05/10/2007

APL processa Sousa Tavares por declarações proferidas em debate

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7 comentários:

Anónimo disse...

Parece que quem representa a APL ainda não percebeu que (apesar de tudo) ainda estamos numa democracia, ou, será esse o problema ?

JA

daniel costa-lourenço disse...

são, efectivamente, um bando de malfeitores

Anónimo disse...

Têm sido, na verdade, uns malfeitores para a cidade de Lisboa. Têm feito crimes nesta cidade de arrepiar. É bom que chegue ao fim o poder que querem ter. Tentar silenciar os que não estão de acordo é próprio dos cobardes.

aeloy disse...

É lamentável este tipo de atitudes ignorantes e delapidadoras (quem pagará? serão os próprios do seu bolso ou seremos todos nós, inclusivé os que estamos de acordo com o vernáculo bem utilizado, de facto e linguisticamente por Miguel Sousa Tavares?), delapidadoras do erário público.
Lamentável.
AEloy

Anónimo disse...

Não esquecer que a APL se limita a cumprir ordens do governo. A secretária de estado foi bem explícita quanto a isso e até lhes deu os parabéns pela obediência:


Consignação do terminal de cruzeiros de Santa Apolónia

2007-04-19

Intervenção da Secretária de Estado dos Transportes na assinatura do Auto de Consignação da Construção do Terminal de Cruzeiros de Santa Apolónia

(Só faz fé a versão efectivamente proferida)

Senhor Presidente e Administradores do Porto de Lisboa,
Senhoras e Senhores Convidados,

O porto de Lisboa faz parte da história marítima mundial pelo importante papel que sempre desempenhou nas rotas de comércio internacionais.

Tal facto conduziu ao desenvolvimento das suas infra-estruturas ao longo dos séculos sendo de destacar, em finais do século XIX, o lançamento das grandes obras de melhoramento da zona entre a Torre de Belém e Santa Apolónia, local onde hoje nos encontramos.

E começo por esta referência histórica porque este é, precisamente, o ano do centenário da Administração do Porto de Lisboa, que nasceu por ordem do Rei D. Carlos I, um rei apaixonado pelo mar e pela oceanografia.

E não há melhor forma de homenagear o passado do que apostar no Futuro!

O Governo tem no sector marítimo-portuário uma forte aposta da sua política de transportes e que se encontra traduzida nas Orientações Estratégicas para o Sector Marítimo-Portuário.

Neste documento consagramos, definitivamente, uma visão estratégica para o sector, assente no reforço da centralidade Euro-Atlântica de Portugal, no forte aumento da competitividade do sistema portuário nacional e do transporte marítimo; e na disponibilização ao sector produtivo nacional de cadeias de transporte competitivas e sustentáveis.

E é neste contexto que definimos o perfil dos principais portos nacionais, numa vertente de especialização e complementaridade.

E são estes perfis que servem de base às decisões relativas ao investimento público nos diversos portos nacionais, que deixam de ser decisões casuísticas e passam a ser decisões enquadradas num adequado planeamento e numa adequada estratégia, tendo como objectivos a maximização da rentabilidade económica e social desses mesmos investimentos.

Permitam-me que relembre aqui hoje o perfil traçado para o Porto de Lisboa:

* A aposta na vertente multi-funcional do porto;
* A consolidação da sua posição na carga geral, em particular na carga contentorizada, através de uma aposta na optimização e modernização das infra-estruturas;
* A promoção de uma melhor integração na área urbana envolvente; e
* O reforço da posição de primeiro porto de cruzeiros do continente, tornando-o uma referência nas rotas turísticas internacionais.

Ora, a obra de Reabilitação e Reforço do Cais entre Santa Apolónia e o Jardim do Tabaco, que hoje consignamos, vem concretizar estas orientações e ajudar a capturar a visão enunciada.

Como é sabido o turismo é hoje uma das principais actividades económicas Portuguesas, representando cerca de 11% do PIB e de 10% do emprego nacional.

Os portos têm um papel importante na captação e valorização do turismo nacional, contribuindo para diversificar mercados emissores e produtos turísticos.

Portugal capta hoje cerca de 14% do volume de passageiros em cruzeiros turísticos registados na Península Ibérica, uma posição relevante, atendendo á posição relativa da economia portuguesa e espanhola e seus respectivos PIB.

