O panorama por detrás do relógio (?) da Hora Legal, ao Cais do Sodré, onde estão em construção os edifícios nas fotos acima, referentes à Agência Europeia de Segurança Marítima e ao Observatório Europeu da Toxicodependência - que nos mereceram os maiores protestos desde há meses a esta parte (o último dos quais, este) por serem tudo menos consentâneos com a abertura e fruição da frente ribeirinha, e completamente atentatórios ao sistema de vistas, entre outras coisas - é verdadeiramente deplorável!
Para além da imensidão de árvores que foram abatidas, é agora visível a VERDADEIRA dimensão dos edifícios em construção, bem diferentes da ilusão de óptica dos bonecos das maquetas e das fotos acima. Trata-se de uma enormidade absoluta, de altura e volumetria consideráveis, que nada, repito, NADA, têm a ver com a zona envolvente. Uma vergonha, este projecto da APL, que ninguém conseguiu nem quis parar (porquê?) mais uma!
6 comentários:
Quem viu as maquetes e quem vê os edifícios pensará que estamos perante duas coisas completamente diferentes.
Nas maquetas pareciam pequenos volumes junto ao rio, deixando bastante espaço para espaços verdes.
Este sábado passei por lá e depararei-me com edifícios do tamanho dos já existentes do outro lado da avenida.
Não me digam que não havia em lisboa outro sítio para fazer estes edifícios....
É o POZOR renascido das cinzas....
SE o novo terminal de cruzeiros de lisboa já parece um mastodonte nas maquetes, imagino na realidade....
Também passei lá no Sábado (julgava que ainda havia uma bomba de gasolina e só a encontrei quase em Algés...), e também me assustei bastante:
"Aquilo" está a ficar demasiado grande, demasiado engradeado, demasiado feio...
Os amigos arquitectos sabem os seus truques para enganar o pessoal.
No Cidadania Cascais pode-se ver uma foto montagem do novo Estoril Sol, na qual o ponto de observação do novo edifício, se encontra umas centenas de metros dentro do mar. Não se trata tanto de mostrar o edifício como ele vai ficar, senão esconder a sua volumetria.
JA
Pois é... Pensava eu que o espanto apenas me tinha assaltado a mim ao ver tal obra mas não. No passado dia 25 de Abril, aproveitando o feriado, resolvi passear por Lisboa. E pensei: "que tal aproveitar um dos poucos espaços existentes onde os lisboetas podem estar mais próximos do Tejo?"
Quando cheguei ao dito lugar, na zona onde se encontram várias paragens da Carris, fiquei frustado e furioso. E pensei: "Vasco, não estás bem.... Estes separadores não são aqueles que encontramos há muito tempo no Terreiro do Paço?"
Depois percebi: "Mais um bloco de betão, mais um muro que condiciona as pessoas de aproveitarem o maior estuário da Europa..."
Restou-me um espacinho nas traseiras de um restaurante, junto ao porto fluvial.
Nesta cidade é assim, um rio subaproveitado. Em que o contacto com o mesmo é quase impossivel. Imcompreensivel isto... Olhem para o exemplo do Porto e de Gaia.
O rio e cidade têm de ser unos. E não duas realidades estanques!
vasco3148.cs@gmail.com
Pois é caros amigos adormeçam por aí...quando acordarem vão ver.
Perguntas:
Não seria obrigatorio fazer um concurso publico? Obras e projecto?
Porque razão a Somague que ja esta a fazer estes predios, e está previsto que irá fazer o terminal?
E o Provedor da Arquitectura não diz nada?
E a Ordem dos Arquitectos para serve, para defender a corpuração?
Enfim um 100 numero de perguntas, que ficam sem resposta!
Valem os bravos e corajosos "bloggers", continuem estamos atentos!
Mas que grande mamarracho! É como dizia um professor no outro dia um bolo de noiva mas este refinado da pastelaria mais fina! O seu autor deve estar muito orgulhoso...vejam só a merda, uma pala tipo beirado, cheio de vidro e junto ao "jardim" uma muralha, so falta os canhoes a sair das portinholas...hehehe segurança maritima! Ao fundo a cadeia dos toxicodependentes...lamentavel!
Meu rico dinheirinho!
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