25/09/2013

Recordar é viver



E a Expo já chegou ao Areeiro. Tinha chegado ao Miradouro de Santa Catarina, à Ribeira das Naus, ao Terreiro do Paço, ao Intendente e agora chegou ao Areeiro. Ninguém a pára, à 'estética Polis', perdão, Expo.


Foto: Carlos Fontes

22 comentários:

Anónimo disse...

E não deixa de ser curiosa a diferença entre o cuidado mariquinhas dado à parte da praça que vemos na metade inferior da foto e o que se vê mais ao longe (uns lindos monos vermelhos e brancos, erva seca...)

Anónimo disse...

e nao ficou melhor que antes?
ou preferiam a praça com 3 filas para carro em cada canto como anteriormente?

Vera Espinha disse...

E a calçada à portuguesa foi-se.

Anónimo disse...

Anónimo das 9:35,

eu preferia uma intervenção cuidada, que tivesse em conta a envolvente e não fosse mais uma demonstração de pseudo-design e pseudo-funcionalidade. O que estava antes poderia ser mau e por isso dever-se-ia ter feito melhor.

Xico205 disse...

Os skaters ganharam uma nova praça.

José disse...

Está quase!

Em breve a "periferia" irá chegar ao centro histórico, rematando e consolidando assim a homogeneidade que se quer, ou seja, transformar Lisboa num subúrbio!

Europa? Não...
Norte de África!!

JJ disse...

Aleluia! Falam da estética "expo" como sendo negativa. Depreendo que talvez preferissem o que lá estava antes? Por vocês a doca dos Olivais era ainda um terminal de contentores, com indústrias, matadouros e o trancão um esgoto a céu aberto?

Anónimo disse...

JJ:

Demagogia barata?

Aqui não, sffv!

Anónimo disse...

JJ,
está a fazer-se de engraçado ou é totalmente genuina a estupidez?
Critica-se a estética expo em zonas consolidadas históricas, ou tem alguma dúvida que o tipo de tratamento urbanístico que se fez na Expo não é adequado a áreas mais antigas, inclusivé das décadas de 40, 50 e 60.
Já não é a primeira vez que intervém aqui com argumentos inquinados e a colocar palavras nas nossas bocas de forma a criar confusão e cortina de fumo. Páre com isso, seja mais adulto! Esse tipo de jogo serve-lhe de pouco. É que passa a imagem de aliterata.

JJ disse...

Não conseguem deixar de ceder à tentação de chamar os outros de estúpidos não é? É o vosso contraponto a quem tem opiniões diferentes.

Quanto à inclusão de elementos "inadequados" em áreas antigas, só vos digo uma coisa:

http://tinyurl.com/3qvk4ch

Obrigado.

Anónimo disse...

Chiça! Há gente que em se fazendo 10 estádios de futebol fica toda contente porque antes deles lá havia lixo. Por isso somos o que somos.

Anónimo disse...

http://www.landscapeinstitute.org/news/index.php/news_articles/view/open_city_debate_discusses_sterile_london/

insatisfação com a mudança não é um monopólio deste fórum, nem um problema único a Lisboa (ou ao Restelo...); acontece noutras cidades que são usadas como exemplo neste fórum...

Anónimo disse...

Aliterata.
Palavras caras, dizia-se quando eu era miúdo.
Explique por favor a visão e o projecto mais adequado aquele espaço.
Não sei se já tinha ouvido, que há mais de 50 anos, ali era o Tarrafal.
Só terras ou solos de quintas, quando a Cidade começava a subir da Praça do Chile.
Praça do Areeiro nunca assumiu plenamente o nome controverso de Sá Carneiro e assim o Tarrafal nunca teve um Projecto digno de um Largo ou Praça.
Assim, queira detalhar qual a melhor imagem, o melhor arranjo, face às envolventes, aos edifícios, à circulação automóvel, à mobilidade pedonal, etc.
Poderá ainda ter outro centro, ser lugar também de estada, ter elementos de água?
Poderá a Estátua do estadista ser deslocada para outro lugar mais emblemático?
Crítica construtiva e específica será sempre entendível.
Aguardamos. Sinceramente.

Anónimo disse...

Está muito lindo assim. E calçada à portuguesa é no Rio de Janeiro. Aprendam.

Anónimo disse...

Caro JJ,

diferença de opinião não é a mesma coisa que criar cortinas de fumo para nos chamar a nós de estúpidos. A primeira respeita-se, a segunda despreza-se.
Escolheu mal o seu exemplo: as "setas" de Sevilha na sua imagem, de autoria de Jürgen Meyer, foi e é uma obra muito contestada pelos Sevilhanos. Chamam-lhe "setas" que significa cogumelos, de forma depreciativa e, de facto, é obra para turista. Da mesma forma a Torre Cajasol gerou protestos e manifestações por parte dos sevilhanos. O exemplo é errado porque Sevilha tem vindo a pedonalizar grandes áreas, os arranjos das ruas são irrepreensíveis, não são contemporâneos como pode ver aqui com a Avenida da Constituicion:
http://en.wikipedia.org/wiki/File:Avenida_de_la_Constituci%C3%B3n.jpg
Vê, por acaso, candeeiros palito como aqui é moda? Cada vez há mais bicicletas, as fontes funcionam, as ruas são limpas e lindas, as pessoas saem à rua, os comerciantes protestaram pela pedonalização, como aqui e agora estão felicíssimos porque nunca tiveram tanta clientela. E tudo isto sei porque uma sevilhana mo falou, ainda há poucos dias.
Mais um mimo:
http://en.wikipedia.org/wiki/File:The_Fuente_de_Sevilla_fountain_at_the_Puerta_de_Jerez_square_%28a_tower_of_Hotel_Alfonso_XIII_building_in_the_background%29._Seville,_Andalusia,_Spain,_Southwestern_Europe.jpg

JJ disse...