O Porto de Lisboa, com cerca de 271 mil passageiros movimentados durante 2006 é o 1º porto de passageiros do continente, representando mais de 42% do total nacional e 5,2% do total ibérico.

Estes números fazem do Porto de Lisboa, o 6.º porto ibérico de passageiros, num total de 30.

Os valores relativos ao tráfego de passageiros em Lisboa relativos a 2006 representam um crescimento impressionante de 13,1% relativamente ao ano anterior, o que associado ao crescimento na ordem dos 60% registado durante o 1º trimestre de 2007 mais do que justifica as expectativas de este ano se ultrapasse a fasquia dos 300 000 passageiros.

Este crescimento espelha bem o desenvolvimento da actividade dos cruzeiros a nível mundial motivado pelo aumento do número de navios no mercado e da sua capacidade e, consequentemente, pelo aumento do número de turistas que elegem os cruzeiros como «destino» de férias, o que mais que justifica a razão desta nossa aposta estratégica neste segmento de actividade portuária.

Sendo uma actividade turística, a sazonalidade é uma das suas características. Contudo, estamos a assistir nos dias de hoje a um prolongamento da época dos cruzeiros, que vai agora de Março até ao final do ano, o que permite rentabilizar de uma forma mais eficaz as infra-estruturas associadas a este negócio.

Lisboa apresenta, neste contexto, vantagens competitivas inegáveis, designadamente se pensarmos no clima ameno que aqui se regista durante todo o ano.

E é para se marcar uma posição de futuro na indústria dos cruzeiros que se torna hoje urgente adaptar a oferta dos serviços portuários e logísticos às necessidades do mercado e às exigências dos operadores.

E esta obra vem responder a este desafio, assentando em tês objectivos fundamentais:

* Em primeiro lugar, beneficiar as condições de recepção de navios de cruzeiro e seus passageiros e tripulantes;
* Em segundo lugar, permitir a reorganização espacial do Porto de Lisboa, disponibilizando a área dos actuais terminais de Alcântara e Rocha do Conde d’Óbidos para a operação de contentores – o principal eixo de crescimento do tráfego mundial de mercadorias; e
* Em terceiro lugar, melhorar a integração urbana, concentrando o tráfego de navios de cruzeiro numa zona nobre da cidade, com melhoria da qualidade do serviço oferecido aos turistas que nos chegam por via marítima.

Estes são objectivos a atingir e que justificam este investimento de 45 milhões de euros, dividido em três fases, e que conta com uma comparticipação comunitária de cerca de 40%.

Apesar de sabermos que Lisboa nunca deixará de ser um porto de escala para os navios de cruzeiro, quer pela sua tradição, quer pela sua posição geográfica e atractivos turísticos, a grande competitividade desta indústria exigiu da nossa parte uma forte aposta neste investimento que hoje consignamos.

Ao contrário dos destinos, os navios deslocam-se facilmente. No futuro o que vencerá e marcará a diferença é a qualidade de um destino e o seu posicionamento no mercado.

É a este desafio que estamos a responder!

Para terminar gostaria de cumprimentar a Somague e a Seth e garantir-lhes que terão da parte da APL um dono da obra atento e eficiente.

À APL gostaria de transmitir as minhas felicitações pela forma profissional e empenhada como têm concretizado as orientações do Governo.

http://www.portugal.gov.pt/Portal/PT/Governos/Governos_Constitucionais/GC17/Ministerios/MOPTC/Comunicacao/Intervencoes/20070419_MOPTC_Int_SET_Terminal_Cruzeiros.htm

Anónimo disse...

processa porquê? Um malfeitor faz coisas mal feitas e é isso que esses senhores, com conivencia dos governos, têm feito. Já agora era bom perguntar ao Sr. Presidente da CML e ao Sr. Arquitecto Manuel Salgado ( autor do projecto) o que pensam daquele hotel aberrante que está a ser construido junto ao Tejo e que pertence ao grupo ALTIS, hotel onde o PS costuma realizar muitos eventos. Coincidencias...

AL

Anónimo disse...

qfoyapuO que é que se pode esperar de um Governo de gente analfabeta, inculta e insensível ? Convém ter em atenção o facto de ter sido convidado para gerir a área ribeirinha de Lisboa o senhor José Miguel Júdice, advogado e sócio da maior empresa construtora da Penísula Ibérica, da qual é accionista principal o senhor Américo Amorim. Poderá o sócio e advogado de um tão poderosa empresa imobiliária ser indigitado para tal tarefa ?