BALANÇO
DE UMA GREVE – PASSANDO O TEMPO!
No contexto de uma salutar troca de
argumentos e discussão dos assuntos que marcam a vida da nossa Lisboa,
importará desmistificar algumas "interrogações" que
marcaram a greve que, por agora (???), terminou.
1. A transferência" de competências da
Câmara para as Juntas vai processar-se, tal e qual, como previsto?
2. Os serviços de recolha de RSU´s vão manter-se
na esfera da Câmara Municipal?
3. A varredura e a lavagem dos arruamentos
vão ser transferidas para as Juntas de Freguesia?
4. Largas centenas de trabalhadores vão ser
transferidos da CML para as Juntas de Freguesia?
5. Os trabalhadores a transferir manterão vínculo,
direitos e demais regalias?
6. Os Sindicatos mobilizaram-se e fizeram
passar a “sua” mensagem?
7. Os trabalhadores "lutaram pelos seus
direitos" e aderiram de forma massiva à greve?
8. Os Lisboetas, cada qual à sua
maneira, souberam lidar com as consequências da greve?
9. Feitas as “contas”, alguém conseguiu vislumbrar
algo de positivo saído desta greve?
Se a resposta “SIM”
representar entre 66,6% e 88,8% no total das respostas, então … talvez poucos
tenham percebido o porquê desta greve !!!!!!!!!!!!!
E a … vida continua!
2 comentários:
Alterno o meu tempo entre Lisboa e Lagos. Embora as duas cidades não se posam comparar em dimensão, talvez se possam comparar os 2 sistemas de recolha de lixo (e de limpeza da cidade, em geral).
Na segunda, essas actividades têm sido asseguradas pela empresa Multiserviços, de cuja eficiência não há nada a dizer.
E, talvez porque "limpeza atrai limpeza", os lacobrigenses "portam-se melhor" do que os lisboetas - não se vendo, p. ex., as pessoas a deixarem sacos com lixo junto aos candeeiros e árvores.
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Já agora: tanto Lagos como Lisboa são, há anos, cidades geridas pelo mesmo partido, o PS, o que dá que pensar quando as pessoas colocam esse critério à frente de todos os outros para votarem nas eleições autárquicas.
a única coisa positiva foi a demonstração que a greve não levou a nada. as greves banalizaram-se ao ponto de se tornarem irrelevantes.
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