19/12/2013
A calçada, essa horrível beldade
Paulo Ferrero e Viviane Aguiar têm posições diferentes sobre a importância da calçada portuguesa
Neste país faz-se tudo:
Desataram a partir a balaustrada da Igreja São Mamede, a reboque desse tal de plano de acessibilidade, imagino. Quem autorizou? Ou melhor, quem quer/quis saber?
CML aprova pagamento de derrapagem nas obras do Campo Grande
18/12/2013
E pronto, lá vão enfiar com 3-4 pisos em cima do antigo Palácio dos Cds. de Coculim:
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E pronto, o que esteve para ser em 2008 e não foi até hoje - http://cidadanialx.blogspot.pt/2008/06/et-voil-de-novo-cantando-e-rindo-de.html - já começou a ser. Há batalhas mais importantes do que esta, convenhamos, e como os moradores, também, parece que gostam do 'paquete' que vão construir em cima do antigo palácio e fábrica junto ao Campo das Cebolas, olhem, paciência, sempre se ganharam telhados em telha em vez dos terraços do primeiro projecto, hehe :-(
"A melhor vista que Lisboa pode ter" está ao abandono
In Público/P3 (16.12.2013)
Por Rui Gaiola
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Yeap. Simplesmente a 'coisa' vem de longe e é fácil rebobinar os últimos, digamos, 10 anos, em que a CML achou, 1º, que lá cabia e fazia sentido meter os serviços da CML de Alcântara (!), mas o resultado prático foi mais construção, que ficou em tosco, aliás, resto zero (ainda bem). Depois, mais recentemente (2009-2013) tentou levar para lá o comando da protecção civil e bombeiros (previsivelmente de saída da Av. D. Carlos), isso envolveria muito mais construção ainda e derrube de centenas de árvores e até piscina tinha (para instrução), e trânsito pesado por todo o lado, bem entendido. Resultado, zero (ainda bem). Só que ninguém quer pegar naquilo para restaurante ou uso ligado à restauração... e assim estamos, sendo que cada vez está mais estropiado. Que fazer?
17/12/2013
Voo directo da TAP Lisboa-Göteborg a partir de 2 de Julho.....
A boa notícia foi hoje publicada na página do Landvetter Airport. Este voo para além de ligar a segunda cidade da Suécia a Lisboa, tem ainda uma mais-valia nas ligações que a TAP oferece para a África e América do Sul.
Horário:
segundas, quartas, quintas e sábados
LIS 08.50 – GOT 12.35
GOT 13.20 – LIS 17.15
OBRIGADO TAP !!!!
COSTA QUER AUMENTAR TAXAS PARA QUEM FAZ BURACOS
Texto: Samuel Alemão
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Goodie. Mas proponho como limite mínimo uma taxa de 2.000 euros!
Paisagens de Lisboa enchem de cor o túnel pedonal de Alcântara
In Público (17.12.2013)
Por Marisa Soares
16/12/2013
Democracia Jovem
Os cartazes que colocaram a anunciar a sua festa de aniversário nada teria de censurável não fosse o facto de terem tido o chocante atrevimento de os colocarem por onde passaram (literalmente) e, claro, às dúzias para que nem um traseunte mais distraído passasse sem ver.
Devo acrescentar que as fotografias foram tiradas no último domingo, dia 15 de dezembro. A festa teve lugar no dia 9 de novembro!
O Coreto da Praça José Fontana. Quase sempre esta charmosa estrutura está grafitada, indiferentemente de haver um quiosque com esplanada mesmo ao lado que parece não incomodar clientes ou lojista. |
Pormenor onde se pode ver os cartazes da Juventude Comunista. |
Os portões do Liceu Camões não escaparam... |
O mercado também não! |
E até a paragem?! |
mail@jcp-pt.org
Como a morada destes senhores é exatamente na Avenida Duque de Loulé, ao lado dos lugares citados, pergunto-me porque não foram já limpar os "despojos da festa"? Ou esperam que seja o erário público a pagá-lo?
São estes os políticos que vão querer a nossa confiança, o nosso voto, no futuro?
Lisboa, Capital do Azulejo? Rua da Ilha do Pico
No rescaldo das comemorações dos 500 Anos do Bairro Alto
Ajudámos (Fórum Cidadania Lx) no que soubemos e pudemos, mas, desde já, três notas pessoais:
1. As comemorações dos 500 Anos seriam outra coisa, mesmo, se tivessem sido feitas só por CML e instituições oficiais, sem a intervenção entusiasta e obsessiva de 3 nomes fundamentais e individuais: Helena Pinto (Irmandade de São Roque) e Luis Filipe Paisana e João Filipe Guerreiro (AMBA).
