03/03/2014

DESTRUIÇÃO: Portas originais do Areeiro & Alvalade

ANTES...
DEPOIS!
Como é possível que portas em madeira maciça (muitas delas de madeiras nobres), desenhadas pelos melhores arquitectos e engenheiros do periodo Modernista (com ferragens únicas, criadas de propósito) sejam destruídas apesar do seu bom estado de conservação? Apenas para dar lugar a portas novas, de alumínio lacado de catálogo, sem qualquer mais valia estética ou de segurança!? Isto é m acto de pura bárbarie cultural. E uma vergonha nacional pois isto ocorre numa das zonas urbanas mais ricas da capital. Até quando é que a ignorância vai comandar o futuro do Património do Movimento Moderno? Fotos: Destruição de uma porta original dos anos 40 do séc. XX na Avenida João XXI. 

6 comentários:

Anónimo disse...

Qual a razão para os condóminos gastarem dinheiro nisso? Boa ou má qual é a justificação?

Julio Amorim disse...

Mas será mesmo a mesma entrada ?
É que a nova porta tem degraus à saída e uma (varanda ?) por cima. Na porta antiga parece existirem (canteiros?) laterais....que tão pouco se verificam na nova ?

Anónimo disse...

Pois é Julio Amorim... esta não é a mesma porta! Os autores do Blogue têm razão numa coisa, a porta original seria parecida com a da foto legendada como "antes"... mas nestes assunto exige-se rigor: e que tal legendar como "exemplo de porta original" e "exemplo de porta alterada", assim explicam a questão sem faltar á verdade!

cumps.
f.

Xico205 disse...

Os velhos que vivem nesses prédios querem portas leves, já não têm força para as portas velhas que eram muito pesadas.

FJorge disse...

Todos os prédios desta avenida foram desenhados pela mesma equipa de arquitectos. A porta legendada «ANTES» é apenas um exemplo das portas originais (existiam pequenas variações no desenho) que estão a ser destuídas. A porta «DEPOIS» é um exemplo das novas portas, que infelizmente já são várias...

Carlos Medina Ribeiro disse...

As portas são muito parecidas mas não parecem ser do mesmo prédio. Assim, e dado que moro no bairro, pergunto: em que rua e que número é?