E é este o triste paradigma das esplanadas de Lisboa - esta é no Chiado (Calçada do Sacramenteo) mas podia ser em qualquer outro arruamento da capital. É nesta cidade que quer viver? É assim nestas "salas de visita" que desejamos receber os turistas? É este o nosso conceito de conforto e beleza? É aqui que quer almoiçar ou beber um café? E quer ser um agente publicitário passivo? Basta destes cenários desqualificados! Todos merecemos um espaço público com qualidade!
16/04/2011
Esplanadas Lusitanas: um exemplo no Chiado
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12 comentários:
Aprecio muito o vosso blog mas ás vezes certos posts parecem serem escritos mais por um suburbano do que por um citadino habituado à diversidade. Qual é o problema destas esplanadas? Sinceramente eu não percebo! Querem fazer da cidade um “Shopping” ao ar livre? Foi pena não terem mostrado as esplanadas mais a baixo, aquelas todas iguaizinhas da estação do Rossio (sempre vazias excepto quando organizam eventos)…de uma monotonia arrepiante… atraem só pessoas homogéneas, parece a praça da alimentação de um qualquer centro comercial dos nossos fantásticos subúrbios…é assim que imaginam o futuro de Lisboa? Ou pelo contrario, uma cidade onde todos tem lugar, independentemente dos gostos de cada um, um lugar onde existe oportunidades para todos por ser tão diversificado?
Acrescento ainda que esta esplanada, a do post, está diariamente cheia e muito frequentada por turistas, eles adoram-na pois de esplanadas tipo “prime” ou de “ luxo” ou o queiram chamar, estão eles fartos. Eu por exemplo tb não frequento aquela esplanada porque não gosto, mas respeito quem goste e não me faz a mínima confusão, pelo contrario faz-me sentir livre…como deveria fazer sentir a todos nós.
Lembrei-me de outro ponto importante, a imagem das esplanadas tb nos informam sobre a qualidade e os preços, entre outras coisas, se as queremos todas iguais essa informação irá desaparecer. Além do mais se este café não tiver qualidade ou preços convidativos acabará por fechar, não será de certeza o embelezamento forçado de uma esplanada que irá ditar o futuro deste ou qualquer outro café.
isto é calçada do carmo, no enfiamento das escadinhas do duque e por cima do largo duque cadaval
Caro Carlos, a todos os anónimos, uma tal de Bruxa,
O que escrevem sobre esta medida não deixa de suscitar alguns comentários por minha parte. Se concordo que uma harmonização total do mobiliário das esplanadas extrapola as medidas necessárias para acabar com o abarracamento que são a grossa maioria das esplanadas no nosso país, fico banzado quando leio comentários como aqueles que li sobre este assunto.
Porque o Carlos sente necessidade de perguntar o que há de errado com a fotografia se percebe porque nada até agora foi feito para regulamentar as esplanadas, porque são próprios clientes que não tem critérios de qualidade e exigência. Está tudo errado com a fotografia: a publicidade, a qualidade do mobiliário, a ocupação da via pública quando a esplanada não está montada, o espetáculo desmazelado de cadeiras empilhadas ao abandono no passeio. Principalmente a esplanada não tem a mínima qualidade e é feia. Mas a envolvente tem qualidade potencial, no final de umas escadas que malgrado estarem negligenciadas, oferecem uma vista privilegiada e por tal eu e todos os turistas se perguntam como pode ser possível que lugares com potencial único são, muitas vezes, os mais degradados e abarracados na cidade.
Se precisamos de ter esplanadas desqualificadas para as distinguirmos das com qualidade – como sugere - nem quero imaginar se tivermos de usar o mesmo critério com tudo o mais. Patético!
Outro argumento que foi arremessado aqui, e que volta sempre a emergir principalmente quando o assunto é fazer e cumprir regras, é a do tempo da ditadura. Eu bem sei que quem esgrime este tipo de argumento normalmente não sabe o que foi a ditadura ou esquece que passaram já 37 anos desde que temos uma democracia que, pasme-se, se baseia no Estado de Direito onde direitos de cidadania são uns dos corolários mais caros. Não haver regras, e as que há não se cumprirem não são caraterísticas próprias de uma democracia adulta e desenvolvida. De fato os ideais da revolução de Abril não se cumpriram na sua maioria, e não se cumpriram porque os portugueses nestes 37 anos não evoluíram no sentido de se civilizarem. A sociedade portuguesa perdeu comprovadamente qualidades e adquiriu muito poucas.
Toda a razão Carlos.
A imagem publicada traz até mim o retrato da preguiça. Preguiça de montar todas as mesas e cadeiras. Preguiça de atrair mais clientes. Preguiça de trabalhar.
