14/09/2009

Transportes: Carris está a preparar 3ª fase da 'Rede 7', entrada em vigor prevista para 2010

A Carris está a preparar a terceira fase da reestruturação da rede de autocarros, que deverá entrar em vigor no início de 2010, disse hoje o presidente da empresa, Manuel Silva Rodrigues.

Durante o debate "Um Futuro Sustentável para os Transportes", que decorreu hoje em Lisboa, o presidente da Carris disse que a empresa está a "ultimar" a proposta para a terceira fase da chamada 'Rede 7', que surge na sequência da apresentação do plano de expansão do Metropolitano de Lisboa, que prevê um investimento de 2,5 milhões de euro até 2020.

Com o desenvolvimento da terceira fase de 'Rede 7', a Carris pretende continuar a apostar no desenvolvimento da sua rede em "articulação" com o serviço prestado pelo metropolitano, explicou à Lusa Manuel Silva Rodrigues, à margem do debate.

O presidente da Carris disse que a empresa está a "ultimar" a proposta de reestruturação que será apresentada ao Instituto da Mobilidade e dos Transportes Terrestres (IMTT), à Câmara Municipal de Lisboa e à Autoridade Metropolitana de Transportes de Lisboa, que deverão dar pareceres ao documento.

"Na sequência da apresentação da proposta de reestruturação a estas entidades, iremos implementar a terceira fase da 'Rede 7', o que deverá acontecer no início do [próximo] ano", disse Manuel Silva Rodrigues.

A primeira fase da 'Rede 7', que entrou em vigor em Setembro de 2006, implicou a supressão de oito carreiras e recebeu parecer negativo da Câmara de Lisboa.

A segunda fase da Rede 7, que entrou em vigor em Janeiro de 2008, envolveu a alterações de percurso em oito carreiras e o cancelamento de outra, tendo aumentada a frequência de carreiras em oito percursos.

In Expresso Online

14 comentários:

Anónimo disse...

Quer dizer que na Carris acreditaram naquilo das 30 estações de Metro prontas em 2020?

Então acreditam de certeza no Pai-Natal!

Ricardo Moreira disse...

«A Carris pretende continuar a apostar no desenvolvimento da sua rede em "articulação" com o serviço prestado pelo metropolitano»

Só não percebo, nem a empresa consegue dar uma explicação minimamente satisfatória, para a existência de uma carreira como a 39 que falha qualquer ligação ao metro por apenas 1,5 Kms - 5 minutos de autocarro!

Pedro disse...

Gostaria de saber o que vem no site da camêra é verdade sobre a activação da linha entre camões e o rato ,como passo a citar " os carris de eléctrico existentes no interior da placa central manter-se-ão integrados no pavimento pedonal, estando prevista pela Carris a activação da linha entre o Largo do Rato e a Praça Luís de Camões.

Ricardo disse...

Era bom haver ligação de electricos entre o rato e largo camões ,recordar velhos tempos mas sinceramente não acredito mas deus queira Pedro.

Xico205 disse...

O eléctrico nessa parte do percurso não despacha bem o serviço. Se a zona já é servida na hora de ponta por 22 autocarros de 3 portas na 758 e mesmo assim andam cheios!!!

Xico205 disse...

A Carris adapta-se à realidade da cidade no presente, não é no futuro. Quanto ao 39, no entender da Carris o 759 é regular e consegue ainda transportar os passageiros de Marvila até Santa Apolónia e Baixa, fazendo assim com que a carreira 39 seja mais regular. O objectivo da 39 é ser um desdobramento da 759 para Marvila antiga. Uma vez que a 759 segue para Chelas que é densamente muito mais povoada, e percebe-se, pois anda sempre cheia.
Mas para compensar o fim da 39 e 105 para a Baixa, têm já em circulação o 781 tambem aos fins de semana e feriados.

luis disse...

A carris acabou com o 746 até sta apolonia , fazendo agora o percurso entre a Damaia e o M. Pombal estando a população de benfica que queira ir para o rossio o faz transbordo para o metro em sete rios o apanha outro autocarro no M. pombal , a carreira não devia funcionar a sta apolonia por causa do metro mas ao rossio ou terreiro do paço sim.
Faz muita falta, e toda a gente sabe as filas de pessoas que antigamente se fazia a espera no rossio pelo 46 até a damaia só a carris é que não vê ,porquê o metro não chega a estrada de benfica.
Assim se vê aqueles articulados quase fazios porque não vão para a baixa e o 758 a abarrutar pelas costuras

Xico205 disse...

Já antes quando a 746 ia à Baixa, a 758 andava cheia, aliás para ajudar a 758 a despachar serviço pôs-se mais uma carreira entre Sete Rios e o Alto de Campolide a 701 e outra entre o Rato e o Principe Real a 773 e mais duas na Rua do Alecrim as 92 e 790.

No entanto no M. Pombal tem imensas carreiras para a Baixa, não custa trocar. Não se esqueça que antes tinha standards na 745 e agora tem articulados. Tem veiculos de 3 portas na 44 para ajudar os passageiros a irem para a parte de trás dos veiculos e assim carregar mais. Os veiculos tirados à 746 com o encurtamento serviram para reforçar a 750 que não tem outra alternativa e é uma carreira de procura crescente. Criticar o encurtamento da 746 quando tem como alternativa uma linha de metro e 6 carreiras de autocarro não me parece que tenha coerência!

Se os recursos não são infinitos é normal que se opte por pô-los onde fazem mais falta não acha Luís?

Luis disse...