2. Gostei particularmente das visitas à Igreja dos Paulistas, à Academia das Ciências, ao Museu Geológico, ao Tribunal Constitucional, ao Supremo Tribunal Administrativo, ao Liceu Passos Manuel e ao GOL, e dos recitais havidos nos Paulistas, de violoncelo, por Marco Pereira, e pelo Coro do Tejo.
3. Obrigado, António Branco Almeida, Virgílio Marques e Nuno Franco Caiado, pela ajuda (grande) na organização dos vários concertos e visitas! E a todos os cicerones que as valorizaram, sempre de forma gratuita!
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Escusado será dizer que a CML não foi minimamente correcta ao nem sequer responder aos nossos pedidos de visita ao Palácio Marim Olhão (talvez mais importante palácio do Bairro Alto, e que é propriedade da CML). Muita pena não ter sido possível abrir às comemorações o Convento de São Pedro de Alcântara.
URGENTE:Azulejos Arte Nova do Edifício Ventura Terra / R. Alexandre Herculano (IIP e Prémio Valmor) continuam a cair/COMO É POSSÍVEL, PISAL?!!
Dr. António Costa,
Exma. Sra. Vereadora da Cultura
Dra. Catarina Vaz Pinto
C.c. DGPC, UTL, Media
Vimos pelo presente apelar à intervenção URGENTE da CML no edifício da Rua Alexandre Herculano, nº 57, ao abrigo do Programa PISAL, no sentido de ser removido para depósito da CML o friso de azulejos Arte Nova que se encontra em sério risco de desaparecer por completo, uma vez que já se soltaram mais alguns azulejos nos últimos dias.
Independentemente do nosso apêlo de Outubro passado à DGPC, CML e Faculdade de Arquitectura da Universidade Técnica de Lisboa (http://cidadanialx.blogspot.pt/2013/10/apelamos-dgpc-para-agir-pelo-edif.html) não ter tido até ao presente nenhuma reacção de nenhum dos destinatários; somos a renovar esse apêlo no que toca ao friso de azulejos referidos, não só porque os mesmos ameaçam desaparecer na sua totalidade, empobrecendo este magnífico edifício classificado Imóvel de Interesse Público(Portaria 303/2006, DR de 27 Janeiro) e Prémio Valmor de 1903, e colocando em risco, obviamente, os transeuntes, mas porque consideramos que é tempo de se medirem os resultados práticos do Programa de Investigação e Salvaguarda do Azulejo de Lisboa (PISAL), até porque ainda não foi dado dado ao Fórum Cidadania Lx nenhum provimento aos nossos sucessivos pedidos de esclarecimentos (http://cidadanialx.blogspot.pt/2012/07/pedido-de-esclarecimentos-cml-sobre.html) sobre essa matéria.
Na expectativa, somos com os melhores cumprimentos
Paulo Ferrero, Bernardo Ferreira de Carvalho, Fernando Jorge, Irene Santos, Carlos Leite Sousa, José Arnaud, Luís Marques da Silva, Virgílio Marques, António Branco Almeida, Nuno Caiado, Júlio Amorim, Beatriz Empis, João Oliveira Leonardo
Pedido de esclarecimentos à CML sobre PISAL (Prog. Investig. Salvaguarda Azulejo de Lx)
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Chegados aqui, já com todos os 'prazos' ultrapassados, há alguma resposta a alguma das perguntas abaixo apresentadas e enviadas à CML em Julho passado?
Obrigado. (Agosto 2012)
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Lisboa, 3 de Julho de 2012Exmo. Senhor Presidente da CML
Dr. António Costa,
Exma. Senhora Vereadora da Cultura
Dra. Catarina Vaz Pinto
C.C. AML, Media, MNAzulejo, SOS Lisboa, Rede Santos Simões, Universidade Aberta, artistas e especialistas
Passados que estão cerca de nove meses sobre a aprovação do PISAL - Programa de Investigação e Salvaguarda do Azulejo de Lisboa (Deliberação n.º 623/CM/2011, de 9 de Novembro), da Comissão Municipal do Azulejo e do Conselho Consultivo do PISAL, somos a solicitar por esta via a V. Exas. um ponto de situação sobre o mesmo, isto é:
Tendo em conta o “cronograma” estabelecido no Relatório Final produzido oportunamente pelo respectivo Grupo de Trabalho (em anexo), e socorrendo-nos da própria documentação da CML, solicitamos um esclarecimento sobre o seguinte:
1. “Criação de procedimentos para o combate ao furto e delapidação do azulejo” – Esta acção estava prevista para o 1º semestre de 2012. Pergunta: Quais os procedimentos em concreto já criados pela CML? Que legislação/regulamentação foi feita?
