12/01/2009

O Porto de Lisboa e a Muralha de Aço (e a Cunha Vaz e Associados)

A Cunha Vaz e Associados, agência de comunicação da APL, conseguiu hoje publicar uma magnífica (sem ironia) reportagem sobre o Porto de Lisboa no Público. Esperemos que as verdadeiras questões sejam, elas também, alvo de uma igualmente magnífica reportagem.

3 comentários:

Anónimo disse...

Há dias numa reunião descentralizada CML um cidadão dizia com ironia o seguinte a propósito do terminal de Alcântara:

"Se Lisboa vai ter mais contentores que habitantes proponho, que no símbolo de Lisboa, os corvos sejam substituídos por 2 belíssimos contentores."

Realmente ficava melhor.

Já agora na mesma reunião o vereador Manuel Salgado fez uma defesa no mínimo ridícula da construção do terminal de cruzeiros em Alfama justificando-o com o calado dos barcos que agora podem entrar mais no Tejo por serem mais baixos e com a vontade dos turistas que gostariam mais do terminal naquele sitio. O que não justificou foi a construção daquele enorme muro de betão nem o hotel a ser construído. Sobretudo deu para ver o seu empenho no projecto. José Sá Fernandes calou-se muito bem caladinho e dele nada se ouviu sobre o assunto.

Luís Serpa disse...

Há muito tempo que a APL anda à procura de uma forma de viabilizar a sua enorme, excessiva estrutura: é nesta perspectiva que devem ser analisados a maior parte dos seus projectos.

Agora, com a Mota-Engil conseguiu um aliado de peso. O que é triste -e é contra isso que temos de lutar - é ver o interesse do país a passar para segundo lugar.

Não esperava que o Público não desse, pelo menos, voz a um ou dois críticos do projecto.

Faz, obviamente, todo o sentido, construir um terminal de cruzeiros quando temos um que, por uma fracção do dinheiro que custa o outro, poderia ser adaptado às exigências actuais. Sobretudo se aos interesses do país e da cidade se sobrepuserem outros.

Anónimo disse...

Emigrai Senhores, Emigrai!

Deixemos este feudalismo para os iluminados que arruínam tudo o que temos de bom, em nome dos seus interesses pessoais.

Qualquer dia o povo reage...