06/01/2009

Mais de 370 lugares exclusivos para residentes e comerciantes no Príncipe Real

Moradores e comerciantes da zona do Príncipe Real, em Lisboa, vão passar a ter mais de 370 lugares de estacionamento exclusivo, num projecto da EMEL que pretende criar quase 4.500 espaços destinados a residentes.

Outra novidade da empresa municipal de estacionamento para este ano é a instalação de novos parquímetros com um sistema de informação que envia dados para uma sala de controlo, permitindo saber em tempo real qual o estado dos equipamentos.

As bolsas para residentes, que começam a ser criadas hoje na zona do Príncipe Real, apenas poderão ser utilizadas por moradores e comerciantes que disponham do dístico atribuído pela EMEL, anunciou à Lusa o administrador da empresa municipal, Mário Lourenço.

Para já, as bolsas estão a ser instaladas nas ruas da Escola Politécnica, da Imprensa Nacional e eixos limítrofes, assim como no jardim do Príncipe Real, mas o objectivo é definir, nos próximos dois anos, 13 zonas de estacionamento exclusivo, num total de 4.479 lugares, conforme anunciou em Setembro do ano passado o vereador da autarquia lisboeta Marcos Perestrello.

"Trata-se de um novo paradigma para o estacionamento, a desenvolver em bairros fortemente residenciais, que permitirá introduzir uma melhoria na qualidade ambiental e uma significativa facilidade para residentes em Lisboa", sublinhou o administrador da EMEL.

Na envolvente destas bolsas de estacionamento, serão "reactivados" parquímetros para estacionamento de não residentes, distando, no máximo, 250 metros destes locais.

O objectivo desta medida "não é persecutório", referiu Mário Lourenço, esclarecendo que existirá uma primeira fase de informação à população, passando-se mais tarde a uma acção disciplinadora.

A EMEL já iniciou o processo para contratar "20 a 25 novos agentes de fiscalização", que vão circular na cidade em motociclos eléctricos, "um transporte não poluente", adiantou a mesma fonte.

A empresa municipal vai ainda lançar "nos próximos dias" um novo sistema tecnológico "que vai permitir estar em comunicação com os novos parquímetros via GPRS".

Com esta tecnologia, os parquímetros "enviam" informação sobre o seu estado para uma sala de controlo, garantindo uma "gestão centralizada" que vai permitir "ter uma visão mais rápida sobre os equipamentos, nomeadamente se estão avariados, encravados ou se foram vandalizados".

"A EMEL não adquire parquímetros há oito anos, tem um parque extremamente envelhecido", apontou o responsável, acrescentando que os novos parquímetros serão "uma aposta" na extensão das zonas controladas pela empresa de estacionamento na cidade.

"Esperamos ganhar uns milhares de lugares para residentes e recuperar zonas abandonadas", nomeadamente onde os parquímetros, apesar de implementados, não funcionavam há anos.

In RTP.pt

3 comentários:

Anónimo disse...

Lugares na rua, gratuitos, para comerciantes? Nunca mais aprendem as regras básicas de gestão do estacionamento.

Anónimo disse...

Realmente lugares gratuitos para comerciantes? Acho que estas bolsas de estacionamento não vão adiantar de nada...

E ainda continuam com aquela falácia dos veículos eléctricos não poluírem. Não poluem aqui, mas poluem no carregado, deixem lá... Sou a favor dos veículos eléctricos nas cidades, mas sejamos correctos e honestos sff.

R. Grazina disse...

Trabalho lá...e ainda não vi nada...