18/11/2010

Jardim Botânico beneficiará com alterações no seu funcionamento


In Diário de Notícias (18/11/2010)


«Directora defende que objectivo é responder à necessidade de aumentar a comunicação e a interacção com o exterior.

"Um plano de pormenor não é um projecto. Ou seja, é antes um conjunto de regras e orientações que servirão de base aos projectistas." O esclarecimento foi dado ao DN por Maria Amélia Loução, directora do Jardim Botânico (JB), em resposta à petição lançada pela Plataforma em Defesa do Jardim Botânico de Lisboa, no passado dia 12, a propósito do Plano de Pormenor do Parque Mayer (PPPM), e que já reuniu mais de mil assinaturas.

Uma das preocupações do movimento são as propostas de alterações no interior do jardim, nomeadamente através da criação de "galerias comerciais". Para Maria Amélia Loução, a criação dessas galerias - "que não são necessariamente comerciais" - é indissociável da valorização do local.

"A proposta das galerias foi sugerida e concebida no plano para fazer face a dois problemas estruturais do JB: ser vivido e atraído pelos lisboetas e ser uma fonte de rendimento, contribuindo para a sustentabilidade financeira do espaço", justificou. O objectivo é satisfazer "o pedido da cidade de alargamento das comunicações e interacções entre o JB e o exterior".

Segundo António Nóvoa, reitor da Universidade de Lisboa (UL), entidade proprietária do espaço, tal só será possível quando se resolver o problema dos acessos ao JB. A ideia foi defendida na terça- -feira à tarde, na Sessão de Esclarecimento sobre o Plano de Pormenor do Parque Mayer que decorreu no Teatro Maria Vitória.

"É impossível transformar a área em museus de referência se não resolvermos" o problema dos acessos, frisou. Afinal, revelou, há pessoas dentro da própria UL que ainda lhe perguntam se o JB pode ser visitado por todos.

A acessibilidade foi também uma das preocupações mostra-das pela audiência na sessão relativamente ao espaço do Parque Mayer, com os 40 lugares de estacionamento previstos para o local a serem postos em causa .

"Há transportes públicos de dia, de noite não. Tem de haver estacionamento para as pessoas que vêm de fora de Lisboa", defendeu um participante no debate.

A discussão pública do PPPM prossegue até dia 23.»

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Muito sinceramente, nunca percebi nem percebo esta senhora, aliás uma senhora que defendeu publicamente uma coisa inenarrável chamada Plano de Pormenor em Regime Simplificado do Palacete Ribeiro da Cunha, uma coisa que foi para o lixo de tão má que era. Só que me parece que a actual directora já não é esta senhora como esta senhora não é a senhora da fotografia. Esclarecidos?

6 comentários:

Anónimo disse...

Se a madame acha que galerias comerciais não têm necessariamente de ser comerciais, está tudo dito.

Anónimo disse...

Desde quando esta senhora tem competências para gerir um jardim botânico? Bast avre o estado do jardim para perceber. a universidade não tem ideias para o jardim botânico, daí a "ideia" de construir coisas dentro do jardim para ganhar uns trocos.

rodrigo disse...

parece a Maria Amélia loução na foto

Maxwell disse...

A carris tem autocarros (e antes tinha eléctrico) a passar na Rua da Escola Politécnica a toda a hora. Á noite o jardim está fechado para que querem ir lá a noite? Quem vem de fora de Lisboa vem, regra geral, de comboio. Todas as estações de comboio da zona (terminais das linhas)têm conexão com o 'Metropolitano' de Lisboa e com Carreiras da Carris.
Melhores acessibilidades só se forem buscar os lords a casa de limosine branca.

Anónimo disse...

Porque nao aproveitam os inúmeros espaços vazios nas instalações já construidas para aí fazerem "comércio" e deixam "ao jardim o que é do jardim".As estufas podem bem servir para reprodução e venda de plantas. Não é essa a sua função?
E que tal um ou dois quiosques tipo "Catarina Portas" no meio do Jardim. Dava dinheiro e dignidade a um espaço que bem os merece.

Xico205 disse...

A cª 758 que passa na Rua da Escola Politecnica tem correspondência com comboios em Campolide e Sete Rios.