11/09/2009

Vem aí mais um jardim "playstation"?





Resumindo e concluindo: podem ser uns magníficos designers e uns magníficos criativos, mas não entendem nem sabem fruir minimamente de um jardim.

11 comentários:

Correcção: disse...

Resumindo e concluíndo: são uns designers e uns criativos da treta.

Anónimo disse...

Como já comentei, estamos reduzidos à esperança de que o vandalismo mande toda essa quinquilharia de idiota para o lixo.

O que é bem provável, e mais: no caso, é até uma acção meritória, que poderá viabilizar uma recuperação aceitável do Jardim de Santos.

TF disse...

Prof. Dr. Arqº Paulo Ferrero: se o Sr. Prof. diz, quem somos nós para ousar sequer dizer o contrário! Nunca mais lhe dão a si o respeito e a consagração que merece, é indecente. Eu acho.

Anónimo disse...

não sejam fundamentalistas.

tanta coisa má e grave neste cidade para gastarem a vossa energia e atiram-se logo a isto?

Rui Mateus disse...

li com atenção o texto.

mais impressionante que a habitual e oca
verborreia a que os designers sempre recorrem para justificar o despejo de fundos públicos nas suas fantasias bem remuneradas, é o facto de não haver uma única palavra que contextualize o projecto na zona envolvente.

ou seja, estes designers urbanísticos de bolso conseguem convencer a CML a subsidiar generosamente um projecto destes sem que se perceba o impacto da iniciativa no contexto urbano em que se insere, ou vice-versa.

que o espaço seja diariamente frequentado por crianças embrigadas numa zona já por si fustigada por um excesso de "animação" não me parece irrelevante, mas estes desenhistas e os seus patronos municipais parecem acreditar que se pode implementar uma fantasia destas naquele local, com um inegável tom arrivista, como se nada existisse em redor para além das célebres lojas de design.

isto para não falar do facto de a CML sancionar a construção ilegal de estruturas de metal sobre árvores classificadas...

se houver alguém que queira juntar uns trocos para meter a CML em tribunal e impedir a execução deste "projecto", contem comigo.

Rosa disse...

Pensar os jardins, só pode trazer vantagens a todos: aos que se opõem e aos que desenvolvem projectos deste tipo. Este é um projecto que carece de discussão séria. Se é verdade que algumas das propostas não têm ponta por onde se lhe pegue, outras são, a meu ver, oportunas.

Por agora, só dois pequenos reparos: O Tree Carving (venha lá de onde vier) é talvez uma das práticas mais estúpidas que existe, é pena que seja referido quando se pensa num tema tão rico como árvores e comunicação. Quanto ao som, não posso deixar de citar um amigo - profundo conhecedor de jardins e principalmente de sons - que me disse um dia que visitava os jardins quando precisava de OUVIR o silêncio.

Paulo Ferrero disse...

Caro TF
Esqueceu-se do Eng.
Por isso fiquei ofendido;-)

Arq. Luís Marques da silva disse...

Mas sabem as diferenças entre jardins, praças, pracetas, largos e por aí fora? E porque não se dedicam estes senhores a fazerem experimentações noutros locais mais apropriados da cidade, zonas que estejam em evolução?
Porque têm que vir para aqui, para as zonas românticas, fazer as suas experiências?
Será porque estas zonas, são aquelas que já têm carisma próprio e que não precisam de ninguém para alcançar categorias superiores, ao contrário dos "artistas", que precisam delas como de pão para a boca, para se sobreelevarem e atingirem os píncaros da fama?
Como alguém disse e muito bem, é mais um caso em que "para renascer é preciso morrer"...

Anónimo disse...

Um arquitecto-paisagista que diz que no jardim de Santos "há árvores de nomes estranhos", de facto palmeiras e jacarandás são árvores com nomes estranhíssimos.

Um a-p que emprega termos estranhos cono "editar arbustos e plantas rasteiras." Ho! Ler: censurar.

Que quer aproximações "à artéria vibrante da vida urbana nocturna" - aquele percurso de tabernas contemporâneas "aos itinerários diurnos." Quando se devia é afastar sem contemplações o bando de mictantes do Jardim.


Um designer, Fernando Brízio que não sabe que não se pode construir num raio de 50 metros à roda de uma árvore calssificada, e promete uma casa de ferro à roda de uma das maiores árvores classificadas do jardim.

Um designer de som que não sabe que um ecossistema não comporta nenhum elemento artificial - e abusa, e arrasta a palavra pelos cabelos até a crucifcar no puro nao sentido de a aplicar ao som provindo de altifalantes.

Um designer de equipamento que em vez dos belos bancos românticos, propõe uma "conjugação invulgar" de betão e cortiça. Betão, ainda mais. Num jardim que devia ser um espaço de simplicidade e beleza,


Espero que este projecto não vá por diante, porque além do mais abre um precedente perigoso aos que querem "modernizar" à outrance, sem que lhes tivesse sido pedido.

E resta dizer que isto de realmente moderno nada tem: é cafeterizar o jardim, e como disse aqui alguém pôr "son et lumière" e espalhar a banalidade uns módulos isdto numa linguagem cheia de "vertentes".


Gonçalo de Castro

Anónimo disse...

ahahaha, o design está cheio de "vertentes". este projecto tem "vertentes" e "registos" bem palermas.

Anónimo disse...

Sinceramente espero que os vandalos deem rapidamente cabo daquilo tudo...Acho que eu proprio vou dar uma ajuda...