Dentro de alguns meses, a população de Lisboa vai passar a ter oportunidade de usufruir de uma série de novos espaços que têm permanecido fechados ao público, entre os quais jardins e percursos subterrâneos.
A notícia foi oficializada ontem ao final da manhã, quando a Câmara Municipal de Lisboa assinou cinco protocolos com a EPAL. Para já, as duas partes comprometeram-se a estudar as soluções mais adequadas para permitir aos lisboetas o livre acesso ao Aqueduto das Águas Livres e ao Aqueduto da Tapada das Necessidades bem como às intervenções realizar no sentido de possibilitar a abertura de percursos subterrâneos entre o Príncipe Real e o Chafariz do Vinho, e entre o Príncipe Real e o Largo de São Carlos.
Os protocolos visam, também, abrir novos espaços verdes como os reservatórios da EPAL das Amoreiras e Pombal, em Campolide, estando em projecto a implantação de uma área de apoio do ramo alimentar com esplanada. Os dois espaços terão horário de funcionamento e de acesso.
A EPAL vai proporcionar ainda a recuperação do desactivado depósito de água da Penha de França. A ideia passa por promover o acesso público ao miradouro.
A Câmara de Lisboa e a EPAL tencionam ainda juntar esforços no sentido de criarem um percurso ciclável e pedonal entre a Avenida de Berlim e a Avenida Marechal Gomes da Costa, no chamado Canal de Alviela.
Por último registe-se que será ainda promovida a qualificação do interior do Museu da Água e a melhorias de todo o jardim na zona exterior anexa.
O presidente da Câmara António Costa frisou que os protocolos abrangem "partes de Lisboa que estavam subterrâneas ou fechadas entre muros e que nós não conhecíamos".
Já o vereador dos Espaços Verdes, José Sá Fernandes, salientou ao JN que "os lisboetas vão passar a usufruir de espaços magníficos" e, apesar de não ter grandes certezas, deixou a previsão de que parte dos espaços já deverá estar aberta no próximo Verão.
In JN
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