Quando vejo essa estrutura em Sevilha, vejo coragem do pensamento fora da caixa, de arriscar e pensar à frente do tempo e do establishment. É o mesmo que construiu a pirâmide do Louvre, que idealizou a Sagrada Familia, que reconstruiu o Reichstag, que idealizou o primeiro arranha céus de nova iorque. Não vejo isso cá, e quando acontece é vilipendiado - o Pavilhão Atlântico era apelidadeo de "tampo de sanita" em 1998. Nuff said.

Anónimo disse...

Caro JJ,

as cortinas de fumo continuam! Não está, concerteza, a comparar nada do que de novo se fez em Lisboa com a Sagrada Família ou até com a malfadada pirâmide do Louvre. Mas, de novo, fala de uma cidade, Paris, onde há milhares de edifícios e bairros consolidados, respeitados, dignos e vaidosos em fazer cidade.
Pensar fora da caixa, em Lisboa, é hoje o que fazem quem ama o património, luta por ele, preserva com critério. Esses são a minoria. Os outros fazem as caixas, simplesmente, de betão e vidro!

JJ disse...

O debate é saudável. Já as palas são do século passado. Aprendam a perceber que o mundo é muito grande, que muda todos os dias e que as pessoas são muito diferentes umas das outras.

Anónimo disse...

Por favor, apresentem uma pequena alternativa de projecto à Praça do Areeiro.
Resumidamente, mas que se entenda.
Da circulação ao mobiliário.
O Blogue vai dar espaço a essa opinião.

Anónimo disse...

O debate é extremamente saudável, quando há debate e ânimo genuino de debater. Fazer uns comentários pretensamente ingénuos onde se põem palavras nas bocas de outrém não é debate, mas a sua antítese.
Caro JJ, mostra estar muito distraído ou, pior, incauto, em relação à situação actual do urbanismo porque este tipo de arranjos e aqueles que se fizeram na Praça do Comércio, Largo do Intendente, Ribeira das Naus, Adamastor sãos as palas dos nossos dias. E como as palas de outrora, o povo português gosta, apoia, adora. Como você, não é?

Anónimo disse...

Touché anónimo das 2:00

Sobre essas ultimas intervenções já não lhe convém dizer nada, não é caro JJ...

Quanto ao argumento sobre "as palas do século passado", bem; então eu também quero viver no século passado!
E se não puder ser aqui, que seja numa cidade que não "assassina" locais sensíveis com "intervenções invasoras"!

Olhe, vou viver para a zona dos Canais de Amsterdam ou então para os bairros adjacentes!
Uma Baixa/Chiado e uma Alfama cabem em uma das metades daquela área....
Com a diferença que lá está tudo preservado...

Ou então vou para as margens do rio Sena, ou para os Bairros de Marais,Batignolles,Montmartre,Butte aux Cailles, entre outros.
Que saudades...

Ainda posso abri algumas excepções nas áreas de Trastevere em Roma, ou nos bairros adjacentes do Campo de' Fiori, Piazza Navona,Via Veneto, etc.., etc...

E digo-lhe mais, para não dizer que sou muito selectivo, contento-me com uma cave ao pé do excepcional conjunto urbano da frente rio de Bordéus, o "Port de la Lune"!

Veja lá sr JJ, se, quando visitar estes locais, também não se esquece de caracterizar os habitantes de lá da mesma forma e com as mesmas expressões que utilizou para caracterizar os habitantes de Lisboa que defendem o seu património.


"Aprendam a perceber que o mundo é muito grande, que muda todos os dias e que as pessoas são muito diferentes umas das outras"

--------//-------
Está a falar de que pessoas?
Olhe que estas não pensam assim..

https://pt-br.facebook.com/photo.php?fbid=514178061991691&set=a.220046558071511.53294.209600022449498&type=1&theater

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Anónimo disse...

Eu sinceramente só gostava de saber com que é que vocês autores e fãs seguidores deste blogue ficam contentes... é que não gostam de absolutamente nada do que quer que se faça, NADA...
Esta até me parece uma intervenção bastante sóbria e decente com materiais de qualidade, numa zona da cidade que está num estado deplorável há longos anos, mas para vocês nada é suficiente... é muito fácil abrir um blogue e dizer mal até ao enjoo mas propor alternativas isso já é outra história... fico á espera do anónimo da praxe que me venha chamar de estúpido.

Francisco