Concordo plenamente que as esplanadas não devem ser padronizadas. Concordo que as esplanadas retratam o perfil do restaurante e/ou café.
E também concordo que não é nada convidativo sentar num lugar como este da foto, com cadeiras empilhadas, a dar a impressão que está pronto para fechar as portas a qualquer momento.
Chega de preguiça!
Caro Anónimo das 5.50, o senhor está um pouco confuso! O conceito de harmonização nada tem a ver com o assunto, aqui fala-se de uniformização que é bem diferente. Em relação ao 25 de Abril lamento a sua ideia de democracia e civilização não significa uniformização. Para além do mais…que mal tem as cadeiras empilhadas? Porquê que lhe disturba assim tanto? E se não gosta pode sempre escolher as esplanadas uniformes do centro comercial mais perto da sua casa, aí sim, a civilização é outra, regras e mais regras impostas para pessoas como você.
Mais uma vez tiro-lhe o chapeu Carlos, disse tudo corretamente.
Caro Carlos,
pois tem toda a razão, depois de corrigir o meu lapso (pois eu estava realmente a pensar em uniformização quando escrevi harmonização) percebo que o seu comentário fica mais desprovido de sentido e força de argumento.
Apesar de discordar da uniformidade do mobiliário das esplanadas por pensar que existe uma multiplicidade de maneiras de fazer esplanadas de qualidade - veja Berlim, ou Paris - uma harmonização de acordo com parâmetros estéticos não será só importante mas mandatorio, principalmente ajuizando a tendência natural que os portugueses têm para abarracar, não é?
Quanto `a confusão que aparentemente denota em mim afianço-lhe que estou muito sóbrio e confirmo o que escrevi sobre a sociedade portuguesa, a tal que gosta de centros comerciais de que fala mas que não gosta propriamente de regras. E não necessita de grande esforço para comprovar o que descrevo, as ruas estão cheias de exemplos como carros em cima de passeios e passadeiras, caixas de papelão deixadas pelas lojas nos passeios, estacionamento em segunda fila, publicidade abusiva no mobiliário publico, grafittis, e isto para manter a lista pequena.
Não vou explicar-lhe o que há de errado com tudo o que referi, nem com as esplanadas abarracadas, nem com as cadeiras empilhadas porque depois de um certo tempo de conviver com esplanadas de qualidade já vai perceber o diferença e identificar os problemas. Aconselho-o a fazer um estagio num pais civilizado, também ajudara. Se for proprietário de uma esplanada ate vai perceber a diferença de publico.
Segundo o anónimo, em Lisboa as esplanadas têm que ser como as de Paris e Berlim (complexo de inferioridade desta alminha); secalhar nos blogs de Paris e Berlim dizem que as esplanadas de lá deviam ser como as de Lisboa (diversidade é o que se quer); enfim, a mairia das pessoas nunca está contente com o que tem!
Xico,
Você é um perfeito idiota! O quer argumentar com a sua mensagem, que as esplanadas de Berlim e Paris são indignas e as de Lisboa demonstram bom gosto?!
Porque razão as suas intervenções neste espaço raramente têm algum conteúdo aproveitável? Somente são chamadas de atenção para si como fazem as crianças que sentem que não têm atenção suficiente.
Já uma vez prometeu que se afastaria deste espaço mas aparentemente não o consegue fazer, provavelmente porque não encontra outro espaço para chamar a atenção sobre si! Por favor, continue a procurar outro sítio para as suas barbaridades porque aqui simplesmente entedia, e enoja quem tem a intenção de discutir com seriedade o que está mal nesta cidade.
Outra coisa, não existe aqui neste espaço ninguém que lhe ache muita piada, antes pelo contrário: todos temos uma ideia bastante depreciativa de si. Faça Boa Viagem!
Meu, quem é idiota é quem está contra tudo o que Lisboa tem e tem complexos de inferioridade. Quem tem que fazer uma boa viagem és tu. Vai para França ou para a Alemanha, lá é que é bom, deixa os empresários e lisboetas que gostam da sua terra em paz.
Esta tasca é excelente, grandes tardes já eu passei nessa esplanada a virar minis e a petiscar.
(continuação)
...e se achas que este é o unico sitio da net que frequento, então faz uma pesquisa pelo nick. Secalhar sou bem visto e um membro integrado nos sitios que frequento na net, aqui é a excepção; mas tambem este blog é excepcional, em mais lado nenhum se vê tanto idiota junto como aqui. Claro que não são todos os que por aqui andam e é por esses que aqui ando.
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