O musgo, as folhas de árvore perdidas e as manchas de origem desconhecida têm pintado, nos últimos dias, a água deste lago, que se situa no Jardim Augusto Gil, em Lisboa. Uns passos à frente, encontra-se o Miradouro da Graça com a sua vista privilegiada sobre a cidade. Um lugar de turistas, passeios solitários ou descanso nas esplanadas com vista para os muitos telhados de Lisboa. Recuando um pouco, volta-se ao circular e pequeno Jardim Augusto Gil, com a sua escadaria, árvores, bancos e lago no centro. Por esta altura, em que o tempo está cinzento e a água menos limpa, quem por ali passa depara-se com um local "com um ar triste", afirma o secretário da Junta de Freguesia da Graça, Miguel Pessanha. Segundo este responsável, o lago costuma ser limpo quatro vezes por ano. No entanto, a última limpeza prevista ainda não foi feita, esperando-se que o mau tempo passe e que todas as folhas de árvore caiam.
No compasso de espera, um funcionário "vai limpando o que é possível", acrescenta. Limpezas à parte, a requalificação do lago parece estar sobre a mesa, segundo explicou Miguel Pessanha. O responsável pelos espaços verdes da freguesia revelou que o futuro do lago está agora nas mãos da câmara municipal. Em Novembro, a junta discutiu o assunto com o vereador José Sá Fernandes, que acabou por prometer o arranjo do mesmo com a instalação de mais repuxos e água em circulação, já que agora apenas funciona um pequeno repuxo no centro. A junta de freguesia ainda não conhece datas para o avanço da requalificação, mas segundo Miguel Pessanha "o jardim já foi visitado por dois engenheiros da autarquia"
In Publico
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