Motociclistas de Lisboa querem utilizar corredores BUS-PUBLICO-03.01.2009
Os motociclistas vão pedir, segunda-feira, que seja permitida a circulação de motos nos corredores destinados aos transportes públicos (BUS) em Lisboa, disse ontem à Lusa Pedro Rodrigues, presidente do Moto Clube Virtual, que reúne cerca de 7750 motociclistas.
Em Londres, os motociclos vão passar a ter autorização camarária para utilizar os corredores BUS a partir de segunda-feira, iniciativa que o clube motard gostaria de ver repetida em Lisboa. Os motociclistas vão entregar um documento com 300 assinaturas ao presidente da câmara, António Costa, a quem vão solicitar que seja permitido aos motociclistas estacionar em alguns locais em segunda fila, entre outras reivindicações.
Pedro Rodrigues entende que a "tinta para pintar as vias de circulação deve ser antiderrapante" e que algumas "linhas do eléctrico sejam removidas, em virtude de provocarem quedas" em caso de travagem. O protesto terá início na segunda-feira, a partir das 19h00, com concentração de motos no centro de Lisboa, e que utilizarão as faixas BUS.
Os motociclistas vão pedir, segunda-feira, que seja permitida a circulação de motos nos corredores destinados aos transportes públicos (BUS) em Lisboa, disse ontem à Lusa Pedro Rodrigues, presidente do Moto Clube Virtual, que reúne cerca de 7750 motociclistas.
Em Londres, os motociclos vão passar a ter autorização camarária para utilizar os corredores BUS a partir de segunda-feira, iniciativa que o clube motard gostaria de ver repetida em Lisboa. Os motociclistas vão entregar um documento com 300 assinaturas ao presidente da câmara, António Costa, a quem vão solicitar que seja permitido aos motociclistas estacionar em alguns locais em segunda fila, entre outras reivindicações.
Pedro Rodrigues entende que a "tinta para pintar as vias de circulação deve ser antiderrapante" e que algumas "linhas do eléctrico sejam removidas, em virtude de provocarem quedas" em caso de travagem. O protesto terá início na segunda-feira, a partir das 19h00, com concentração de motos no centro de Lisboa, e que utilizarão as faixas BUS.
13 comentários:
Querer a remoção de carris, onde circulam veículos que transportam muitas dezenas de pessoas, para facilitar a circulação de motociclos que - no máximo - transportam duas pessoas, parece-me um tanto ou quanto mau... Ou estou enganado?
"Querer a remoção de carris"
referem-se às linhas das carreiras desaparecidas que provocam muitos acidentes com motas...
NA minha opinião, não sei se a atitude certa seria enterrar os carris.
Uma vez arrancadas não há hipóteses de voltar a ter electricos...
MAs que aquilo é um perigo para as motas, é um facto
«Uma vez arrancadas não há hipóteses de voltar a ter electricos...» Exactamente... essa é a razão pela qual os carris devem ser mantidos!
Nuno Santos Silva, se o senhor andasse de moto, se calhar não dizia essas coisas. Os carris, a par das tintas DERRAPANTES das passadeiras e afins, são muito perigosas para os motociclistas e ciclistas. Se não são precisos os carris devem ser retirados, se poderão vir a ser precisos, devem ser enterrados. Até porque mesmo para os automóveis são perigosos, especialmente quando molhados.
Esse seu comentário cheira-me mais a ressabiamento... será que é por passarem por si no transito?
Caro Anónimo,
Se passam por mim no trânsito, por que razão os «motociclistas vão pedir, segunda-feira, que seja permitida a circulação de motos nos corredores destinados aos transportes públicos (BUS) em Lisboa»?
A não ser que, com o seu comentário, esteja a denunciar que há uma espécie de cláusula de excepção de aplicação do código da estrada quanto aos motociclistas que adoram "coser" no trânsito...
Se bem defenda, por princípio, que as faixas Bus devem ser acessíveis a motociclistas e ciclistas a verdade é que algumas em Lisboa parecem-me demasiado estreitas para isso. Recentemente, na Fontes Pereira de Melo e (admitidamente) numa hora de ponta tive que optar pelo passeio: os autocarros não podiam pura e simplesmente ultrapassar-me, e não me sinto muito bem a bloquear algumas centenas de automóveis, por muito que pense que os há demais.
As faixas Bus deviam ser mais largas, e onde isso não fosse possível deviam acomodar-se faixas cicláveis nos passeios (dentro do possível, claro).
Note-se que este problema só se põe às horas de ponta; se não houver demasiado tráfego o autocarro pode facilmente sair da faixa para a ultrapassagem.
Não, não há nenhuma clausula. Mas geralmente as pessoas inteligentes têm uma coisa chamada bom senso, pode não ser o seu caso, mas há quem tenha. A possibilidade de andar no corredor bus, permite que não se ande no meio dos carros, acabando com comentários idiotas como os seus, e garantindo mais segurança a automobilista e motociclista.
Os senhores das motas julgam que é tudo deles ... Nos EUA, o país com mais adeptos e colecionadores, os motociclistas têm de respeitar as regras de trânsito, circulam e ultrapassam como os carros, fazem sinal, etc . Em Portugal "furam " por entre os carros (as próprias motoretas da PSP o fazem) em manobras perigosíssimas e a alta velocidade (nos EUA e outros países seriam imediatamente detidos)
Então para que querem os corredores BUS? Para excederem mais os limites de velocidade?
Então os carris não existem em todas as cidades europeias e americanas ? Em S. Francisco foram cobertos ? Em Lisboa se existem carris não utilizados, deviam sê-lo no futuro, como no largo do Carmo, etc
Anónimo das 12:14:
Quando você diz que «a possibilidade de andar no corredor bus, permite que não se ande no meio dos carros», significa tão somente que se pretende mesmo essa cláusula de excepção para os motociclistas.
Mas será o cumprimento das regras de trânsito coisa só para quem tem um veículo com quatro ou mais rodas?
Será que existe um direito "divino" de os motociclistas circularem mais depressa que os automobilistas?
Será justo que as vias reservadas para transportes públicos e de emergência possam ser legalmente utilizadas por veículos que transportam no máximo duas pessoas?
Considero que devia haver vias reservadas a quem anda com mais do que um condutor no carro, sim. Mas mais, delinquentes também os há de carro. Há muito motociclista correcto e respeitador, o que não quer dizer que fique parado no transito só para não ofender parvos.
Experimente a andar de moto e a ficar parado numa fila exposto aos elementos.
Automobilistas ressabiados, podem ir todos para a put* que os pariu.
Anónimo das 20h06,
Parabéns! Levou o nível do debate a patamares inesperados.
Luis Serpa
«Experimente a andar de moto e a ficar parado numa fila exposto aos elementos.»
Meu caro, esse argumento também se aplica aos peões e o tempo de "verde" para estes nos semáforos (o "equivalente" a estar parado numa fila) é mais pequeno que para todos os veículos.
A verdade é que todos os meios de transporte têm vantagens e desvantagens. O que defendo e você não, caro Anónimo, é o primado do transporte colectivo sem exclusão do particular. Por isso defendo a manutenção e utilização dos carris e a exclusividade das faixas "BUS" para transportes públicos e emergência. Você defende cláusulas de excepção.
É a beleza da democracia: todos temos direito à opinião.
Em relaçaõ ao último post do Nuno S silva, adiciono que por uma vez ter ficado somente 12 minutos à espera do 713 no Largo do Rato à tarde, exposto àquela poluição e contaminação toda, no dia seguinte quase que não conseguia estar de pé.
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