Autocarros recusam transporte de malas
Carris diz aos utentes para viajarem noutros veículos... mais caros
00h30m
RICARDO PAZ BARROSO
O JN foi ao aeroporto de Lisboa tentar entrar, com duas malas, num autocarro com destino ao centro da cidade. Em quatro tentativas, apenas um motorista deixou entrar os volumes. As queixas dos utentes já se fazem ouvir.
Quem por exemplo chegar a Lisboa por via aérea e pretenda apanhar um autocarro da Carris para o centro da cidade, bem pode preparar-se para gastar quase três vezes mais do que os 1,4 euros previstos, pois terá de recorrer a carreiras especiais, o Aerobus e o Aeroshuttle. É que a Carris está a proibir o transporte de malas e objectos volumosos nas suas carreiras regulares.
O JN foi fazer a experiência, ontem ao fim da tarde. Pegámos em duas malas, fomos até à zona das chegadas daquele aeroporto e tentámos entrar nos autocarros que passam por ali, nomeadamente as carreiras 5, 22, 44 e 83. O primeiro até correu bem. A viatura vinha vazia, o motorista estava "mergulhado" noutras tarefas ligadas ao serviço e as nossas malas lá passaram, mesmo depois de termos pedido indicações, acenando as malas quase de forma ostensiva na cara do funcionário.
Minutos depois, já quando chegou o 22, também vazio, o resultado foi diferente: "Não pode carregar essas malas, se não cabem no lugar que lhes está destinado, não podem seguir viagem". A referência do motorista era a um espaço de babagem existente nas viaturas, situadas por norma em cima do rodado dianteiro esquerdo. Referimos que o espaço em causa mal daria para pousar uma singela mochila, mas o motorista não cedeu. As tentativas feitas nas careiras 44 e 83 resultaram no mesmo tipo de obstáculo: "As malas não podem entrar!".
A experiência foi feita no aeroporto, mas se esta pequena amostra de reacções dos motoristas deu 75% de resultados negativos, é bem provável que o mesmo suceda junto a estações ferroviárias como Santa Apolónia e Gare do Oriente, embora estas sejam servidas pelo Metro, alternativa bastante cómoda à Carris. No Aeroporto de Lisboa, a solução passa pelos autocarros Aerobus e Aeroshutlle, que custam 3,1 euros, pagos mesmo por quem possua passe da Carris. Ou então o táxi, que pode custar 10 euros.
"Um amigo de Inglaterra veio visitar-me. Indiquei-lhe um autocarro da Carris. O motorista recusou a entrada, remetendo-o para o Aerobus, gastando o dobro do dinheiro (além de que não vai para todo o lado)". O episódio é descrito por Renato Grazina, que denunciou a situação no blogue "Cidadania Lx". E, ao JN, Renato Grazina prometeu: "Quando regressar de uma viagem farei o normal: apanho o autocarro da Carris, mostro o meu passe e se recusarem a entrada peço para ver o regulamento. Nunca vi uma coisa destas na Europa".
Já o porta-voz da Carris, Luís Vale, revelou que "desde há algum tempo que se registavam problemas, maioritariamente nas carreiras que servem o Aeroporto, originando inúmeras reclamações de clientes". A empresa considera que "a medida tem por objectivo a salvaguarda do conforto", tendo a Carris dado "instruções ao pessoal tripulante acerca do conceito de "bagagem de mão", bem como deu indicações para a aplicação flexível desta norma que, para salvaguardar o conforto dos passageiros, deve ter em conta a ocupação dos veículos".
http://jn.sapo.pt/paginainicial/pais/concelho.aspx?Distrito=Lisboa&Concelho=Lisboa&Option=Interior&content_id=1074186
20/01/2009
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28 comentários:
O regulamento dos transportes proíbe o transporte de grandes volumes que possam colocar em perigo os restantes passageiros. Portanto, é apenas a aplicação da uma regulamentação. E acho muito bem.
O que está mal é a Carris não saber responder e criar alternativas viáveis a uma procura de clientes com malas volumosas num local onde se sabe que haverá sempre passageiros com malas volumosas.
Tambem acho bem. O regulamento foi criado tendo em conta as reclamacoes dos utentes. Estar a reclamar por 3.1 - 1.4 = 1.7 euros quando a viagem de aviao custa umas centenas parece-me despropositado.
"Nunca vi uma coisa destas na Europa"... Lisboa e' das poucas cidades com o aeroporto dentro da cidade e aonde vao as carreiras normais dos autocarros. Em geral nas cidades que tem aeroportos fora das mesmas apenas as carreiras "aeroshuttle" vao aos aeroportos. E o preco nao e' 1.4 euros....
