In Público (9/2/2010)
Carlos Filipe
«As piscinas municipais nos Olivais, Campo Grande e Areeiro, há anos encerradas devido ao mau estado de conservação das infra-estruturas, deverão voltar ao activo apenas em 2011. A CML assumirá parcerias público-privadas na reabilitação e gestão. São necessários 25 milhões de euros e vão ser lançados os concursos públicos internacionais.
Lisboa precisa de mais 100 hectares de áreas desportivas
A Câmara de Lisboa submete hoje à aprovação da Assembleia Municipal a Carta Desportiva, documento que estabelece que a capital carece ainda de 100 hectares de área útil em instalações para a prática de actividade física, e estima que a autarquia precisará de investir 196,6 milhões de euros para suprir essa necessidade.
Manuel Brito (foto ao lado), vereador com o pelouro do Desporto na CML e responsável pela elaboração do documento, refere-se à carta como "decisiva para a construção da cidade", lembrando que "propõe trabalho para várias gerações", e que requer "estabilidade política" na sua aplicação, que precisa bem para cima de dez anos. "O plano alemão de instalações desportivas comunitárias, que bem conheço, foi planeado para 15 anos e levou 41 anos - de 1959 a 2000 - a realizar", justificou.
No imediato, o plano de investimento (de um a três anos) consagra 64 milhões de euros, com destaque para o complexo de São João de Brito, onde será feita uma parceria de requalificação de um grande espaço na Avenida do Brasil (dois campos de futebol de formação, um pavilhão e um centro de apoio) e no Alto do Lumiar - piscina, pavilhão para o judo, ginástica desportiva e dois campos de râguebi. "Naquele eixo vai nascer uma cidade desportiva", disse Manuel Brito.
O Eurobarómetro (de 2004) coloca Portugal no último lugar entre os Estados da UE, segundo o qual 66 por cento da população disse nunca ter praticado actividade física, contra 40 por cento da UE, e quatro por cento da Finlândia.
O documento que hoje será votado identifica as instalações existentes no concelho, o seu estado de conservação, e o plano de investimentos para cumprir os parâmetros da Carta Europeia do Desporto, que estabelece uma área desportiva útil (ADU) de 4m2 por habitante.
"É uma batalha, tendo em conta que em Lisboa ainda só temos 1,61 por cento de ADU. O trabalho define estratégias e prioridades, para reabilitar o já existente, e acima de tudo junto das escolas." O documento elenca 910 mil m2 de instalações desportivas de base em 2009, sendo que Lisboa carece de mais um milhão de metros quadrados (100 hectares) de ADU para atingir os 4m2 de ADU de referência.
Manuel Brito diz que a carta "salvaguardará a cidade da gula urbanística e espaços para ocupação futura, e é tido como essencial para o futuro Plano Director Municipal".»
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E o Pavilhão dos Desportos?
09/02/2010
Piscinas municipais: Olivais, Campo Grande e Areeiro só em 2011
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3 comentários:
Em 2011, o Pavilhão Carlos Lopes já será certamente um monte de entulho.
Penso que o Pavilhão Carlos Lopes já foi reabilitado.
I consider, that you have deceived.
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