10/11/2011

Associativismo no sector do Comércio e Serviços - a União faz a Força!

Todos sabemos que as Associações (do Comércio e não só!) não se conseguem manter, bem longe disso, apenas com as quotizações dos seus associados, no entanto, há que pôr a questão também noutros termos, isto é, de que forma é que será possível fazer com que os associados passem a pagar quotas de um valor mais significativo de modo a que o conjunto das quotizações represente uma parcela representativa no total das receitas ? Naturalmente que, e porque estamos a tratar de um universo constituído por empresários e comerciantes (convém apesar de tudo distinguir as duas tipologias!), os associados estarão dispostos a pagar mais se constatarem que esse pagamento corresponde a uma satisfação de necessidades que, por exemplo, o corpo técnico da Associação lhe garanta de uma forma eficaz e eficiente, quando comparado com “outros prestadores de serviços da mesma índole”. Refiro-me, por exemplo, a serviços de consultoria fiscal, consultoria jurídica, contabilidade, consultoria de gestão, serviços de vitrinismo, serviços de merchandising, serviços de marketing e/ou publicidade, entre outros. Quem acompanhou a evolução do tecido associativo em Portugal, nos últimos 10-15 anos, constata que as estruturas associativas de hoje pouco ou nada terão a ver com aquilo que se então se passava. O dinamismo e a profissionalização vieram substituir a carolice e o amadorismo, apesar de curiosamente tal transição nem sempre ter implicado a substituição de pessoas em determinado tipo de cargos. Neste âmbito é extremamente importante não esquecer de referir aquilo que o PROCOM (Programa de Apoio à Modernização do Comércio), mais concretamente a Medida referente ao Associativismo, conseguiu incutir nas Associações Comerciais. Que pena não termos ainda ouvido uma palavra sobre Comércio (sua revitalização, dinamização e ... possível salvação!) da parte do nosso actual Governo!!!!

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