Encontra-se legalmente estabelecido que no transporte urbano o transporte de bagagem deve ser feito nos lugares adequados e desde que, pelas suas dimensões e natureza, não incomode ou prejudique os outros passageiros ou danifique os veículos (artº 167 do Regulamento do Transportes em Automóveis).
Assim, o transporte de bagagem de grande dimensão (do tipo volumes ou malas de viagem) não é compatível com a tipologia dos veículos da Carris e é susceptível de prejudicar os restantes passageiros.
Assim, nos veículos da Carris apenas deverá ser transportada “bagagem de mão” a qual deverá ser colocada preferencialmente nos locais a tal destinados (nos autocarros, normalmente sobre a roda da frente esquerda).
Considera-se bagagem de mão a que tiver as dimensões médias de 55x40x20 cm, as quais devem ser tomadas como referência.
Para assinalar esta restrição, foram colocados dísticos nos veículos que não são sinais. A aplicação desta restrição de acesso é particularmente importante junto aos terminais de transporte pesado, particularmente no Aeroporto, onde se encontram carreiras especialmente vocacionadas para o transporte de passageiros com bagagens (Aerobus, e Aeroshuttle).
Noutros locais a restrição está ser aplicada com a conveniente flexibilidade.
"Nunca vi uma coisa destas na Europa",
Se é verdade que há shuttles para os centros das cidades, não há shuttles até todos os destinos finais.
O que quis dizer é que já andei com as minhas malas de viagem em autocarros urbanos em Londres e nunca tive qualquer problema. O mesmo se passando se Milão ou Berlim (experiência própria).
Quanto ao preço e dizer que não se percebe porque se reclama, trata-se, acima de tudo, uma questão de principio..
como cliente habitual da Carris, e tendo o passe da empresa, é normal que eu tenha de pagar um bilhete de aeroshuttle só para descer a avenida de berlim até à gare do oriente? e o aeroshuttle vai para a zona da matinha? vai para belém? vai para benfica= se não posso utilizar o autocarro como faço? táxi..ah..pois..
e durante a tarde os autocarros andam às moscas...
já agora uma sugestão...era bom se todos nos identificássemos...
e sim, reclamei junto da Carris
Malas no autocarro? Onde já se viu.
O que está a dar é BICICLETAS nos transportes públicos, homem!
(Isto para não falar nas carreiras grátis que há para transportar os noctívagos).
Concordo com o Renato Grazina. O contribuinte não deveria aceitar bovinamente os regulamentos acéfalos de empresas que se dizem de "serviço públicos", largamente financiadas pelos nossos impostos.~
E sim, já andei em Berlim e Amsterdão com as minhas malas e nunca ninguém me chamou a atenção.
"O que está a dar é BICICLETAS nos transportes públicos, homem!
(Isto para não falar nas carreiras grátis que há para transportar os noctívagos)."
BEM VISTO!
A malta não pode ir com as nossas maltas no autocarro até ao Campo Grande, mas em compensação parece que os veículos agora cheiram a canela e lavanda. Isso sim, verdadeiramente importante!
Por estas e por outras é que eu gosto dos blogs:)
Esses anónimos devem ser todos o mesmo, e deve ser algum administrador da carris.
Há várias cidades com aeroportos muito próximo, e em várias cidades o shuttle não se paga. Mas tudo isto é argumentação que não interessa a ninguém.
A carris está pura e simplesmente a roubar os utentes, como já é hábito neste país miserável. Então uma pessoa tem o passe, mas só pode usar determinados autocarros? Gasta um balurdio, vai até ao marques, e depois dali para casa? Compra outro bilhete? Isto é tudo uma bandalheira, e a carneirada aceita e ainda acha bem...
Olhem, cada um tem o que merece, e os alfacinhas têm o que merecem, porque aceitam tudo de bom grado. Tenho pena é da minoria que tem cérebro e o mínimo de espírito cívico.
E quero fazer mais uma pergunta. Então e se em vez de malas de viagem a pessoa for ao supermercado e trouxer uns quantos sacos? Também não pode? Agora só se pode ir às compras de carro é?
Faz-me mais impressão alguns condutores de autocarro e electrico que não sabem conduzir e tornam a viagem extremamente desconfortável, do que o turista com uma mala de viagem.
Os utentes dos Aeroshuttles são por tradição considerados como "vaquinhas leiteiras".
Uma viagem entre Göteborg City e Göteborg Airport (20 km) custa 80 skr (7,5E).
