In Público (28/11/2011)
«A Câmara de Lisboa quer criar no Mercado do Forno do Tijolo, nos Anjos, um espaço de co-working, uma área aberta onde vão ser disponibilizados postos de trabalho individuais para projectos de diferentes áreas a baixos custos.
Na quarta-feira, o executivo municipal discute uma proposta para "criar numa parte do mercado, num openspace com 1200 metros quadrados, um espaço de trabalho partilhado que se destina a disponibilizar postos de trabalho a baixos custos para independentes", explicou à agência Lusa a vereadora da Modernização Administrativa, Graça Fonseca. Os espaços serão dotados de "computador e do material necessário para trabalhar", de modo a que pequenos projectos de diferentes áreas – quer sejam dependentes ou desenvolvidos por pequenas empresas – ali possam cionar".
Além da vantagem do baixo custo associado ao aluguer destes espaços, Graça Fonseca salienta o "ambiente próprio" do co-working: "Um arquitecto e um programador podem conjugar sinergias e fazer um trabalho cooperativo, de modo a elaborar um produto mais vantajoso."
O espaço em causa será entregue pela câmara a uma entidade através de concurso público internacional. O objectivo é que abra "no final do primeiro semestre do próximo ano".
Além das obras, o concessionário terá de criar no mínimo 120 postos de trabalho e pagar uma renda mínima mensal de quatro mil euros. Graça Fonseca explicou que na nave central do mercado existem ainda alguns comerciantes, pelo que "o mercado vai manter-se a funcionar".»
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Uma boa notícia, sobretudo porque a CML teria já tido intenções de deitar abaixo o mercado do Forno do Tijolo. Portanto...
3 comentários:
mal pensada... espaços dotados de computador? quem quer usar os espaços já tem portátil. quem é que no seu perfeito juízo iria colocar o seu trabalho num computador alheio?
Mercado que AINDA tem comerciantes !!!!!! E é para não ter ????
Mas será que ninguém pensa? Queria deitar abaixo? Quem disse e porquê com que desculpa? Estes e outros estratagemas como ter perfeitos anormais a gerir os mercados é uma forma de dificultar a vida aos comerciantes, e com a ajuda da crise que dá um jeitão para a máfia amiga, entrar por concurso ( feito á medida) num espaço público, que foi préviamente degradado e esvaziado de comerciantes, para corrigir o que foi em parte provocado pela má gestão, arranja-se estas pseudo parcerias público privadas que ficam com o lucro, quem aluga paga mais caro e a CML ainda fica com as chatices na mesma.
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