Parabéns!
01/03/2010
Lisboa escala da Volvo Ocean Race
Apesar de pensar que um evento repetível é preferível a um one off (ou pelo menos no qual a regularidade não está garantida) a cidade de Lisboa e a João Lagos Sport estão indiscutivelmente de parabéns. A VOR é um evento importante, tem um significado estratégico para Lisboa (mais do que os aviões, por exemplo) e, se for bem explorado, pode fazer muito pela indústria da náutica de recreio em Portugal.
Parabéns!
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4 comentários:
Concordo consigo, no entanto muita gente não vai gostar da interrupção do serviço da Transtejo.
Esperemos que a organização frete autocarros para substituir a interrupção nos barcos de carreira. Alias deveria ser obrigatória essa clausula, cada vez que se encerra ao transito uma via de comunicação.
Quando foi a F1 na Av. da Liberdade a Carris viu o seu serviço afectado, mas em contrapartida o metro aceitava os titulos de transporte válidos na Carris no percurso suprimido.
Para além disso, e talvez de maior importância, traz para a zona turistas que efectuam despesas acima da média, contribuindo para aumentar de forma significativa as receitas do sector.
É um evento de peso (e qualidade)que deve ser aproveitado ao máximo por Lisboa....
Quanto ao transtorno no estuário, podemos estar descansados, não haverá regatas no interior. A vela, mesmo a este nível, também já se tornou suburbana e as "in port races" serão ao largo da linha de Cascais ou da Caparica.
Quanto à amarração dos barcos, permito-me vaticinar uma operação milionária na Docapesca, baseada em valores caros ao turismo [ao uso por turistas, entenda-se] e não aos habitantes.
Fico contente por ter a Volvo cá, mas pergunto-me até quando irão os lisboetas assistir impávido à afectação da maior parte do orçamento a intervenções que visam o uso e o paisagismo turístico em vez de um projecto que sirva verdadeiramente quem cá vive e não quem cá passa e gosta de vistas limpas.
Falando de vela, e voltando a vaticinar, com estas estratégias de valor, teremos apenas um velejador em Londres 2012, se o João Rodrigues ainda quiser!
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