Entrada da Quinta das Águias, palácio setecentista edificado antes do terramoto. muito do que existe ainda é dessa altura. É Imóvel de Interesse Público. Encontra-se na rua da Junqueira, toda ela deveria ser parte integrante de um percurso temático do qual fizessem parte os város palácios que nela se enquadram Palácio Ribeira Grande, em ruínas, Palácio Burnay a precisar de um urgente restauro, Quinta das Águias, palácio dos Condes da Ponte, Palácio dos Condes da Ega com o magnífico salão Pompeia, Palácio Angeja, Palácio Lázaro Aranha. |
5 comentários:
Eu também exijo que este edifício seja recuperado. Também exijo poder ver os seus magníficos interiores recuperados. Também exijo que o espaço, como o Valle Flor seja de acesso público, ainda que restrito. Gosto muito de exigir. Só não gosto de pagar a conta. E esta deve ser de uns largos milhões de euros. Só um grupo privado com muito poder de investimento para poder assumir o risco que acarreta o mesmo. O Palácio Valle Flor foi totalmente recuperado e está esplendoroso (estava totalmente em ruínas), mas tenho a certeza que isso só aconteceu porque o Grupo Pestana pôde construir um hotel nas traseiras do mesmo com quartos menos caros do que as suites do palácio. Aqui, há essa hipótese? Este palácio só será recuperado com um projecto de negócio que dê retorno, acredito pouco que algum excêntrico o recupere só porque sim. A CML não pode assumir esses custos, pelas razões que sabemos. Venham propostas!
Não se esqueçam do Palácio do Correio Velho, em plena calçada do Combro.
A fachada tardoz, situada na Travessa Mercês, está em pré ruína.
Sr. JJ,
Pois não, não pode. Mas já houve projectos que permitiram reabilitações, Palácio Valada-Azambuja, por ex.
Propostas:
- centro(incubadora de empresas culturais ou outras. Em Berlim, Bruxelas, Paris, Rio de Janeiro, etc, alguns destes imóveis são reconvertidos, preservando o seu óbvio valor patrimonial , nesse tipo de centros.
- Hotel, sim, há espaço para adaptar o espaço, jardim, dependências, por aí fora. Em Lisboa o Palácio Ramalhete é um bom exemplo. Um hotel pequeno, numa rua complicada, sem estacionamento, com um jardim de dimensão reduzida, e é um caso de sucesso.Aqui não seria difícil
- Transformação em centro cultural, com biblioteca, espaço de exposição, tal como se fez no Beau-Sèjour
Não há dinheiro???? Esse argumento está estafado. Há e houve, CCB, novo Museu dos Coches, expansão faraónica da rede do metro. Há mecenas, há fundações, há fundos internacionais que ajudam a recuperar património, (veja-se a criação do FAI em Itália)
Não sr. JJ, se tudo se faz só pelo retorno, mesmo que exista, tudo será redutor. Não é mais nem menos do que uma forma encapotada de nada fazer e de legitimar a incúria e a negligência. Mas obrigado pelo seu comentário
Reagindo ao comentário de JR,
Esse não está esquecido de forma nenhuma.
Obrigado pela dica de qq forma
Tive hoje conhecimento no Palácio da Ega, que este Palácio das Águias foi já adquirido por investidores chineses, desconhecendo-se o fim a que se destina.
... espero que melhor sorte que o Palácio dos Condes de Rio Maior.
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