18/03/2013

Corredores bus prometidos pela câmara ainda não foram criados


In público (16/3/2013)
Por João Pedro Pincha

«A Câmara Municipal de Lisboa aceitou criar 22 novas faixas bus em outras tantas ruas da cidade, em Janeiro de 2012, para que não fossem suprimidas 23 carreiras da Carris, como era intenção do Governo. Todavia, até hoje ainda nenhuma dessas faixas foi criada e a grande maioria não passará da promessa.

Para já, “há um compromisso para o estabelecimento em breve, embora sem prazo”, das referidas faixas em três ruas, adianta Luís Vale, secretário-geral da Carris. A mesma informação dá o vereador da Mobilidade do município, Nunes da Silva, embora uma das ruas por ele indicadas não coincida com as que são apontadas por Luís Vale.

As faixas previstas para avançar brevemente localizam-se em vias em que se verifica um elevado tráfego de autocarros: a Rua 1º de Maio (em Alcântara, com 49,8 autocarros/ hora), a Avenida Engenheiro Duarte Pacheco (20,6) e a Rua de Belém (38,5). Ainda assim, no caso da Rua de Belém, o corredor bus só será criado no sentido centro da cidade-Mosteiro dos Jerónimos e não em ambos, como estava inicialmente programado.

De acordo com o vereador, concluiu-se que “somente fazia sentido a implementação de corredores BUS quando a frequência, em período de ponta, fosse superior a 25 circulações (autocarros) por hora”, o que levou à eliminação de nove propostas.

As avenidas de Roma, Pedro Álvares Cabral e D. João II e a Alameda das Comunidades Portuguesas estão entre as que não terão faixas BUS.

Quanto às previstas na Avenida Professor Gama Pinto e na Alameda da Universidade, estas também ficam sem efeito, devido ao novo esquema de circulação do campus da Universidade, “cujas obras se devem iniciar até ao próximo Verão”, garante o responsável camarário... »

2 comentários:

Anónimo disse...

Bem, se os mesmos anunciaram 22 e agora declaram que 9 dessas 22 (ou seja, quase METADE) não faziam sentido, a competência impera.

Anónimo disse...

tipico, anunciam algo que 1 ano depois admitem nao fazer sentido.. faz parecer o super "plano" do Metro para 2020 que assim que passaram as eleições admitiram que ia ser posto de lado.

neste caso fala-se de faixas BUS (que têm um custo de implementação minimo) como se se estivesse a falar de uma grande obra... enfim..