Não acho porque a ligação directa entre a zona de benfica e a baixa não existe tem que se fazer sempre transbordo uma das zona fortemente Populosa, então se formos por esta logica a carreira era suprimida porquê o metro chega a sete - rios e o comboio a Damaia.
A carreira 36 Faz toda a ligação do metro ou não? Senhor Roubado Cais sodré.
Fala- me da 745 tem alguma logica o que fizeram substituiram o terminal do cais Sodré pelo sta apolonia (onde ja existe metro) para fazer façe a supressão do 90 que só funcionava as horas de ponta e o 745 funciona desde das 05:00 da manha a 00:10 nessa extensão e sabados domingos e feriados.
Outro exemplo o 205 da madrugada vai 00:00 e 00:30 ao cais sodr(fazendo ligação directa com o metro aquelas horas).
Para a carris faz mais falta uma carreira directa e a baixa de madrugada.
Obrigado

Xico205 disse...

O 205 ir pela Baixa não é propriamente com o objectivo de servir a Baixa, é sim de servir a partir de S. Sebastião até ao BPC. A Baixa apenas é um meio para se chegar do Cais do Sodré À Praça de Espanha, mas se quer que lhe diga concordo que a carreira tinha mais a ganhar se seguisse pela Av. 24 de Julho e Av. de Ceuta/Av. Caloust Gulbenkian até à Praça de Espanha. Uma vez que o troço Cais Sodré Mq. Pombal é já servido pela 207. A Cª 203 que tem como função cruzar todas, continuaria a cruzar com a 205 em Alcântara.

Quanto ao 746, parte-se do princípio que quem entra na Damaia vai sair na Estrada de Benfica, porque na ligação ao metro é mais rapido na CP, a não ser que seja detentor do passe Carris/Metro Urbano 30 dias, que não sei bem porquê é válido na Damaia e na Pontinha-centro e não o é na Buraca-Centro, Fonte da Pipa, Prior Velho, etc... O 746 tem ainda a função de "carro vassoura" por ser a unica carreira em toda a Estrada de Benfica que consegue levar com autocarros articulados.
A 746 continua a ir ao Mq. Pombal só para garantir uma carreira na Av. Ant. Augusto Aguiar, porque o troço principal é entre Sete Rios e a Damaia.

Quanto ao 36, a zona da Calçada de Carriche, Estrada do Desvio e Quinta das Lavadeiras não são servidas pelo metro uma vez que a estação da Ameixoeira fica na Quinta de Santa Clara, e a do Senhor Roubado fica tambem longe, além que não existe uma passagem pedonal no fundo da Calçada de Carriche. Logo esta carreira justifica-se. A 106 não chega para os passageiros todos, precisa da ajuda da 36, quanto muito acabava-se com o 7.

Xico205 disse...

Luís esqueci-me ainda de referir que o Rossio não pode ser terminal de carreiras já não sei porquê. Acho que a câmara não deixa. No T. do Paço com o novo esquema de circulação ridiculo deixou de ser possível fazer terminal de autocarros, teve que se desviar para o Campo das Cebolas que já está saturado! Nunca comportaria um articulado, essa é uma das razões que o 709 agora é feito com standards, a outra é devido à lomba que deve servir para lançar naves para o espaço que puseram em frente à Escola Sec. Pedro Nunes que impossibilita que lá passem articulados porque "a Dobra" bate no chão e o fole dobra muito na horizontal, correndo o risco de partir o autocarro em dois. Claro que os passageiros de Campo de Ourtique ficam muitissimo prejudicados, mas olha votaram no António Costa agora aguentem a porcaria que ele faz, têm bom remédio nas proximas eleições autarquicas! Cais Sodré tambem já está saturado não poderia levar com a 746, além disso era uma complicação ter duas carreiras em que são usados carros articulados a fazer terminal juntas. Que manobras se fez em tempos quando o 45 lá ia e tinha a paragem junta com o 36!!!

Luis disse...

xico se a carreira 746 não pode ir ao rossio não precebeu porquê que a camêra não premite existe lá uma paragem no 759 junto a casa da sorte que só serve para uma carreira que faz terminal no restauradores ainda por cima com painel informativo acho que tem condiçoes de terminal. Se não pode ir ao rossio fica nos restauradores como 702.
Realmente aquela lomba em frente à Escola Sec. Pedro Nunes não esta com nada parece mesmo para lançar naves para o espaço como dizes.
deixou tambem alguma sugestoes para melhor algumas carreiras da carris:
Carreira 720 Reforço horas de ponta Marquês de Pombal - Calvario(Como havia antes o 38)
Carreira 729 serviço nocturno entre o colégio militar e Bélem
Carreira 48 funcionamento fins de semana e feriados
Carreira 49 prolgamento ao marquês de pombal
Carreira 52 prolgamento ao calvario
Carreira 70 prolagamento ao bº da Boavista
Carreira 782 Prolgamento ao calvario ou praça das industrias permitia uma melhor mobilidade entre sta apolonia e o calvario alcântara deixando de soberragar tanto o 28.
entre outras

Xico205 disse...

Eu disse que não póde fazer TERMINAL no Rossio, nem no Campo das Cebolas nem no Cais Sodré.

Quanto ás suas sugestões, mande-as para a linha aberta da Carris, aqui no blog ninguem lhe vai ligar. Esta gente do blog nem gosta da carris.

N1981S disse...

Por curioso que seja, estamos em Maio e de alterações...nada! Porque será?
Segundo fontes, es alterações não foram aprovadas pelo IMTT.
O 16 por exemplo seria cortado a S. Sebastião deixando de ir á Praça do Chile.
Mas porquê?? A estação De S. Sebastião circula pela linha azul, Praça do Chile está na estação de arroios...Linha verde!
Os passageiros teriam que ir ao Marquês trocar de linha. Faz sentido???