18/03/2013

Quem Explica?

Lembram-se de ver nos flashes noticiosos de Novembro de 2010 a derrocada da fachada do número 279 da Avenida 5 de Outubro, depois de em 2009 ter sido aqui noticiado o seguinte (ver).
Mostro-vos o que perdemos:
Este edifício de 1920 tinha uma fachada corretíssima e a cobertura era quase única em Lisboa. Uma segunda, não tão grande e boa como esta ainda subsiste na mesma avenida. Já agora, o do lado também caiu, em resultado do ruir deste.


  

Que cidade neste continente deita no lixo um exemplo eclético de Art Déco como este? Disse Lisboa? Acertou!

E agora o principal. O que vem a seguir?

 Mas há alguém que possa defender que a cidade de Lisboa ficou a ganhar quando substitui um edifício que todos, inclusivé a CML decidiu que devia ser protegido por esta "caixa" de apartamentos? Parabéns sr. arquiteto, parabéns sr. promotor, parabéns CML. Mais uma vez provaram que não gostam desta cidade. Responsabilidades? Não se apuraram. Restituição de património perdido? Não existe no nosso país. Este é um exemplo vergonhoso. Nada de bom se pode esperar dessa gente.

6 comentários:

Anónimo disse...

vejam só o piso térreo com aqueles vidros quadrados com div~isão laranja medonhos. é um autentico neo pato bravo

Anónimo disse...

O que aconteceu nesse lote foi um crime. O edifício não caiu por obra e graça do Espírito Santo...

Anónimo disse...

O Arq. Manuel Salgado devia vir publicamente dar explicações sobre esta contínua delapidação do nosso património.

Obra a obra, Lisboa é destruída.

Henrique Pereira disse...

Não sei quem é o arquitecto mas tb duvido que interesse saber: é de um péssimo gosto, e completamente ultrapassado, este edifício que lá meteram.... com aquelas saliências nos andares superiores a querer dar um ar de assimetria "desconstrutivista"... tal e qual aquele imitação barata e de mau gosto que Tomás Taveira meteu no Saldanha....

Anónimo disse...

o mais alto sintoma de M I S É R I A!

Anónimo disse...

Concordo... Miséria resume bem o que se passa com este executivo que tudo deixa passar, desde que seja para destruir Lisboa. Os crimes são mais que muitos e cada vez mais dificeis de serem punidos, pois têm feito escola e a maior parte dos funcionários e municipes já não sabem, não querem saber e têm raiva a quem saiba o que está errado. A zona ribeirinha com o hotel altis, a pseudo fund. Champalimaud e agora a proposta idiota da fundação edp, em zonas de domínio público, mostram bem dois países e total impunidade. Oxalá um maremoto limpe o sebo a esta gente.