In Sol Online (23/2/2010)
«A Empresa Municipal de Estacionamento de Lisboa (EMEL) começa hoje a vender na sua loja parquímetros individuais portáteis, expostos no interior das viaturas, que permitem debitar de um cartão recarregável cada período de parqueamento
Para utilizar o SmartPark, o condutor tem de introduzir o cartão no aparelho e voltar a retirá-lo, levando-o consigo, e deixar o pequeno parquímetro num local visível.
A quantia relativa ao estacionamento é depois descontada na utilização seguinte.
Durante a fase de lançamento, a compra do parquímetro, por 32 euros, implica a oferta de um cartão descartável no valor de 30 euros.
Posteriormente, a aquisição vai incluir um cartão definitivo, recarregável com o valor desejado.
Para o presidente da empresa pública, António Almeida, trata-se de um «sistema mais justo», já que o condutor não precisa de se preocupar com a falta ou o excesso de dinheiro de estacionamento, tal como acontece com os parquímetros comuns.
Por isso, este é um dos serviços com que a EMEL espera criar uma maior «empatia» com o público. Até ao final da semana passada, foram feitos cerca de 500 pedidos de reserva, mas o responsável espera que até ao fim do ano sejam colocados no mercado três a quatro mil aparelhos.
Segundo a empresa, «em breve» haverá novos pontos de venda nos parques de estacionamento Calçada do Combro, Lusíada, Carlos Lopes, Biblioteca Nacional e Parque Mayer. Numa terceira fase, a rede de venda e carregamento será alargada a toda a cidade.
Lusa / SOL»
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1 comentário:
Isto só prova que a EMEL não serve para melhorar o estacionamento nem sequer dissuadir a utilização de carro (embora isto também aconteça como efeito lateral) mas sim para fazer dinheiro.
Se os nossos governantes municipais fizessem o trabalho próprio, se deixassem de fazer o que é fácil e passassem a fazer o que está certo, que era dotar a cidade de transportes públicos decentes, quem sabe se daqui a uns anos precisaríamos sequer de ter ainda parquímetros.
Só que isso é muito inconveniente para quem vive dos interesses mesquinhos de só querer sacar ao trabalhador comum. Depois de os parquímetros passarem à história, que imposto é que haviam de inventar mais para chular o povo? As ideias são finitas...
João Jerónimo
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