03/11/2007

O Terreiro do Paço está a ficar perigoso de mais

Passo ali todos os dias várias vezes. Um horror. Perigos constantes. Cais do Sodré / Terreiro do Paço - Praça do Comércio / Estação Sul-Sueste.
É esta a área negra.
Um dia destes, duas pessoas morreram de manhã bem cedo naquela zona fatídica da esquina do Ministério das Finanças. Diz a ACA-M e tem razão: esta zona está um perigo permanente. De cada vez que ali passo, é um arrepio. Mas não só na passadeira em causa: em toda a área. Experimente arrancar do Cais do Sodré e seguir em direcção a Santa Apolónia. Há ali de tudo, menos segurança rodoviária. É um verdadeiro pandemónio. Um ponto negro. Melhor: uma linha negra, tantos são os pontos. Ele são as obras daquela coisa chamada Agência de Segurança Marítima Europeia, cujo estaleiro se prolonga até à porta dos Serviços da Marinha ali em fncionamento, são os camiões que entram e saem sem regras nem semáforos, à balda: «llega quando llega», sabe?; ele são os painéis de protecção das obras mas que agridem tudo: peões e automobilistas; ele são as obras de reposição do Cais das Colunas - para quando, já agora? -; a rede de protecção, os painéis de protecção, tudo sem regras, tudo sem harmonia, tudo iregular, a esmo, a criar insguranças e instabilidades; ele são os estaleiros intermináveis do Metro, os painéis do Metro, etc. etc..
A CML vem agora dizer e bem que vai tomar medidas.
Ainda bem.
Aquilo como está não pode continuar.

6 comentários:

Anónimo disse...

Infelizmente, no caso deste último atropelamento, a CML já declarou que não tem qualquer responsabilidade... veremos. E fica o convite para quem achar que deve e pode tentar intervir:
A Associação de Cidadãos Auto-Mobilizados vem convidar-vos para
participar, na próxima segunda-feira, dia 5 de Novembro, pelas 16.30, numa concentração de homenagem às vítimas do triplo atropelamento ocorrido ontem pelas 5.30h, no local da tragédia, a passagem de peões fronteira à Estação Fluvial do Terreiro do Paço. Pretendemos fazer uma passadeira com pessoas deitadas no chão, cobertas com um lençol.
Para garantir o sucesso desta iniciativa, vimos solicitar a vossa
colaboração, participando na concentração e levando, se possível, um lençol branco.
O Governo Civil foi já notificado desta iniciativa.
Pedimos também a divulgação desta mensagem.
Pela direcção da ACA-M
Manuel João Ramos

Filipe Melo Sousa disse...

A CML vai tomar medidas? Estranho, pois o estado deplorável dessa zona da cidade é resultado da obra de quem mais senão da má gestão da CML?

Anónimo disse...

Não é só o Terreiro do Paço que está a ficar perigoso. Toda a cidade é um perigo. Conduz-se quase sem regras - à velocidade que se quer, fazem-se todas as manobras em qualquer sítio, entra-se em ruas de trânsito proibido. Os peões atravessam fora das passadeiras com sinais vermelhos. Ninguém controla nada nem ninguém e todos os dias somos postos diante do perigo.

Anónimo disse...

Enquanto aceitarmos, tal como com os despedimentos, porque vai alguma coisa mudar?
Há uma concentração da ACA-M para exigir responsabilidades e com elas medidas concretas.
Que tal ir, exercer cidadania?
Sem gente, não há concentrações.
Continuamos a aceitar o "ainda ninguém se queixou"???

Anónimo disse...

Há meses solicitei à CML a colocação de uma passadeira elevada ou bandas sonoras na Rua onde moro na zona da Graça / Mouraria, uma vez que na mesma existe uma escola primária e é uma zona onde as pessoas andam frequentemente na estrada devido aos passeios serem muito pequenos. A resposta da CML foi negativa, pois segundo a técnica da CML não é possivel colocar esses meios de limitação de velocidade por causa dos veículos de emergência !????

Tiago R. disse...

Quando se constroem auto-estradas com 6 faixas de rodagem dentro da cidade, o que é que se esperava?

As velocidades na Infante D. Henrique são altíssimas, os volumes de tráfego intensos. Entre o Terreiro do Paço e Santa Apolónia há apenas três (três!!!) passadeiras e nenhum sistema de limitação da velocidade.

Tem se falado muito no acesso ao rio nos últimos tempos. Enquanto se mantiver esta barreira, esqueçam!