A Câmara de Lisboa está a elaborar, com “cerca de 40 entidades” que desenvolvem trabalho no Intendente, um plano de intervenção social para esta zona. António Costa diz que o documento está em conclusão e deverá ser aplicado no terreno “a partir de Maio”.
“É claro que não basta fazer intervenção no espaço público e no edificado para que a regeneração desta zona da cidade seja possível”, admite o autarca, sublinhando por isso a importância de “trabalhar em profundidade a problemática social”. António Costa garante que esta é a primeira vez que a Câmara de Lisboa e um conjunto de instituições e associações com presença no Intendente se sentam à volta de uma mesa com o objectivo de criar “uma plataforma” de trabalho. O presidente da autarquia afirma ser contra “uma limpeza securitária” e lamenta que a Mouraria tenha sido “esquecida e abandonada” pelos seus antecessores.
Uma das componentes do Programa de Acção Mouraria é o desenvolvimento de “acções de redução de riscos e minimização de danos e de prevenção selectiva e indicada da toxicodependência” pelo Instituto da Droga e Toxicodependência (IDT), com um custo de 359 mil euros e financiamento comunitário de cerca de metade desse valor. Num ponto de situação daquele programa, a Câmara de Lisboa refere que “caso o IDT se confronte com contenção orçamental, com implicações em termos de recursos humanos e materiais, serão definidas alternativas”.
18/04/2011
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