Depois dos vereadores da Mobilidade e dos Transportes, ontem foi a vez de os presidentes das 18 câmaras da Área Metropolitana de Lisboa (AML), reunidos na junta metropolitana, chumbarem as propostas do grupo de trabalho nomeado pelo Governo para estudar a reformulação da rede de transportes públicos.
À saída da reunião da Junta Metropolitana de Lisboa, o seu presidente, Carlos Humberto Carvalho, explicou que a "discordância" é dupla: os autarcas criticam a "metodologia", nomeadamente por a junta não ter sido chamada a integrar o grupo de trabalho, e opõem-se ao "conteúdo" a que chegou. Os presidentes de câmara consideram que as propostas, que passam, no essencial, por cortes no serviço do metropolitano, Carris, Transtejo e CP, "têm em conta fundamentalmente questões financeiras". E deixam de fora, diz Humberto Carvalho, questões como "os impactos no território, o desenvolvimento económico, a vida das pessoas e a atractividade dos transportes públicos".
O presidente da Câmara do Barreiro diz ainda que no documento dado a conhecer aos municípios (cuja versão final deve ser entregue ao Governo até 30 de Novembro) não há dados que suportem as alterações. E garante que esta tomada de posição foi "consensual" na junta, que reúne autarcas da CDU, PSD e PS. Também a comissão de trabalhadores do metro de Lisboa classifica os cortes sugeridos como uma "brutal ofensiva contra o serviço público de transportes, os trabalhadores das empresas e contra as populações". Inês Boaventura in Público.
4 comentários:
Nessa história das 23h, parece-me que foi precisamente ao contrário, i.e., que foi o grupo de trabalho que comunicou aos presidentes de câmara que o metro manterá o horário e os cortes na carris serão menores e não o ... contrário, he, he, he.
E arranjar um mapa da rede actualizado?!!
http://www.skyscrapercity.com/forumdisplay.php?f=1196
E nos tst do montijo é uma vergonha,carreiras para o montijo terminão ás 23 horas em trinta aviajar na mesma nunca vi nada igual.
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