18/02/2010

Problema dos lojistas da Rua do Carmo "é grave", diz António Costa

In Público (18/2/2010)
Por Ana Henriques


«A situação das lojas da Rua do Carmo, em Lisboa, afectadas com fissuras e infiltrações por causa da construção de um jardim suspenso por cima delas, numa zona exterior do quartel do Carmo até aqui ocupada pela GNR, "é grave", admitiu ontem o presidente da Câmara de Lisboa, António Costa.

"Tudo indica que em resultado da empreitada se criaram fissuras que permitiram as infiltrações para os andares inferiores", referiu oontem o autarca, que aguarda que a direcção municipal de projectos e obras chegue a uma conclusão sobre a origem do problema, uma vez que se trata de uma obra camarária destinada a revitalizar a Baixa. Uma das seis lojas afectadas é a da designer de moda Ana Salazar, que pondera a hipótese de recorrer à justiça para ser ressarcida dos prejuízos, caso o problema não seja resolvido de outra forma. A emblemática e quase centenária Luvaria Ulisses é outro dos estabelecimentos que foram atingidos pelas infiltrações. As madeiras que revestiam a pequena loja abriram fendas devido à água.»

...

Reforçando até o oportuníssimo post anterior, eu diria que é gravíssimo, não só pelo património em risco como pelo nível de ligeireza (para não dizer incompetência) com que este projecto está a ser acompanhado a nível técnico. É incompreensível que este projecto, dado o local da obra, esteja a dar problemas desta natureza. Não se entende.

9 comentários:

Anónimo disse...

Fantasias e prioridades.
Com um vasto património a necessitar de conservação, a câmara e gente iluminada, gasta dinheiro em fantasias.
Que bom seria se a nossa autarquia dos dinheiros da contrapartida do casino, para a construção da obra mais imbecil do regime o "silo dos coches" ou plataforma voadora, fosse distribuido por varias obras, varios empreiteiros, varios tecnicos, pedreiros, varios empregos.
É bem feita que será construido com as contrapartidas do casino não esqueçam de convidar Santana Lopes.

Julio Amorim disse...

Caro Paulo! Incompetência já não basta para caracterizar coisas destas. Acho que seria melhor pagar a esta C.M.L para ficar absolutamente QUIETA....!

Unknown disse...

É assustadora a incompetência.Terrivelmente assustadora.Não só neste caso, mas em tantos.

Filipe Melo Sousa disse...

Quanto é que os lojistas queixosos pagam de renda?

Anónimo disse...

De facto não se compreende!

Anónimo disse...

É um dano lastimável, é um facto.
Espantosa é também a leviandade com que o Sr. Ferrero lança testemunhos de incompetência a pessoas e serviços só porque acha Já pensou no mal que faz e em quão injusto é? Preservar não é só ofender. Com base em quê? Depois vão uns quantos atrás. Que característica detestável tem, dizer mal de tudo e todos. O senhor é ofensivo.Se está mal, vá fazer melhor. Falar é fácio. Não é da Câmara, agora? Faça melhor. Houve um tempo em que eu tinha respeito por si. Tenho pena no que se tornou.

RPL disse...

De facto é um pouco preocupante o número de situações que têm vindo a público ultimamente? Será que é assim sempre mas agora estão a ser expostas?

Ou tudo se deve ao uso crescente de projectistas externos às CML, pagos a metro, com o rei na barriga e sem qualquer preocupação pela consequência dos seus projectos?

Anónimo disse...

A CML tem funcionarios muito competentes e compreendo o desbafo do anónimo das 10,09. O grande problema é que as chefias são quase sempre dadas a comissarios politicos, gente do partido do poder que na maioria das vezes não só faz mal como prejudica e mete na prateleira quem sabe e quer fazer bem. Esta é, e tem sido, uma realdade bem actual da CML em vários departamentos.E depois dá nisto.
Quanto ao Paulo Ferrero o meu agradecimento pela imparcialidade e pelo empenho.Lisboa já lhe deve alguma coisa.
AML

Maxwell disse...

Filipe Melo Sousa disse...

'Quanto é que os lojistas queixosos pagam de renda?'

Os logistas em si pouco importam. O que impota aqui é o patrimonio historico. Os lojistas não são o patrimonio que detem.

Onde queria chegar com a pergunta? Acha que se a renda fosse mais elevada alteraria a situação?