30/11/2011

E ... Vira o disco ... e toca o mesmo !



Câmara de Lisboa vai investir 38,6 milhões de euros na frente ribeirinha até 2015
Por Inês Boaventura in Público

Os vereadores discutem hoje o protocolo a celebrar com o Governo, na sequência da extinção da Frente Tejo
A Câmara de Lisboa deverá investir, até 2015, cerca de 38,6 milhões de euros na requalificação da sua frente ribeirinha. Para tal o município irá receber contrapartidas financeiras na ordem dos 31,6 milhões de euros.
Estes valores constam dos anexos ao protocolo a celebrar com o Estado, com vista à transferência para a câmara de um conjunto de direitos e obrigações "no âmbito da intervenção da frente ribeirinha da Baixa Pombalina". Esta transferência ocorre na sequência da extinção da sociedade Frente Tejo, publicada sexta-feira em Diário da República.
Segundo esse protocolo, que será discutido na reunião camarária de hoje, transita para a autarquia a gestão dos imóveis que estavam nas mãos daquela sociedade, "com excepção da gestão do edifício sito na ala ocidental do Terreiro do Paço, actualmente afecto ao Ministério da Administração Interna".
No documento diz-se ainda que as operações de requalificação pelas quais a Câmara de Lisboa fica agora responsável têm um prazo de execução de "três anos e meio". Para um conjunto de cinco áreas (Frente ribeirinha da Baixa Pombalina; Cais do Sodré; Espaço público da zona nascente da frente ribeirinha; Ribeira das Naus; Campo das Cebolas e Doca da Marinha) está previsto um investimento de 38,6 milhões de euros.
Para fazer frente a essa despesa, a autarquia receberá contrapartidas de cerca de 30 milhões provenientes da concessão dos espaços que ficarão sob a sua gestão e da transferência para a sua propriedade do antigo tribunal da Boa-Hora. O município receberá ainda 1,4 milhões de euros, provenientes de fundos comunitários atribuídos à "operação integrada da Ribeira das Naus/Terreiro do Paço".
Na Boa-Hora, como já anunciou o presidente da Câmara de Lisboa, vão ser instalados os gabinetes de trabalho dos vereadores, a Assembleia Municipal e uma escola.

1 comentário:

Anónimo disse...

Em dias de temporal o Tejo vai-se encarregar de engolir essa massa toda, a avaliar pela tonteria dos projectos anunciados para a zona da Ribeira das Naus.

Mas não faz mal, é dinheiro nosso.