21/01/2009

Reabilitação de edifícios na Baixa dinamiza o "coração" de Lisboa

In Público (21/1/2009)
Ana Espada

«O presidente da Câmara de Lisboa, António Costa, e o vereador do Urbanismo, Manuel Salgado, visitaram ontem a obra de reabilitação do futuro Hotel Altis Avenida, situado junto à Praça dos Restauradores. Até ao fim do mês, a autarquia deverá apreciar 16 projectos para reabilitação de prédios devolutos na Avenida da Liberdade, para serem recuperados para habitação, escritórios e hotelaria.
O edifício, em tempos destinado aos serviços municipais de Urbanismo, encontrava-se degradado e sem utilização. O projecto de reconversão do imóvel é da autoria do arquitecto João Vasconcelos Marques e o futuro "hotel de charme", que deve abrir as portas em Junho, terá 72 quartos, restaurante panorâmico, bar lounge com esplanada, fitness room e business center. O investimento ascende a 14 milhões de euros.
Manuel Salgado referiu que o projecto "se insere no processo de planeamento do eixo central", que engloba a zona da Avenida da Liberdade e os bairros históricos da Baixa lisboeta. As potencialidades destas zonas requerem uma "prioridade de reabilitação feita pelos promotores privados em colaboração com a câmara e a grande aposta consiste numa redução dos tempos de licenciamento dos imóveis", declarou o vereador.
No total existem 4767 imóveis devolutos em Lisboa, sendo que 408 são edifícios municipais. Na Baixa-Chiado já estão a decorrer cerca de 40 processos de licenciamento. O presidente da câmara municipal, António Costa, adiantou que "o novo modelo de circulação previsto para a zona da Baixa vem, precisamente, contribuir para a reabilitação desta zona e é fundamental para melhorar a qualidade de vivência urbana". E acrescentou que, "em 2008, foram despachados 1800 processos que estavam acumulados na gestão urbanística".»

O único problema que aqui vejo é este, ou seja «segundo testemunhas, a ampliação no último piso já vai muito para além da casa das máquinas, ou de café miradouro, continuando-se a colocar tijolo sobre tijolo e parecendo que o prédio vai crescer, o que seria uma violação grosseira do projecto aprovado».

No resto, pior do que estava e do que era não fica. Duvido é que se possa chamar a um hotel da cadeia Altis, 'hotel de charme'. Isso é não fazer a mínima ideia do que é o conceito de 'hotel de charme', o que aliás tem sido notório nas escolhas que a CML tem feito ao longo do tempo. Verdadeiros hotéis de charme haverá uma mão cheia em Lisboa, talvez nem isso.

5 comentários:

Anónimo disse...

Hotel de charme??? Só limparam metade do edificio, o do lado continua todo negro, e com estores velhos.
Renovaçoes a tuga: " Eu limpo a minha parte, quero lá saber do resto". O problema é que os clientes por fora vão ver muito bem que o charme ficou esquecido. As lojas do R/C de charme não tem nada. Vão gozar com outro, porque esse hotel de charme só tem o nome.

Canotilho disse...

Qual resto ..??

Anónimo disse...

o que é impressionante é o poder do grupo altis na cidade.

Anónimo disse...

é isso mesmo, á tuga é mesmo assim...limpo o meu quintal e já é uma sorte se não mandar lixo para o de todos!

Canotilho disse...

Se tivesses calado fazias melhor quem te disse que o lado que vc diz está sujo não pertence ao mesmo..quem sabe! E tudo será novo ...só sabem falar e apreciar o que se faz de correcto na cidade ninguem diz nada!! (marco sousa) quando a obra acabar quero ver o que escreves?