Uma viagem de avião Göteborg-Dublin...custa 270 skr !?
se o autocarro for cheio mas mesmo cheio, como se diz na giria a "pinha" e as malas forem MUITO GRANDES aceito a recusa do motorista.
agora com autocarros vazios ou em condições de ocupação normal acho que não faz sentido nenhum recusa da carris em transportar malas.
e os carrinhos de compras das velhinhas e não só que muitas pessoas transportam também não podem entrar.
e um arquitecto que leve uma planta num rolo também não pode entrar ? visto que o rolo é maior que o espaço destinado a bagagem
Eu vivo em Munique e nunca me impediram de entrar em qualquer transporte público - autocarro incluído, mas também eléctrico e metro - e é uma prática comum as pessoas irem para o aeroporto usando estes transportes. Antes de se proibir a entrada de pessoas com malas é necessário criar alternativas (a preço de transportes públicos) em Lisboa para as pessoas que não querem pagar um taxi ou aturar um taxista mal-disposto.
engraçado que quando não se concorda com a opnião luminosa deste blog somos logo rotulados.
já aconteceu com os contentores, acontece com o plano de circulação...
há pessoas com opiniões diferentes sabiam?
vocês não são uns iluminados...sejam mais realistas e modestos, por favor.
Gostei muito do "por favor :)
Só por isso, vou tentar ser mais realista e mais modesta, mas não garanto nada
:)
de iluminado não tenho nada e gosto de ouvir todas as opiniões contrárias...mas gostaria de as receber de alguém que se identificasse...
resposta da Carris:
Exmo. Senhor
Recepcionamos e agradecemos o e-mail que nos enviou.
Considerando o teor do mesmo, informamos que se encontra legalmente estabelecido (art.º 167º do Regulamento dos Transportes em Automóveis) que no transporte urbano a bagagem deve ser transportada nos lugares adequados e desde que, pelas suas dimensões e natureza, não incomode ou prejudique os outros passageiros ou danifique os veículos.
Assim, o transporte de bagagem de grande dimensão (do tipo volumes ou malas de viagem) não é compatível com a tipologia dos veículos urbanos da Carris e é susceptível de causar prejuízo ou incómodo aos restantes passageiros, nomeadamente no caso de veículos com ocupação significativa.
Face ao anteriormente referido, nos veículos da Carris apenas deverá ser transportada “bagagem de dimensão reduzida”, a qual deverá ser colocada preferencialmente nos locais a tal destinados (nos autocarros, normalmente sobre a roda da frente esquerda).
A título de referência, deve entender-se por “bagagem de dimensão reduzida” a que tiver as dimensões máximas de 55 x 40 x 20 cm.
A aplicação desta restrição de acesso é particularmente importante junto aos terminais de transporte pesado, particularmente no Aeroporto (neste local, existem carreiras especialmente vocacionadas para o transporte de passageiros com bagagem: AeroBus e AeroShuttle).
Contudo, esta restrição deverá ser aplicada com a conveniente flexibilidade, por parte dos nossos condutores, nomeadamente em caso de reduzida ocupação dos veículos em que não se verifique risco ou incómodo para os restantes passageiros.
Esta situação é decorrente de inúmeras reclamações de clientes que chegam por vezes a não ter possibilidade de ocupar lugares (bancos), pois estes estão ocupados com bagagem, o que acaba por colocar em causa a segurança de outros passageiros.
Na expectativa de o termos esclarecido, apresentamos os melhores cumprimentos.
P’ O Provedor do Cliente
Lígia Querido
E então os carrinhos de bébé??! Também têm de ir de táxi?!!!
Caro Renato Grazina:
resumindo:
a CARRIS não existe para tentar resolver a vida ou solucionar os problemas :)
Aliás, à semelhança de tantas outras instituições, acho que a administração nunca sai dos gabinetes estofadinhos. Se tivessem que utilizar transportes públicos já tinham, por exemplo colocado mais iluminação na estação do metro de telheiras, porque aquilo está um autêntico perigo.
Não sei quantos mails já enviei para a CML, Metro, EPUL e todas enxotam umas para as outras.
Deviam ler o Obama com a questão da responsabilidade:)
Penso que em muitos casos, não vale a pena perder tempo. Eles querem lá saber do utente!!!!
A estação de mtro de Palhavã, po exemplo, com o IPO ali ao lado.
Tem escadas rolantes?
vale sempre a pena perder algum tempo cara Isabel... ;)
Bem sei, bem sei, a quem o diz!
mas chega a ser desesperante!
não é palhavâ...é praça de espanha...
não...os carrinhos de bébé...podem...estão lá os sinais a permitir
Não percebo bem a colectiva convicção de que as pessoas que comentam anonimamente nos blogues são cobardes. Concordo que é muito mais engraçado poder associar uma entrada na caixa de comentários a um nome ou alcunha, melhor ainda se isso se fizer acompanhar de uma fotografia. Mas tenho dificuldade em compreender porque é que os bloggers out there se queixam tanto das bocas sem nome que aos seus textos são dirigidas. Claro que a tampa salta com mais facilidade quando os comentários anónimos são desagradáveis ou insultuosos, coisa que não tem acontecido por aqui. Nesses casos, o autor do blogue ofendido costuma escrever um post ou dois a discorrer sobre a inveja, a maldade e - lá está - a cobardia desses malfeitores. Acrescentam que são pessoas mesquinhas e sem nada para fazer. Presumimos, assim, que os comentários simpáticos vêm todos de gente que, apesar de muitíssimo atarefada, lá arranja um minuto ou dois do seu tempo para dar largas ao acto de aconchegar o ego de quem escreve. Palmadinhas nas costas equivalem a uma agenda cheia de coisas importantes e enriquecedoras, bota-abaixo só provém de desempregados e universitários regressados à terra, em tempo de férias, sem nada para fazer. Certo.
