26/10/2007

Carmona Rodrigues quer reunião extraordinária sobre reconversão de Alcântara

In Público On Line

"Os vereadores do movimento Lisboa com Carmona na autarquia lisboeta vão propor a realização de uma reunião extraordinária para debater a reconversão de Alcântara e o plano de pormenor existente para a zona.

Os vereadores independentes Carmona Rodrigues, Pedro Feist e José Ramos Ascensão vão propor quarta-feira, na reunião do executivo municipal, uma sessão extraordinária para discutir o plano de pormenor de Alcântara, aprovado a 01 de Março de 2006, pelo anterior executivo.

Na proposta, os vereadores salientam "a importância e a urgência de um projecto de reconversão da zona de Alcântara", estando as soluções encontradas no âmbito do plano de pormenor em sintonia com "importantes matérias em debate por este executivo".

Desde que o plano de pormenor foi aprovado até ao final do mandato anterior, sob a presidência de Carmona Rodrigues, foi alcançada articulação entre diversas entidades sobre o projecto, nomeadamente a Administração do Porto de Lisboa (APL), juntas de freguesias, Carris, Metro, EPAL, Refer, entre outras.

O plano previa uma "nova solução do nó rodoviário de Alcântara" que assumia "como restrição o respeito pelos espaços dos canais identificados como necessários para a futura concretização dos projectos dos diferentes concessionários e operadores".

Essa solução passava por "desnivelamentos rodoviários concretizáveis através da articulação público-privada entre a autarquia, os promotores e a APL", refere a proposta.

Foi ainda realizado, entre outras medidas, um "reequacionamento das cérceas e número de pisos dos edifícios" e um "estudo das cotas de soleira do edificado em função da problemática das inundações"

2 comentários:

Paulo Ferrero disse...

Estamos a falar, portanto, do Nó de Alcântara ... e não de Alcântara Rio, Alcântara XXI e por aí fora, tudo coisas lindas fomentadas por PSL+CR.

Uma coisa é o Nó, outra Alcântara. No primeiro, deviam estar calados, pois só fizeram asneiras, e no segundo é só fogo de vista, nunca mexeram um dedo que fosse a bem de se deanuviar o terminal de contentores, fazer-se desaparecer aquele viaduto medonho, demolir os pavilhões provisórios, disciplinar o trânsito e o estacionamento, promover a reabilitação das Gares Marítimas de Alcântara e da Rocha de Conde d'Óbidos, ou ... pressionar a APL fosse no que fosse.

CR até foi ministro, calcule-se! E Feist está na CML desde o tempo em que ainda ancorava no cais o paquete Funchal. Há uma eternidade, portanto.

Não há pachorra.

daniel costa-lourenço disse...

Esse senhor devia ter mais bom senso...O interesse da cidade pede uma alcântara recuperada, restruturada, reformulada, mas não uma alcântara enterrada em betão e inundada pelas cheias, invadida por mais trãnsito.

Deve ser resolvido o nó de alcântara, o acesso à ponte, a ligação da linha e cascais à linha de cintura, as estações de comboios e metro, a recuperação (na medida do possível) da memória industruial, através de habitaçlão e comércio.

Encher aquilo de torres só piorar a situação.