03/09/2009

A expansão do Metro


Pessoalmente, preocupa-me bastante o estado em que o Metropolitano deixa o espaço à superfície quando acaba a obra. Coisas como as que se passaram aquando da abertura dos cais Sul nas estações de Alvalade (os separadores centrais na Avenida de Roma, o piso diferenciado nos estacionamentos, os jacarandás inadequados, o estaleiro que se mantém no lado Norte, quando a obra já acabou há 2 anos) ou Roma (escadas colocadas em desalinho com os prédios e os passeios); a boca de elevador junto ao palacete da sede do PS, no Rato; a saída de metro junto à arcada do torreão nascente do Terreiro do Paço; as grelhas de respiradores na Rua do Arsenal e no Rossio; enfim, o estropiamento completo da Avenida Duque d'Ávila; tudo isso me faz ficar preocupado com, por exemplo, a perspectiva de ver esventrada a Avenida D. Carlos I, com o desaparecimento anunciado dos fabulosos jacarandás que a decoram.

10 comentários:

Anónimo disse...

recordo que a maior parte dos arranjos á superficie (como na avenida duque d'avila) são pagos pelo Metro mas definidos pela CML.

E nesse caso, como em outros, a CML demora a definir-se....

Anónimo disse...

... as grelhas na placa central da Praça Marquês de Pombal...

Alsiss disse...

Ó sr., não se preocupe. A extensão da linha a partir do Rato já foi anunciada por diversíssimas vezes, daqui até se chegar à D. Carlos I já os jacarandás morreram todos devido ao aquecimento global ou à poluição...

Anónimo disse...

Um comentário à parte.

Li achei estranho e fui lá ver.

A sede de Campanha dos Cidadãos por Lisboa, na Rua Nova do Carvalho 51 é nada mais nada menos que um edificio propriedades da SRU Baixa Chiado, cujo administrador até à poucos meses era nem mais nem menos Pedro Roseta.

Acho que ele é marido de uma Sr, Vereadora Helena Roseta que por seu lado é responsável do dito movimento, e a SRU Baixa-Chiado uma empresa Municipal.

Anónimo disse...

O plano de expansão, para o horizonte 2010-2020, prevê a construção de mais uma linha de carácter suburbano, na Linha Amarela, ligando Odivelas, Odivelas Centro, Ramada e Bons Dias. A conclusão deste troço está prevista para 2017 e terá um custo total de 240 milhões de euros. Mas as grandes novidades centram-se no município de Lisboa, com a reestruturação da actual rede de metropolitano pesado. Um dos conceitos mais inovadores previstos é a criação da Linha Verde Circular, passando o troço da Linha Amarela entre o Campo Grande e o Rato a integrar a Linha Verde. A estação do Rato será ligada ao Cais do Sodré através de uma extensão que cria duas novas estações, em São Bento e Santos. Além disso, será criada uma nova estação (Madrid) junto à estação ferroviária de Roma/Areeiro. A Linha Vermelha também irá sofrer alterações profundas, com novas ligações a norte a sul. A norte, encontra-se já em construção o troço Oriente/Aeroporto. A partir daí, a linha será expandida até ao Campo Grande, Telheiras, Senhora da Luz, Padre Cruz, Pontinha, seguindo depois pelo actual troço da Linha Azul até ao Hospital Amadora/Sintra. A sul, a estação S. Sebastião II (inaugurada recentemente) fará ligação com Campolide e Campo de Ourique, sendo depois criada duas variantes, uma em direcção aos Prazeres e Alvito; e a outra em direcção à Estrela, Lapa, Infante Santo e Alcântara. Na Linha Azul, a norte, para além da alteração do serviço prevista a partir da Pontinha, será criada uma bifurcação no Colégio Militar, para servir a área da Avenida do Uruguai e do Bairro de Benfica. A sul, está a ser estudada a criação de uma nova estação entre o Terreiro do Paço e Santa Apolónia, servindo o bairro de Alfama e a futura gare de cruzeiros de Lisboa.

acho excelente

Maxwell disse...

Chamem-me conservador mas não gosto do feixo da linha verde, deslocando a amarela para cima. Estas ligações parecem-me todas muito pouco hortodoxas ao que é a história do Metro em lisboa que, afinal, já faz parte da História. Da mesma maneira que detestei a destruição das estações da linha azul da classica construção para esta tentativa de modernismo (S. Sebastião, por exemplo). Tentatativa de apagar o Estado Novo da História (mais uma)? Quanto à funcionalidade, francamente não conheço os acessos das zonas a construir mas, já que mudam tudo, porque não acrescentar cores novas ao mapa de linhas e/ou voltar ao sistema de números para as mesmas?

Anónimo disse...

O feixo é alguma árvore?

Anónimo disse...

ó maxwell que argumentação tão estrturada e coerente...

havia de ser bonito vê-lo como presidente do metro lutando por linhas coloridas e bramindo espadas contra os moinhos do Estado Novo.

Escolhendo linhas pelo que achava mais bonito e não sobre estudos de trafego e acessibilidade pedonal.

Haja paciência....

Anónimo disse...

Desde Telheiras, a linha Alcântara-Amadora, seria mais interessante voltar para o Colombo/Interface Colégio Militar e daí seguir para o centro de Benfica. Continuaria depois a Santa Apolónia-Falagueira até ao Hospital.
A linha circular é uma boa ideia...para quem tem passe de metropolitano reduzirá imenso os tempos de percurso, para quem não tem, pois terá de comprar um passe para o metropolitano pois já estou a ver obrigarem a Carris a eliminar toda a oferta das Avenidas Novas para o Cais do Sodré e Santos.
O arranjo na zona da Estrela e São Bento ficou deveras esquisito.

Anónimo disse...

existem muitas vantagens no alargamento proposto mas tb mta coisa incompreensível: a articulação estrela, s.bento(porquê s.bento????), santos e alcantara, sem ligação ao ais domsodré parace-me uma coisa bizarra. a alta de lisboa fica sem metro e a coisa de benfica está pirrica.
há aqui matéria para uma grande discussão colectiva pq isto vai definir a cidade e moldá-la para sempre, com milhares de milhoes de euros, muitos dos quais se calhar dispensáveis ou reorientáveis.
o FCLx pode ter aqui uma grande luta