06/09/2007

Câmara de Lisboa suspende prática de tiro em Monsanto


In Público / Lusa (6/9/2007)

«O vereador dos Espaços Verdes da Câmara Municipal de Lisboa, José Sá Fernandes, anunciou hoje que a autarquia suspendeu a prática de tiro em Monsanto.

No Período de Antes da Ordem do Dia da reunião pública do executivo municipal, o vereador eleito do Bloco de Esquerda afirmou que "foi enviado um despacho para suspender a prática de tiro no local", uma actividade da responsabilidade do Clube de Tiro do Monsanto.

José Sá Fernandes ressalvou que para voltar a haver tiros em Monsanto terá que ficar salvaguardada a protecção dos solos da "contaminação com chumbo, a ausência de ruído e a protecção da natureza".

Para já o Clube de Tiro só poderá manter em funcionamento o restaurante que explora.

O vereador do PSD Fernando Negrão salientou a importância para a cidade de continuar a ter um clube de tiro de onde já saíram campeões da modalidade.

A independente Helena Roseta saudou a decisão de acabar com os tiros mas levantou a hipótese de essa prática ser retomada noutro local da cidade, que poderá ser disponibilizado pela autarquia.»

Como diz, Sr. Vereador? «para voltar a haver tiros em Monsanto terá que ficar salvaguardada a protecção dos solos da "contaminação com chumbo, a ausência de ruído e a protecção da natureza"».

O Clube de Tiro tem que sair de Monsanto, ponto. E não vale a pena sabermos os nomes influentes que fazem parte da sua lista de sócios. Monsanto vale mais que eles todos. Há que ter coragem e aproveitar este fim de ciclo para libertar Monsanto do clube de tiro ... e arranjar um outro poiso para o mesmo, já que NINGUÉM é contra o clube de tiro, apenas a sua localização actual. Se não for assim, tudo o mais é pura demagogia.

1 comentário:

Anónimo disse...

Esta é uma oportunidade única para acabar com o maior problema existente no PFM.É única porque pela primeira vez não existe contrato e está na vereação uma pessoa que sempre se manifestou publicamente contra a presença daquela estrutura naquele local.
Esta actividade polui, agride e é contraditória com tudo que publicamente se defende para o Parque, é por isso altura de acabar com ela, sem artifícios ou jogadas politicas.É uma oportundade para percebermos se Sá Fernandes andou ou não iludir parte dos Lisboetas todos estes anos.Fazer o corredor verde é facil e consensual mas vamos ver até que ponto existirá coragem politica para fazer fente aos "poderosos" que frequentam o campo de tiro.
AG