12/02/2009

Alterações ao trânsito em Lisboa / urgente:

In Site da CML:

«A Câmara Municipal de Lisboa informa que a Av. Ribeira das Naus, entre o Campo das Cebolas e o Largo do Corpo Santo (ao Cais do Sodré), vai estar vedada ao trânsito a partir do dia 15 de Fevereiro por um período de quatro meses.

O corte de trânsito deve-se à realização de um conjunto de empreitadas a cargo de diversas entidades: obras de consolidação do Torreão Poente do Terreiro do Paço pela Sociedade Frente Tejo, obras de drenagem e saneamento pela SIMTEJO, construção de um colector de águas pluviais pela CML e substituição da conduta de abastecimento de água da EPAL.

O presidente da CML, António Costa, apresentou, no dia 6 de Fevereiro, em conferência de imprensa, diversas alternativas de circulação para quem se desloca de nascente para poente, e vice-versa, sem ter de passar pelo Terreiro do Paço, onde a circulação passará a fazer-se exclusivamente nas "estreitas" ruas da Alfândega e do Arsenal.

Apesar de reconhecer que se trata de percursos "meramente exemplificativos de um número infindável de trajectos possíveis", o autarca sugeriu caminhos alternativos ao atravessamento da Baixa para quem sair de Algés em direcção ao Parque das Nações ou a qualquer outro destino na zona oriental da cidade, para quem estiver em Alcântara e pretender chegar à Av. Almirante Reis, para se fazer a ligação entre o Marquês de Pombal e Santos e entre o Marquês de Pombal e Santa Apolónia através do Saldanha.

Na zona central da cidade, António Costa anunciou duas alterações "muito significativas" a introduzir nos próximos dias: a Rua do Conde de Redondo e a Av. Duque de Loulé vão passar a ter duas faixas de circulação em cada sentido.

Depois de um veemente apelo à comunicação social para ajudar a Câmara a divulgar estes condicionamentos de trânsito no Terreiro do Paço e os percursos alternativos, o presidente da CML reconheceu que "vão ser quatro meses muito difíceis porque se trata de uma via muito utilizada" mas considerou "urgentes e indispensáveis" as obras de reforço das fundações do Torreão e de tratamento dos esgotos que ainda hoje poluem o Tejo.

Sobre as acessibilidades à Baixa, o autarca defendeu que "continuará a ser o local mais acessível de Lisboa", servido de "excelentes" transportes públicos (cinco estações de Metro e inúmeras carreiras da Carris) e de cinco parques de estacionamento subterrâneo.»

(percursos alternativos)

Só três comentários:

1. É óbvio que 4 meses significam, em bom português, 8 meses, pelo que lá para as eleições autárquicas é que a coisa estará pronta a 'inaugurar'.

2. É óbvio que o retorno da Duque de Loulé e da Conde Redondo a quatro faixas de rodagem abertas a todo o trânsito automóvel era algo que já devia ter sido feito.

3. É óbvio que estas obras cairam que nem ginjas para o teste necessário às alterações que hão-de vir em termos de mobilidade na Baixa e na frente-rio.

4 comentários:

zoto disse...

Da última vez que fizeram alterações à circulação na Duque de Loulé, ninguém se deu ao trabalho de alterar os tempos dos semáforos... Passam três de cada vez. Resta saber se agora se lembram.

Mas quer isso dizer que agora é política da CML fechar corredores Bus??? Extraordinário!...

Anónimo disse...

é uma boa oportunidade para os lisboetas perceberem que podem atravessar a cidade sem terem de passar pela baixa

Anónimo disse...

Eu já o faço. Só um doido vai da expo para belém, metendo-se na baixa. Só se quiser demorar mais ou ganhar cabelos brancos.

Anónimo disse...

"vão ser quatro meses muito difíceis pois se trata de uma via muito utilizada" reconheceu o Presidente da Câmara.
Então é esta via muito utilizada que o Presidente quer encerrar daqui por uns tempos?
Contradição...