Graças a esta chamada de atenção de MP, aqui ficam as ligações:
- Termos de Referência
- Formulário.
O que está aqui em causa não é somente o futuro da instituição, mas, sobretudo, a perspectiva de se poder construir na colina por detrás do edifício do clube, e zonas circundantes. E isso, não!
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10 comentários:
Tenho mesmo muita curiosidade de saber se nestas páginas já se escreveu alguma vez outra coisa que não seja a crítica sistemática a qualquer tipo de ideia ou acção. De acordo com a Wikipedia: "A cidadania, em Direito, é a condição da pessoa natural que, como membro de um Estado, encontra-se no gozo dos direitos que lhe permitem participar da vida política." Será que os autores deste blog estão tão embriagados pelo protagonismo mesquinho que já nem pretendem manter a dignidade no gozo dos seus direitos.
ao anti-desenvolvimento:
Já que citou um dicionário, devo recordar-lhe que a palavra desenvolvimento, apesar de se poder explicar etimologicamente, contém em si uma diversidade enorme de interpretações, além de que, como conceito, é de uma subjectividade gigantesca.
Por acaso, não se interrogou se o conceito que detém sobre desenvolvimento não será diferente daquele que é partilhado pelos subscritores deste blog?
E talvez que, num regime democrático, se permita a diversidade de opiniões, interpretações e discussão das diferentes perspectivas da vida pública e dos destinos do país?
Quanto ao Atheneu:
Pelo que vi em várias planos que já foram gizados para o local, assusta-me o excesso de volumetria e a completa falta de visão quanto ao enquadramento urbanístico, desrespeito pelo sistema de vistas e das colinas da cidade, bem como o execesso de pressão numa zona já de si saturada.
"Desenvolvimento (em geral) - é um processo dinâmico de melhoria, que implica uma mudança, uma evolução, crescimento e avanço." in http://pt.wikipedia.org
Caro Daniel,
Há ali dois perigos iminentes:
-urbanizar por detrás do edifício do Atheneu, destruindo a mancha verde, com o argumento dos caminhos, dos estabelecimentos de apoio e outras coisas;
- permitir no palácio Anunciada/Rio Maior/Saldanha um hotel que lhe destrua o jardim e alinhe as cérceas pelos pisos dos prédios do corpo principal e do edif. mais recente do dito palácio. Havia um projecto pato-bravesco da Abrantina, que parece ter voltado à baila. Qdo vivemos num país onde se está tudo nas tintas para o Dq. Saldanha, Liberalismo, etc, será de todo inconveniente agendar-se a discussão de uma possível "fundação Saldanha", mas aguardemos;-)
Um hotel é sempre mau porque sabemos bem que há sempre quem possa ganhar dinheiro com o negócio.
A/C AAD:
E que tal se assinasse os seus comentários, ou essa sigla é de alguma liga-anónima-qq coisa?
Volte sempre!
espero que os autores deste site não dêem demasiada atenção a comentários depreciativos vindo de pessoas como o "anti-desenvolvimento".
Estão a fazer um grande trabalho e a exercer efectivamente a cidadania, a lutar por Lisboa. Algo que deveria estar mais presente na sociedade portuguesa (e está a aumentar a pouco e pouco, acredito). O anónimo "anti-qualquer coisa" não deve acompanhar o blog, em que quase diariamente são feitas propostas de melhoria de diversas situações (e não apenas críticas, que também são importantes).
Infelizmente, têm de existir pessoas que necessitam de descarregar algo nos seus comentários. Segundo a minha experiência, normalmente são aqueles que se queixam "deles", "do Governo" e afins por tudo e por nada ("isto está cada vez pior"), quando estão no café a ver o Benfica. Mas não votam, não abrem a boca quando vêem uma injustiça, não se preocupam com o espaço público ...
É triste, mas infelizmente ainda muito comum. O que é bom é deixar tudo como está...
Continuem a denunciar o que está mal
algo que também está ligado ao comentário anterior, com a ideia de cidadania como a entendo:
regressei há pouco tempo do estrangeiro para viver em Lisboa e tenho reparado numa coisa:
sempre que acontece algo na rua, seja um acidente, a detenção de alguém pela polícia ou um incêndio, junta-se muita gente a "observar" a acção, o merceeiro, os reformados do café, as pessoas do prédio em frente ...
O que é estranho é que sempre que pergunto a alguém o que aconteceu ninguém me é capaz de responder, não sabem, acabaram de chegar, não viram nada... resquícios da ditadura e do medo da PIDE?
A verdade é que ninguém dá a cara, ninguém se compromete a fazer de testemunha. Recentemente, na R. da Graça, com o movimento que tem, tive um pequeno acidente, em que não tinha culpa, mas ninguém se prontificou a testemunhar em meu favor. "Estava a olhar para o chão, estava a falar com a vizinha, não vivo aqui, não sei nada..."
Será que eu tenho tido azar ou esta atitude repete-se?
É bem verdade...
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