2. “Intervenções de Conservação”, compreendendo “campanhas preventiva e curativa em azulejo do espaço público”. Prazo: até Jun. 2012. Pergunta: Quais as campanhas já feitas? Onde? Quando?
3. “Criação de um secretariado de atendimento público, sedeado no Departamento de Património Cultural, com telefone/e-mail”. Prazo: até Jun. 2012. Pergunta: Foi feito? Há registo de afluência do público? Qual o seguimento dado aos alertas/queixas apresentados?
4. “Elaboração de propostas de regulamentação Municipal de salvaguarda do património azulejar”. Prazo: 1º e 2º semestres de 2012. Pergunta: O que é que foi feito? Está em vigor?
5. “Elaboração de relatórios de diagnóstico para as áreas da Madragoa, Conde Barão; Bica, Bairro Alto, São Paulo, Baixa, Mouraria, Castelo e Alfama”. Prazo: 1º e 2º semestre de 2012. Pergunta: Exceptuando a Madragoa, já foi feito mais algum relatório? Está disponível ao público? Quais as suas conclusões?
6. “Elaboração da Carta Municipal de Intervenção Preventiva, …, com elaboração de programas de Conservação Preventiva e/ou Curativa…”, prevista 1º e 2º semestres de 2012. Pergunta: Já foi feita alguma coisa nesse sentido? Há alguma documentação disponível para consulta?
7. “…Preparar para publicação a Carta Municipal do Azulejo, a Carta de Risco e o Guia da Azulejaria da Madragoa. Preparar o Maunual de Boas Práticas e o Caderno da Azulejaria...”. Acções previstas para 1º e 2º semestres de 2012. Pergunta: Já foi feita alguma coisa nesse sentido? Há alguma documentação disponível para consulta? E para os outros bairros?
8. “…Acções de formação para técnicos PISAL … formação de técnicos municipais como fiscais, polícia municipal e bombeiros, …”, previstas para 1º e 2º semestres de 2012. Pergunta: Quando e quantas já foram feitas? Quantos quadros foram formados?
9. “Elaboração da Carta Municipal do Azulejo em Espaço Público … Madragoa, Conde Barão, Bica, Bairro Alto, São Paulo, Baixa, Mouraria, Castelo e Alfama”, prevista para 1º e 2º semestres de 2012. Pergunta: Já foi feita? Está disponível para consulta?
10. “Elaboração da Carta de Risco para Madragoa, Conde Barão, Bica, Bairro Alto, São Paulo, Baixa, Mouraria, Castelo e Alfama”, prevista para 1º e 2º semestres de 2012. Pergunta: Já foi feita? Está disponível para consulta?
11. “Promoção de parcerias nacionais e internacionais…”, previstas para 1º e 2º semestre de 2012. Pergunta: Para além das parcerias já a decorrerem com a Polícia Judiciária (Projecto S.O.S. Azulejo) e com a Rede Santos Simões/ Universidade Aberta, que outras parcerias foram já estabelecidas?
Independentemente das questões já levantadas, solicitamos também um esclarecimento sobre:
12. Considerando que não se pode cingir o património azulejar de Lisboa aos bairros mencionados, muito menos à Madragoa – basta lembrarmo-nos do vasto património azulejar de finais do séc. XIX e já do séc. XX, que ainda existe em bairros como Campo de Ourique, Lapa, Bairro dos Açores, Bairro Camões ou nas Avenidas Novas, quando é que a CML pensa integrar estas zonas no PISAL?
13. Considerando que a CML, previsivelmente, não terá quadros suficientes para levar por diante, em tempo útil, semelhante levantamento, porque não recorre a CML à contratação de estudantes e/ou jovens e/ou reformados, que pelo seu grau de interesse pelo tema e/ou formação mínima comprovada, possam levar por diante essa tarefa?
