A Câmara de Lisboa é proprietária de mais 180 edifícios em mau ou muito mau estado de conservação, dos quais 145 apresentam grave risco de segurança, segundo dados divulgados hoje, quarta-feira, pela vereadora da Habitação, Helena Roseta.
Os números apurados pela autarquia apontam para a existência de 4414 edifícios do património disperso do município, dos quais 145 apresentam grave risco de segurança e 36 estão em mau estado de conservação.
A maior concentração destes edifícios com grave risco de segurança está na freguesia da Graça, onde quase metade (24) deste património está em muito mau estado.
De acordo com o ranking global (mau e muito mau estado) elaborado pelos técnicos da autarquia, a primeira posição é ocupada pela freguesia de S. Jorge de Arroios, com 10 dos 11 edifícios municipais ali existentes a apresentar grave risco de segurança.
A segunda posição do 'ranking' é ocupada pela freguesia da Graça e a terceira pela de Santa Isabel, que dos 28 edifícios do património disperso da autarquia tem nove em muito mau estado e três em mau estado.
A freguesia da Ajuda ocupa a 10.ª posição do 'ranking', com 23 dos 195 edifícios do património disperso da autarquia em muito mau estado de conservação.
Segundo os dados do Programa Local de Habitação, nos últimos 10 anos foram recuperados 2218 edifícios e 13 859 fogos em Lisboa.
In JN
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