A Câmara de Lisboa quer requalificar a avenida Joaquim António de Aguiar e reajustar os tempos dos semáforos na Alexandre Herculano para solucionar os engarrafamentos de trânsito que o Túnel do Marquês não resolveu desde a sua abertura em 2007.
Em declarações à agência Lusa, o vereador da Câmara Municipal de Lisboa, Nunes da Silva, lembrou que o túnel foi pensado no início dos anos 90 quando a “realidade era diferente”.
“Aquilo que eu sempre critiquei no Túnel do Marquês é que no momento em que se inicia a construção já não eram aquelas as ligações principais”, notou o autarca, referindo ter acompanhado o projecto da infraestrutura quando colaborava com o vereador Machado Rodrigues, entre 1990 e 1992.
“Naquela altura, o fluxo principal (de trânsito) era entre a Joaquim António Aguiar e a Fontes Pereira de Melo. Hoje é da Avenida da Liberdade com a Fontes Pereira de Melo e da Joaquim António Aguiar para a Avenida da Liberdade ou para a Duque de Loulé/Conde Redondo”, notou.
Idealmente, o Túnel do Marquês, que abriu a 25 de Abril de 2007, deveria ter sido prolongado para o cruzamento da António Augusto Aguiar. “Não era uma obra fácil, mas era o necessário a fazer porque aí é que está o estrangulamento”, concluiu Nunes da Silva.
Por outro lado, uma ligação importante seria entre a Avenida da Liberdade e a Fontes Pereira de Melo, nomeadamente através de um túnel lateral que “custava menos e não havia os problemas que há hoje”.
“Fez-se uma obra extremamente dispendiosa com impacto urbanístico enorme e de facto temos ainda engarrafamentos muito fortes à superfície porque as ligações principais nem todas foram satisfeitas”, analisou.
A autarquia tem duas intervenções pensadas para solucionar as dificuldades: requalificar a Joaquim António de Aguiar para que volte a ser uma avenida urbana, substituindo o actual cenário de “asfalto e autoestrada”.
Foi ainda encomendado um estudo para um novo sistema de regulação de tráfego entre a Alexandre Herculano e o Marquês de Pombal. O objectivo é adequar melhor os tempos de semáforos à circulação rodoviária.
“No fundo, como o túnel não resolve os problemas, tem de se encontrar um sistema de melhorar à superfície.
“Aquilo que eu sempre critiquei no Túnel do Marquês é que no momento em que se inicia a construção já não eram aquelas as ligações principais”, notou o autarca, referindo ter acompanhado o projecto da infraestrutura quando colaborava com o vereador Machado Rodrigues, entre 1990 e 1992.
“Naquela altura, o fluxo principal (de trânsito) era entre a Joaquim António Aguiar e a Fontes Pereira de Melo. Hoje é da Avenida da Liberdade com a Fontes Pereira de Melo e da Joaquim António Aguiar para a Avenida da Liberdade ou para a Duque de Loulé/Conde Redondo”, notou.
Idealmente, o Túnel do Marquês, que abriu a 25 de Abril de 2007, deveria ter sido prolongado para o cruzamento da António Augusto Aguiar. “Não era uma obra fácil, mas era o necessário a fazer porque aí é que está o estrangulamento”, concluiu Nunes da Silva.
Por outro lado, uma ligação importante seria entre a Avenida da Liberdade e a Fontes Pereira de Melo, nomeadamente através de um túnel lateral que “custava menos e não havia os problemas que há hoje”.
“Fez-se uma obra extremamente dispendiosa com impacto urbanístico enorme e de facto temos ainda engarrafamentos muito fortes à superfície porque as ligações principais nem todas foram satisfeitas”, analisou.
A autarquia tem duas intervenções pensadas para solucionar as dificuldades: requalificar a Joaquim António de Aguiar para que volte a ser uma avenida urbana, substituindo o actual cenário de “asfalto e autoestrada”.
Foi ainda encomendado um estudo para um novo sistema de regulação de tráfego entre a Alexandre Herculano e o Marquês de Pombal. O objectivo é adequar melhor os tempos de semáforos à circulação rodoviária.
“No fundo, como o túnel não resolve os problemas, tem de se encontrar um sistema de melhorar à superfície.
In Jornal de Negócios
Na Av. da Liberdade o que é preciso é ajustar os semáforos à circulação pedonal. Enquanto continuarmos a adequar a cidade ao automóvel o resultado vai ser o mesmo que foi até agora.