14. Considerando que tão grave quanto o património azulejar de fachada e/ou de espaço público são o vandalismo e o saque da azulejaria de interiores, quando é que a CML decide fazer alguma coisa por este património, designadamente inventariando desde já os interiores dos organismos públicos e, por via de um protocolo com a associação de proprietários, por exemplo, aceder livremente aos edifícios propriedade privada?
15. Considerando que continuam em bom ritmo as operações de “reabilitação urbana” por via da demolição integral de interiores, quando não também de fachadas, não raramente enriquecidos por azulejaria rica, sobretudo alusiva à Arte Nova (vide demolições recentes em Campo de Ourique, Lapa e nas Avenidas Novas), qual o impacto de facto do PISAL em termos de alteração de procedimentos a nível da Gestão Urbanística? Ou seja, quando determinado projecto é aprovado, e se se levar por diante a demolição, os azulejos são inventariados? Por quem? São recolhidos exemplares? De que forma? Há acompanhamento de técnicos especializados (LNEC, etc.)? São armazenados onde? Serão repostos se a nova construção o permitir? Em termos de RMUEL e regulamentação afim, onde está vertida a preocupação da CML em termos de inventariação, salvaguarda e reposição de azulejaria?
16. Quando decorre um roubo de azulejos, e o mesmo é denunciado por munícipes junto da CML/Polícia Municipal, quais os procedimentos a desencadear pela CML? Há algum ponto de situação que nos permita avaliar a parceria CML/S.O.S. Azulejo?
17. Quais as iniciativas desencadeadas pela CML junto da Assembleia da República para que, finalmente, seja aprovada legislação nacional sobre o mercado de antiguidades, a fim de se evitar a purga que o país atravessa em termos de roubo e tráfico do portuguese tiles (e o mesmo se aplicar à Arte Sacra)?
18. Em relação ao “Banco de Azulejos”, para quando a inventariação completa do acervo existente nos depósitos da CML? E para quando a existência de um verdadeiro banco de azulejos, capaz de municiar a reposição de azulejos em falta e/ou susceptíveis de serem fabricados?
19. Em termos de classificação de azulejaria, quais os processos de classificação já encetados pela CML? Estão disponíveis ao público? Onde? Quais as zonas e/ou épocas abrangidas? Foram considerados os azulejos de interiores? E os azulejos publicitários? Os de espaço público?
20. Em termos de apoio às actividades artísticas e económicas, quais as medidas já levadas a cabo pela CML no sentido de apoiar a criação de fábricas/ateliers/artistas de azulejaria? (Por exemplo, seria oportuna e decisiva uma empreitada de reprodução dos lambris de azulejos em falta e da faiança vandalizada no "canal" monumental dos jardins do Palácio Nacional de Queluz...)
Em conclusão, em que medida é que o PISAL está a cumprir, passados que estão 9 meses desde a sua aprovação formal, o seu objectivo, i.e.,estudar e salvaguardar o azulejo, “investigando”, “registando”, “prevenindo”, “regulamentando”, “sensibilizando”, “formando” e “divulgando”?
Na expectativa, subscrevemo-nos com os melhores cumprimentos
Bernardo Ferreira de Carvalho, António Branco Almeida, Luís Marques da Silva, Júlio Amorim, Virgílio Marques, Carlos Moura, João Oliveira Leonardo, António Sérgio Rosa de Carvalho e José Morais Arnaud
Mesmo aos 500 anos o Bairro Alto não pára de se reinventar
Por ANDRÉ VIDAL e CAMILO SOLDADO
13/12/2013
12/12/2013
Campanha para fazer réplica do lustre de néons do Odéon:
11/12/2013
Ainda os loteamentos para 3 ex-HCL (3) :
Sobre os Capuchos, e reconhecendo que há que demolir bastante, a verdade é que património ali não é só o que está classificado, i.e., igreja e antigo convento, palácio Melo (C: azulejos e escadaria…), pelo que não se pode aceitar demolições de, por ex., os edifícios da escola de enfermagem Artur Ravara (A) e a actual farmácia (B)? (fotos aqui). Por outro lado, parece-me construção a mais em volta do corpo conventual, reduzindo não só este a uma ‘ilha’, mas elevando as cérceas do lado da Luciano Cordeiro desnecessariamente. Para quê tanta construção, ainda por cima monótona?
