20/07/2007

os nossos jardins em dia de eleições - 3




Imagens do "JARDIM" da placa central da Praça de Londres (que de Londrino não tem nada como já se percebeu pelas imagens!).

Um dos espaços verdes criados pela CML na década de 50. Não se percebe como é que um jardim localizado numa zona rica da cidade pode ter chegado ao estado de abandono terceiro-mundista:

- grandes quantidades de lixo (incluíndo mobiliário abandonado);
- relvados e plantas mortas (incluíndo um cipreste);
- bancos de jardim destruídos e com falta de manutenção;
- pavimentos com buracos (incluíndo um com 1 metro de diâmetro);
- dejectos (de origem humana e canina) em vários locais.

Não é pois de admirar que, o que resta deste jardim, só já atraia sem-abrigo, mendigos e toxico-dependentes. Encontrei várias "camas" improvisadas de cartão canelado. Também é popular com alguns proprietários de cães uma vez que podem, sem constrangimento, não recolher os dejectos caninos.

Porque se abandonou a manutenção do Jardim da Praça de Londres?

5 comentários:

Carlos Medina Ribeiro disse...

Na minha rua, a CML varre o lixo todos os dias, e fá-lo bem. Pouco depois está tudo na mesma, sobressaindo as folhas de jornais gratuitos - precisamente porque o são, não se lhes atribui valor.

Estive em povoações na RFA onde as pessoas são responsáveis pela limpeza dos passeios em frente aos seus prédios. E há terras onde os moradores "apadrinham" os jardins que têm à porta.

Mas estamos a falar de um nível de civismo de que estamos muito longe, e de um amor à terra que por cá não há - e, se calhar, nem pode haver, pois a maioria de quem anda em Lisboa não mora nela nem nela nasceu.

Anónimo disse...

Lisboa está um vómito

Anónimo disse...

Mas não é preciso nascer e viver no lugar para se ser educado e cuidar do espaço que é de todos.

Estive num dos jardins da nossa cidade este fim-de-semana - onde existem placas a proibir que os cães andem sobre o relvado - mas foi impossível fazer aquilo que se faz nas outras cidades da europa, sentar-me, descansar, usufruir do espaço verde. O relvado embora bem cortado apenas serve para os cães fazerem tudo o que lhes apetece e os seus donos observam-nos, babados e despreocupados... de trela na mão.

Anónimo disse...

Concordo com o comentário do Carlos Medina Ribeiro. E embora também concorde que a educação e o civismo nada tem a ver com o facto de se nascer ou não no local onde se vive, a verdade é que parte da população da cidade só cá está para juntar o dinheirito para construir a casita lá na terra, e pouco se preocupa se a cidade está limpa ou suja.

Anónimo disse...

Sim.....quem gosta e admira o sítio onde nasceu e cresceu, não o maltrata.....

JA