12 comentários:
Lindo serviço do santana, um túnel que não serve para nada. se houvesse justiça esse tipo já estava numa jaula
Eu já "deito pelos olhos" as referências ao nosso vereador para a mobilidade (??) - alguém cujo ordenado eu ajudo a pagar, e que não é capaz, sequer, de mandar retirar os carros de cima do passeio da minha rua (quanto mais de Lisboa!).
O eterno problema do transito! Não é por acaso que agora estamos a pagar pelas brincadeiras dos túneis, auto-estradas, sctuts…infelizmente a ideia de progresso do século passado ainda permanece em muitas cabeças…Santana Lopes foi provavelmente o autarca que mais arruinou Lisboa. António Costa é o autarca que mais fez por Lisboa mesmo em tempo de crise.
Carlos,
por favor! Depois de tudo o que se pode ler por aqui o quer exactamente dizer-nos? Que o Costa e o seu Gabinete de ilustres governam bem Lisboa, quando nem coragem os vejo ter para afrontar os maus interesses instalados! Ainda me lembro da posiçao do Costa sobre a Liscont e o terminal de contentores! E o Salgado, o maior inimigo do patrimonio arquitetonico de Lisboa.
Por favor, Carlos, brincadeiras tem limites!
ps- desculpem a falta de acentos que nao posso fazer.
O quê que o Antonio Costa fez por Lisboa? Estragou os semaforos, estragou a circulação na Baixa, fez umas mega lombas que estraga a suspensão dos carros e faz raspá-los por baixo mesmo a dois à hora!!! Fez a palhaçada da mudança do gabinete para o Intendente, etc...
Ainda não vi uma medida util do António Costa.
nos jardins/esplanadas/ciclovias não viste nada, ou precisas de óculos Xico?
17 segundos!
É o tempo que os semáforos da Av. da Liberdade ficam verdes para os peões, com o agravante de, em algumas zonas, o vermelho para os automóveis não estar sincronizado em ambos os sentidos (Restauradores-Marquês e Marquês-Restauradores).
Iron-Man disse...
nos jardins/esplanadas/ciclovias não viste nada, ou precisas de óculos Xico?
9:11 AM
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As ciclovias mal paridas, pois é; já nem me lembrava dessa aberração sem sinalização e perigosas.
Quanto aos jardins talvez tenhas razão, mas como na minha zona não há jardins, só matagal cheio de lixo e ratos...
Já agora pudiam cortar o matagal que já ultrapassa os rails na Estrada da Circunvalação entre o Parque de Campismo e o Bairro da Boavista. É que eu a passar lá de bicicleta ao raspar nas plantas ando cheio de borbulhas, inxaço e comixão.
xico cuidado com as carraças eheh. eu evito as ervas altas
Mais uma pérola da Camara para os clientes dos transportes publicos à superficie:
http://www.carris.pt/pt/noticias/2011/alteracoes-de-percurso-e%20paragens-na-area-do-arco-cego/
Destaco esta frase do comunicado da Carris:
"A CARRIS lamenta os inconvenientes causados aos seus clientes por estas alterações, aguardando que a Câmara Municipal de Lisboa crie as condições necessárias ao estabelecimento definitivo da circulação de transportes públicos no eixo Arco Cego – S. Sebastião."
Ou seja, podemos todos esperar sentados...posto isto só tenho a dizer Viva o Antonio Costa, viva o Santana Lopes, viva o PS, viva o PSD, viva o 25 de Abril, Viva a corrupção, viva o job for the boys, viva a anarquia, viva os energumenos todos que complicam a vida e roubam quem anda a trabalhar...
Os problemas de trânsito, da mobilidade e da ocupação do espaço público de Lisboa e até da viabilidade de empresas como carris, metro e cp, só se resolverão no dia em que a entrada de carros for proibida ou restringida através de um pagamento à entrada. Tudo o resto é conversa de chacha para ir entretendo a malta.
Luís Alexandre disse...
Os problemas de trânsito, da mobilidade e da ocupação do espaço público de Lisboa e até da viabilidade de empresas como carris, metro e cp, só se resolverão no dia em que a entrada de carros for proibida ou restringida através de um pagamento à entrada. Tudo o resto é conversa de chacha para ir entretendo a malta.
5:31 PM
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O problema do Arco Cego não tem a ver com carros, tem a ver que a Câmara resolveu fechar sem mais nem menos um troço da Av. Duque de àvila. Pôs lá uns muros de cimento a barrar um espaço sem utilidade nenhuma.
Mas a câmara já disse publicamente que só facilita a vida ao metro, à Carris não por isso...
Nas próximas autarquicas não se esqueçam de ir votar no monhé outra vez.
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