Ainda os loteamentos para 3 ex-HCL (2) :
Já sobre Santa Marta, que continuo a achar ser o melhor de todos os projectos, de longe, aquele edifício no topo norte do lote vai ensombrar completamente parte significativa da Travessa de Santa Marta, e o topo sul da Rua da Sociedade Farmacêutica, também. 'Ícone' para ser visto do alto do Parque Eduardo VII? É desnecessário. Diminua-se o edifício em 3 pisos, s.f.f. porque o resto do projecto está bastante bom: os espaços verdes serão muitos, o hotel pode perfeitamente ocupar a zona do convento, desde que continuem como locais sem restrições ao público, a igreja, a sacristia e o claustro, evidentemente. Além disso, arrasam com o edifício das consultas externas que é um mono dos anos 80.
Ainda os loteamentos para 3 ex-HCL (1) :
Sobre São José, e independentemente da nova construção (em área e altura) projectada que me parece demasiada, há 3 pontos esquisitos:
A-Deitar abaixo o edifício do Instituto Medicina Legal, de Leonel Gaia, para quê???
B-O maior dos torreões (MN) da muralha fernandina, e hoje com construção (ilegal) em cima (!!!) é dado como com nova construção ... legal. Como é possível?
Por fim, C-São Lázaro. Não consta do loteamento, porquê? Para entrar projecto autónomo?
No debate sobre o futuro da Colina de Santana foram muitas as vozes contra o fecho anunciado dos hospitais
Por INÊS BOAVENTURA
Acesso à Torre de Belém melhorado com novo passadiço
Por ANDRÉ VIDAL
«Estrutura é feita de madeira e substitui antigo passadiço de metal.»
Boas notícias das Necessidades!!!!
«A Tapada das Necessidades e os lisboetas estão de parabéns com o fim das bem conseguidas obras de restauro da Estufa Circular, Casa do Fresco e Muro de Suporte de Terras, levadas a efeito pela Câmara Municipal de Lisboa.»
Reportagem fotográfica, por Pinto Soares, em Grupo dos Amigos da Tapada das Necessidades.
10/12/2013
Projectos para a Colina de Santana em debate na Assembleia Municipal de Lisboa
09/12/2013
Calamidade Patrimonial
Diz-se, de nós, que somos um país de brandos costumes. Discordo! Somos, antes, um país de maus costumes, e estes nada têm de brando.
O que se fez com o Instituto Câmara Pestana, que leva o nome do bacteriologista português de renome internacional, é um crime de lesa-património e serve este artigo para nomear, com a vossa colaboração que agradeço desde já, os responsáveis diretos por este horror, já que os indiretos somos todos nós que desenvolvemos uma sociedade totalmente indiferente à verdadeira valorização do património, salvo alguns líricos que andam por aqui e não nos lugares de decisão.
Vejam algumas imagens:
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Caminhando pela Rua de Câmara Pestana ... ou saindo do Elevador do Lavra, Monumento Nacional... |
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...somos presenteados com estes "objetos" abjetos! |
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Algumas perspetivas que se podem apreciar: o comentário fica ao vosso cargo. |
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Estes foram os arquitetos que riscaram este horror. |
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Presidente da CML - Reitor da Universidade de Lisboa - Demais intervenientes |
Ribeira das Naus mete água?
Campo Grande (Norte) está melhor mas podia estar mais:
Ainda há pormenores a recuperar neste lado Norte do Campo Grane (a Sul ainda está na mesma...), começando pelo ilhéu do lago (o Caleidoscópio ainda está na mesma) e pelo edifício da respectiva cafetaria, faltando ainda recuperar o par de cavalos que ornamentam a ponte; mas, desde já os parabéns nesta intervenção no ilhéu, pois reconfigurou-se a ponte de acordo com o projecto de Keil do Amaral, o que se agradece:
Contudo, não há bela sem senão, e o 'mobiliário urbano' que agora lá está (candeeiros, bancos e bebedouros) nada tem que ver com o projecto de Keil do Amaral. E se aos candeeiros ainda se pode aguentá-los, já os bancos são mesmo do pior dos gostos, por certo de catálogo baratucho e são impossíveis de roubar, pois estão enterrados no piso (já agora, para onde terão ido os suportes dos bancos que lá estavam?!), mas inadequados àquele Jardim:
Mas pior, pior, muito pior, é/foi a substituição dos bebedouros do projecto de Keil do Amaral, pelos exemplares pífios, tipo Ikea, que lá puseram. Que falta de gosto, credo. Isto passou pelo crivo dos responsáveis, ou assinaram todos de cruz?
E agora?!!