Quando há dois meses o país foi assolado por uma violenta tempestade e os efeitos se fizeram sentir por todo o lado, Lisboa não foi exceção, e o bombeiros tiveram uma noite e um dia bastante cheios.
Na Alameda Afonso Henriques o cartaz de propaganda política ficou contorcido e por terra, e algumas árvores foram afetadas, uma sendo arrancada pela raíz.
Pouquíssimo tempo depois já estava o placard de volta, mas o que restava da árvore ainda lá se mantinha, na caldeira arrombada pela intempérie, até, pelo menos sexta-feira, dia 8 de Março. Prioridades!
Afinal o que faz um placard daqueles num parque relvado? Para fruição de quem? É injustificável que os partidos políticos continuem, eleição após eleição, a encher as ruas deste país com poluição, incluindo a visual, mas não sejam responsabilizados pela limpeza. De novo em certos assuntos todos os partidos se concertam e aí a democracia funciona bem... e rápido.
Este placard publicitário é um atentado ao cidadão eleitor. apesar do que querem fazer parecer. |
Aqui nenhum partido teve interesse. |
Já agora que estamos na Alameda, a saída do elevador do metro, que não
funciona e nunca funcionou durante muito tempo, é um mictório
nauseabundo. Até quando?
1 comentário:
Já que os 'donos' do cartaz (à semelhança de quem o deixa ali pôr) não têm um pingo de sensibilidade para estas coisas, ao menos que o façam MUUUUITO maior - por forma a tapar completamente os 2 mamarrachos que em tempos foram construídos por detrás da Fonte Luminosa.
O que vale é que esse par de abortos tem o seu correspondente do lado poente, com os 2 cubos pretos que desclassificaram o IST.
Mas a indiferença com que os lisboetas encaram tudo isto leva-me a crer que António Costa tem a reeleição garantida - estão muito bem uns para o outro, e era impossível arranjar melhor casamento.
Nessa ordem de ideias, julgo que é um desperdício que o PSD avance com um candidato 'peso pesado' para Lisboa.
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