrescentou António Costa, a infra-estrutura rodo-ferroviária terá de ter um mastro altíssimo, de modo a suportar o vão (zona sem pilares) de 460 metros de comprimento necessário à travessia das embarcações de grandes dimensões.
"Será mesmo necessário manter o terminal de granéis do porto de Lisboa no local em que se encontra, em vez de o deslocar para jusante [de modo a que a ponte já não constitua um obstáculo]?", interrogou. "Se não conseguirmos baixar a altura terão de ser construídos muitos quilómetros de viadutos de acesso à ponte, e as freguesias de Marvila e do Beato ficarão cheias de pilares" para suportar estes viadutos. O autarca mostrou-se igualmente preocupado com o acréscimo de tráfego que a nova travessia provocará em Lisboa, tendo voltado a defender que parte das receitas das portagens de todas as vias de acesso à cidade passem a financiar a melhoria dos transportes públicos na área metropolitana.
Agora a parte divertida:
Mas disse também que a chegada da ponte a Chelas pode ser uma oportunidade para Lisboa se desfazer da natureza radioconcêntrica das vias rodoviárias que a atravessam e construir uma alternativa diagonal, no sentido nascente-poente, que ligue o Marquês de Pombal e respectivo túnel à Almirante Reis e a Av. Afonso Costa à Mouzinho de Albuquerque.
Mini circular das colinas? Alguém percebeu o percurso?
PDM:
Entretanto, o PSD comprometeu-se ontem a viabilizar a intenção dos socialistas que governam a autarquia de permitir obra nova na Baixa, através da suspensão das normas do PDM que o proíbem antes da elaboração de um instrumento de planeamento urbanístico. A maioria diz que sem esta suspensão não poderá levar por diante quatro projectos que considera estruturantes.
Em contrapartida, o PS comprometer-se-á a proceder à reabilitação de dois quarteirões nesta zona da cidade, ideia que constava de uma proposta do PSD chumbada pelo PS há cerca de um mês. Objectivo: repovoar a Baixa e fixar novos habitantes.
Em contrapartida, o PS comprometer-se-á a proceder à reabilitação de dois quarteirões nesta zona da cidade, ideia que constava de uma proposta do PSD chumbada pelo PS há cerca de um mês. Objectivo: repovoar a Baixa e fixar novos habitantes.
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