Imaginemos, então, que eu recebo um comentário a chamar-me as piores coisas deste mundo e do outro. Verdades escondidas ou vis calúnias, segundo esse hipotético leitor anónimo eu seria de cão para baixo. A parte que me escapa é esta: que diferença faz que tais linhas sejam anónimas ou precedidas de um Pedro? Ou de uma Joana? Ou mesmo de um completíssimo Ramiro Miguel dos Santos Constantino? Mesmo que mandassem a morada e o número de contribuínte, eu ia fazer o quê? Bater-lhes? Chamar a polícia? Processaria, eu, o Ramiro, se ele viesse dizer que eu meto nojo aos vermes e que tudo o que escrevo lhe dá vontade de meter a mão à boca e provocar o vómito? O teu pai é jacaré e pronto, comia e calava. Quando apelidamos alguém de cobarde, no contexto que atrás descrevo, é porque acreditamos que com o anonimato a pessoa não se presta às consequências que um insulto identificado no nosso blogue certamente despoletaria. Tem medo, foge delas e, por isso, é cobarde. Só que eu acho que isso é falar de cor e que não há consequências absolutamente nenhumas. Há curiosidade e, provavelmente, indignação. Poderá até haver algum ressabiamento, dependendo esse estado de espírito do grau de validade que o ofendido, só para si mesmo, reconhece às tiradas do mascarilha. Mais que isso é fazer filmes.
in http://calssio.blogspot.com
Mais uma estupidez digna de falhar no 10+ da Carris do que concerne a práticas anti-sociais e a enxotar passageiros do transporte público. Mais grave é, porque em vez de ajudar a criar a filosofia de utilização de transporte público na cidade, rapidamente ajuda a situação contrária.
Quero ver, se da próxima vez que chegar à estação de Lisboa Santa Apolónia e entrar com bagagens no 28 para chegar até Belém se me vão dizer alguma coisa. Se disserem, nada mais simples que apontar a chapa, o número do autocarro e as horas para, no dia útil seguinte, pedir um livro de reclamações. Tantas vezes o farei quantas as vezes que me chamarem a atenção a isso. Sugiro que falam isso sempre que vos seja vedada a entrada.
Já pago um passe para ter acesso À rede da Carris. Pouco ou muito, ele tem um custo: ter mobilidade em Lisboa de acordo com a rede que a Carris oferece.
Vou de táxi para fazer um mesmo percurso que o autocarro faz? E sou eu quem o paga...
Que alternativa em TP que não a Carris? ML Sta Apolónia ao Rossio; ML Rossio ao Cais do Sodré; CP do Cais do Sodré a Belém. Um custo de dois transbordos a subir e descer escadas com malas às costas e um custo de transbordo entre companhias diferentes (o que aqui já denota o ridículo da coisa).
E daquelas vezes que não posso entrar num veículo ao longo da Avenida 24 de Julho para ir para a Ajuda ou para a Outurela, só porque há gente que entra no Cais do Sodré para ir para a Avenida Infante Santo ou para o Calvário ou para Belém e que vai a ocupar lugares de quem vai para mais longe, só para não ter de esperar mais 3 ou 4 minutos por um veículo que se adequa melhor? A conta disso, o que vai para a Ajuda ou para a Outurela que espere 20, 30 ou 40 minutos.
Que se proiba essa gente de entrar no 18 e no 714...fazem muito mais dano que um par de malas.
Que gente mais ridícula que tomou essa medida das malas. Se há queixas do passageiros do 5 ou do 22, então que REFORCEM essas carreiras. Os seus horários são de meter dó.
Não se pode levar malas mas biclicetas sim? Apanhem o AeroBus mas nao passa em todo o lado? Q raio de país é este? Sou assistente de bordo, sou obrigada pela minha empresa a levar sempre a minha mala de viagem, nunca, tive reclamações, a minha mala nao incomida ninguem, mas so porque tem rodinhas não pode entrar, mas pessoas com sacos pretos gigantes cheios de roupa podem, bicicletas podem, mochilas de campismo podem...regras para uns, para outros não. Alternativa? Táxi ou AeroBus, só é pena o AertoBus não passar na zona de Alcântara... "incentivo ao uso dos transportes públicos"
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